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INSA/MCTI realiza pesquisas com a utilização de microrganismos benéficos em sementes
Plântula de Catingueira se desenvolvendo com presença de Trichoderma harzianum - Foto: Thiago Ferreira
A utilização de microrganismos benéficos como agentes de tratamento de sementes é considerada atualmente como uma tecnologia limpa, sustentável e barata para promover a produção vegetal. Já bastante difundida em relação às espécies florestais como o Pinus spp., usado na indústria madeireira, por exemplo, essa tecnologia ainda é pouco aplicada em pesquisas realizadas no âmbito do Semiárido brasileiro e da produção florestal sustentável. Estes microrganismos podem favorecer a resistência de plantas a estresses de origem biótica (seres vivos como os microrganismos que atacam as plantas, por exemplo) e abióticas (temperaturas altas, por exemplo).
Pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Sementes do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI), ligado a pesquisa na área de Desertificação e Agroecologia, têm sido realizadas a fim de produzir tecnologias inovadoras que possam dar suporte à produção florestal de espécies da Caatinga, por meio da utilização de técnicas de tratamento de sementes com o uso de agentes microbianos. Principalmente com a utilização de isolados de Trichoderma e Bacillus, gêneros fúngico e bacteriano, respectivamente, que apresentam características ecológicas benéficas aos vegetais.
Para o pesquisador bolsista/PCI responsável pela pesquisa, Dr. Thiago Ferreira, esse trabalho promove a produção vegetal por meio de tecnologias sustentáveis e é uma importante tomada de decisão para o desenvolvimento do Semiárido brasileiro.
Maiores informações sobre os experimentos em sanidade de sementes da Caatinga podem ser visualizadas junto ao referido pesquisador através do e-mail thiago.ferreira@insa.gov.br.
Pesquisador responsável: Aldrin Peréz