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SOS RIO GRANDE DO SUL
Novo fenômeno climático destrói casas e estabelecimentos e ajuda ainda é necessária
A ajuda aos moradores do Rio Grande do Sul continua! O Instituto Nacional do Seguro Social disponibilizou 78 agências para receber as doações, que serão destinadas ao Rio Grande do Sul, que ainda padece com as fortes chuvas. No último sábado, por exemplo, um fenômeno conhecido como "microexplosão" ocorreu na cidade de São Luiz Gonzaga. De acordo com o levantamento da prefeitura, cerca de 1.200 residências, quatro escolas, dois postos de saúde, o prédio da Secretaria Municipal da Saúde, o Museu Arqueológico e diversos estabelecimentos comerciais foram destelhados por ventos fortes e queda de granizo.
"Nossa ajuda não se limita à reconstrução de agências da Previdência, mas também ao atendimento à população. A antecipação do calendário de pagamento, por exemplo, continuará sendo feito até que se declare o fim do estado de calamidade pública", explica o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Além disso, uma parceria com os Correios, para fins de auxílio no armazenamento, no galpão da instituição localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no Distrito Federal, estão armazenados 27 paletes de doações destinadas ao Estado do Rio Grande do Sul.
Quem quiser doar pode buscar uma das Agências da Previdência Social (APS) distribuídas pelo país. Ou ainda as mais de 10 mil agências dos Correios do Brasil para serem transportadas, gratuitamente, para a Defesa Civil no Rio Grande do Sul. Confira onde entregar as doações acima de 300kg e abaixo de 300kg.
Em Brasília, a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) além de receber as doações transporta os itens para o Rio Grande do Sul em carretas próprias, as chamadas Carretas Solidárias. O endereço para entrega dos donativos é no Setor Comercial Sul (SCS), quadra 6, bloco A, lojas 10/11, na Asa Sul.
O que doar
Água potável, alimentos não perecíveis, absorventes, fraldas infantis e geriátricas, kits de saúde bucal (com pasta e escova), lenços umedecidos, pomada para assadura, sabonetes, repelentes e outros itens de higiene. Os produtos devem estar fechados e o doador precisa se atentar à data de vencimento.
Produtos de limpeza, como esponjas, vassouras, rodos e sabão em pó, também devem ser novos. Além disso, ração para animais (como cães, gatos, bovinos e equinos, por exemplo) e milho para aves e outros animais.
Crise econômica
O temor agora é que a região passe por uma crise econômica prolongada no setor pesqueiro (Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço), e nas plantações das comunidades indígenas, afetando a agricultura da região.
Entre os programas desenvolvidos pela Conafer, alguns terão um papel preponderante na recuperação da Região Sul quando as águas dos rios baixarem. Entre eles estão: o programa +Pecuária, que visa o melhoramento genético de gado e o projeto Replantar, que trata da recuperação de áreas degradadas para que elas voltem a ser produtivas.
Entenda o fenômeno da microexplosão
A microexplosão é um fenômeno que pode ocorrer quando existem tempestades intensas com muitas descargas elétricas, granizo e muita água na sua base.
Quando a nuvem não suporta mais a quantidade de água, ela “despeja” toda essa quantidade significativa de chuva em direção ao solo, fazendo com que ocorra muita precipitação em pouco tempo, geralmente sendo acompanhada de rajadas de vento que podem chegar a 150km por hora, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
Balanço até 18 de junho
- Municípios afetados: 478
- Pessoas em abrigos: 10.485
- Desalojados: 388.781
- Afetados: 2.398.255
- Feridos: 806
- Desaparecidos: 37
- Óbitos confirmados: 177
Martha Imenes/Ascom
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