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Artigo com experimentos sobre solarização é publicado por pesquisadores do INSA/MCTI
À esquerda, experimento de solarização. À direita, cacto com invasoras. - Foto: Carlos Cassimiro
Na busca por soluções mais sustentáveis e com baixo custo para a manutenção da coleção botânica do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), os pesquisadores das áreas de Biodiversidade, Desertificação e Agroecologia, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, investiram em um estudo a partir de experimentos voltados ao controle de plantas daninhas presentes no solo utilizado para composição do substrato das suculentas mantidas em vaso. Esse estudo gerou um artigo publicado em julho de 2021 na Revista Gaia Scientia, intitulado “Efeito da solarização do solo no controle de ervas espontâneas em uma área de Caatinga na Paraíba, Brasil”.
O experimento teve por objetivo buscar uma solução mais barata, sustentável e acessível para contornar o problema das plantas invasoras na coleção do INSA, no Cactário Guimarães Duque. Foi estimulado através do conhecimento prévio da existência de mais de 50% de ervas daninhas que são maléficas ao solo em culturas agrícolas, por competição ou por liberação de substâncias alelopáticas. Estas plantas invasoras também são um dos problemas enfrentados na manutenção do acervo no Cactário, o qual vem sendo controlado de forma sustentável, utilizando-se herbicidas naturais e outros produtos desenvolvidos no instituto, porém não apresentam o efeito desejado. Contudo, o método de solarização mostrou potencial utilidade para esse controle biológico, podendo ser uma opção adotada na coleção.
Ao utilizar a radiação solar abundante no local, promovendo elevação de temperatura da camada do solo experimental a níveis letais para as sementes, estruturas vegetativas das plantas ou microrganismos ali contidos, o resultado mostrou-se positivo para um dos experimentos. Isto é, a técnica de solarização com lona plástica de polietileno transparente aplicada durante 45 dias nas condições edafoclimáticas locais conseguiu inibir totalmente a emergência de ervas espontâneas no solo.
O artigo na integra está no link.
Pesquisadora responsável: Fabiane Costa