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INSA/MCTI organiza Workshop em alusão ao Dia Mundial do Solo
Em 2022 o tema “Solos: Onde a alimentação começa” marca a comemoração instituída em 5 de Dezembro pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação para celebrar o Dia Mundial do Solo. A data busca expandir a conscientização sobre a necessidade de manter os ecossistemas saudáveis e garantir o bem-estar humano.
Para o evento, o Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI) organizou na terça-feira, dia 6 de Dezembro, um Workshop com alunos do curso de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba, Campus Lagoa Seca. O objetivo da ação, realizada na Estação Experimental Professor Ignácio Salcedo, foi aprofundar a compreensão dos estudantes sobre a origem e os processos de formação dos solos, além de apresentar um panorama das análises que permitem identificar suas características.
Ao longo do dia os visitantes puderam conhecer algumas das atividades associadas às Linhas de Pesquisa desenvolvidas pela área de Solos e Mineralogia do INSA/MCTI. Os pesquisadores bolsistas Rodrigo Macedo e Letícia Moro conduziram demonstrações dos métodos de coleta de amostras em campo, ligados aos estudos pedológicos e de fertilidade, que se concentram na análise da origem, classificação e propriedades do solo.
Alunos conheceram algumas das atividades da área de Solos e Mineralogia do INSA/MCTI. Fotos: Daiana Refati e Renally Amorim
O grupo também foi recebido nas instalações dos Laboratórios de Microbiologia, de Química e de Física do Solo, localizados no Complexo Celso Furtado. Lá os bolsistas PCI Érica Lambais, Kalline Carneiro e Raimundo Araújo apresentaram a estrutura dos laboratórios e os equipamentos utilizados para a realização das principais análises de solo.
A turma também discutiu como a produção do conhecimento sobre a caracterização dos solos auxilia na identificação e valorização dos serviços ecossistêmicos prestados por eles. Entre diversas funções que recursos naturais, como o solo, exercem para a manutenção da qualidade de vida da população do Semiárido está a ação como “filtro natural”, que retém substâncias poluentes, fundamental no combate à contaminação de corpos d’água.
Pesquisador responsável: Alexandre Bakker