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Avanços da Agroindústria no foco de novo núcleo do INSA
- Foto: WDS Melo
Na semana em que se comemora o Dia Internacional do Agricultor Familiar e o Dia do agricultor, o Núcleo de Ciência e Tecnologia dos Alimentos do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), coordenado pela pesquisadora Maristela Santana, irá inaugurar uma série de lives intituladas “Casa de Farinha: Avanços da Agroindústria no Semiárido”. A primeira delas será na quarta-feira, dia 28 de julho, às 14hs com a participação do pesquisador Geraldo Eugenio de França do Instituto Agronômico de Pernambuco com o tema “Agroindústria e Agricultura Familiar no Semiárido Brasileiro”.
Nas próximas lives, especialistas e pesquisadores convidados e do INSA irão refletir sobre temas fundamentais do setor, tais como segurança alimentar e nutricional; plantas alimentares não-convencionais e sustentabilidade 4.0 na agroindústria com foco no Semiárido brasileiro, além da integração dos núcleos do INSA com a agroindústria.
Paralelamente a essas ações, os colaboradores do Núcleo de Ciência e Tecnologia dos Alimentos estão alinhando uma série de trabalhos para o segundo semestre de 2021. Os projetos de pesquisa abordam, entre outros temas, o diagnóstico da agroindústria do Semiárido; o processamento das frutas e raízes; a segurança alimentar e nutricional no Semiárido e as análises físico-química e nutricional de alimentos da região.
Desde o ano passado, o INSA está ampliando a sua área de atuação para tratar das diferentes questões do Semiárido brasileiro como as inúmeras atividades do setor da agroindústria. Para desenvolver as pesquisas e ações, o núcleo irá trabalhar a partir das potencialidades da agroindústria na perspectiva de contribuir com a transformação dos indicadores sociais, educacionais, ambientais e de saúde pública. Historicamente, o contexto da segurança alimentar e nutricional da região está associado a um processo estrutural de heterogeneidade de culturas que sofrem com a susceptibilidade de condições meteorológicas e, por conseguinte, a sazonalidade irregular da produção.
Dessa forma, Maristela Santana afirma que "conhecendo as características nutricionais da população e dos rebanhos, as possibilidades de transformação e agregação de valor dos produtos existentes (e desenvolvimento de novos) e gerando sustentabilidade nas unidades transformadoras destes produtos agrícolas, é possível desenvolver pesquisa e fortalecer o setor agroindustrial na região, gerando dados que possam subsidiar políticas públicas, desenvolvimento tecnológico e inovação”.
Pesquisadora responsável: Dra. Maristela Santana