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CICLO DE PALESTRAS
Anfíbios e áreas úmidas serão o tema do próximo encontro do Ciclo de Palestras 2023
O Brasil é o líder mundial em diversidade de anfíbios, com aproximadamente 1.200 espécies, que além do papel essencial na cadeia alimentar, ajudam no controle de vetores de doenças e têm até usos medicinais.
E assim como os humanos, os anfíbios necessitam das áreas úmidas para sobreviver. Porém, cerca de 21% desses ecossistemas já foram perdidos mundialmente, incluindo muitos no Brasil, afetando a conservação da biodiversidade e também a manutenção dos estoques de água, o equilíbrio climático e o fornecimento de alimentos.
A aproximação humana e a conversão para áreas agrícolas são umas das principais causas. No Pampa, bioma encontrado no sul do país, áreas úmidas são comumente cercadas por pecuária extensiva, agricultura intensiva e reflorestamento com árvores exóticas. Esse cenário vem crescendo também no Pantanal mato-grossense, que perdeu 30% da superfície de água nos últimos 30 anos, segundo o levantamento do MapBiomas.
Logo, a conservação em paisagens produtivas é uma das prioridades para proteção de anfíbios, mas são muitos os desafios políticos e científicos para a adoção de práticas sustentáveis.
Se interessou pelo assunto? Então, no dia 24 de agosto, às 16h, no Auditório do INPP, no campus da UFMT em Cuiabá, participe da palestra “Anfíbios e áreas úmidas: aterrorizantes ou aterrorizados?”, ministrada pelo Doutor em Biologia e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), Leonardo Moreira, que desenvolve estudos em conservação e manejo de vida silvestre, principalmente em anfíbios e répteis.
A conferência é aberta à comunidade acadêmica e sociedade em geral e faz parte do Ciclo de Palestras 2023 Wolfgang J. Junk, promovido em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).