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Artigo investiga os efeitos da desertificação nos fluxos de água e carbono no Semiárido
O semiárido brasileiro apresenta escassez física de água e elevadas irregularidades sazonais e interanuais de precipitação, sendo conhecida como região com secas periódicas. Essa região é coberta principalmente pelo bioma Caatinga, reconhecido como Floresta Tropical Sazonalmente Seca (SDTF). A disponibilidade de água do solo impacta diretamente o o funcionamento do ecossistema, caracterizado pela baixa fertilidade e esparsa cobertura vegetal durante a estação seca, tornando-se um ecossistema frágil e vulnerável às variações climáticas. Adicionalmente, esta região tem sofrido vários agravos devido as atividades antrópicas ao longo dos séculos, o que resultou na degradação severa de extensas áreas, agravando os impactos das variações climáticas e a susceptibilidade à desertificação.
Tendo em vista essa problemática, o artigo "Efeitos da desertificação nos fluxos de água e carbono e sequestro de carbono no semiárido brasileiro", desenvolvido por Aldrin M. Perez-Marin, Michele L. de Oliveira, Carlos A.C. dos Santos e Gabriel de Oliveira, publicado na revista Science of Total Environment, buscou investigar a dinâmica dos fluxos de água e carbono durante quatro anos (2013–2016) usando medições de covariância turbulenta (CE) em duas áreas da Caatinga (Caatinga densa (DC) e Caatinga esparsa (SC) que sofreram pressões antrópicas.
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