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Fermentação brasileira exclusiva do Semiárido Brasileiro
No Brasil, o terroir do Semiárido Nordestino possui qualidades únicas, com as quais o Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI) quer desenvolver um fermento autóctone, ou seja, particular daquela região. Com um investimento federal da ordem de R$ 6,6 milhões, o objetivo é melhorar a qualidade, a produtividade e a competitividade da produção de leite e derivados do semiárido.
De acordo com a diretora do INSA/MCTI, Mônica Tejo Cavalcanti, a ideia é que esse fermento tenha elevada concentração de células viáveis e de baixo custo, preservando a biodiversidade do semiárido a partir do isolamento e da aplicação de um micro-organismo que possa ser usado como fermento em produtos lácteos.
“Uma coleção de lactobacilos nativos isolados de leite e produtos lácteos e selecionados com base em propriedades probióticas e tecnológicas foi gerada em projetos recentes da Embrapa Solos. No entanto, para que as estirpes selecionadas, hoje mantidas em coleções da Embrapa, alcancem o mercado brasileiro de fermentos láticos, é necessária a otimização dos parâmetros de produção dos fermentos láticos e dos testes de aplicação em alimentos”, avalia a diretora.
Com informações de G1 - SP