Outros Tratamentos
OUTROS TRATAMENTOS
26/05/2021
A ANVISA autorizou, nesta terça-feira (25/05), testes do soro anti-covid em seres humanos. Os testes em humanos irão verificar a segurança e a eficácia do soro contra a COVID-19. O produto, desenvolvido pelo Instituto Butantan, será usado em pacientes infectados pelo novo coronavírus a partir das próximas semanas. Será a primeira vez em que humanos receberão esse soro. O soro foi obtido a partir de isolados do novo coronavírus de materiais coletados de um paciente brasileiro infectado. O vírus foi cultivado em laboratório, inativado por radiação e submetido a vários testes em camundongos, para assegurar que não traria riscos. O vírus inativado foi então aplicado em cavalos, para que esses animais produzissem anticorpos. O plasma resultante foi coletado e processado pelo Butantan gerando o soro. O material será utilizado em pacientes com infecção recente e alto ou altíssimo risco de doença grave pelo novo coronavírus. O objetivo da pesquisa é verificar a segurança, apontar a dose mais apropriada e descobrir a eficácia do soro em pacientes com quadro inicial de sintomas de COVID-19 (25/05/2021). Fonte: G1
24/05/2021
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o estudo clínico do primeiro medicamento à base de células-tronco para o tratamento da COVID-19, o COVI-MSC TM, desenvolvido pela empresa americana Sorrento Therapeutics. No Brasil, a empresa é representada pela Synova Pesquisa Científica. O estudo autorizado é de fase 2: os pesquisadores vão testar a segurança, a tolerabilidade e a eficácia no tratamento do desconforto respiratório agudo causado pela COVID-19. A previsão é de que haja 100 voluntários para os testes (21/05/2021). Fonte: ANVISA
O Hemorio inicia nesta semana a coleta de plasma (parte líquida do sangue) de doadores que tenham recebido as duas doses de vacina contra a COVID-19, há pelo menos 14 dias. O plasma coletado será usado em estudo inédito denominado Immuneshar, que vai testar uma nova opção de tratamento contra o SARS-CoV-2. O material será aplicado em 380 pacientes maiores de 40 anos, que tenham confirmado a infecção pelo coronavírus, que estejam no máximo no terceiro dia de sintomas, sem necessidade de internação hospitalar e que concordem em participar da pesquisa. O estudo será feito em conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), SES-RJ, Hospital Virvi Ramos (RS), Secretaria Municipal de Saúde de Caxias do Sul e Universidade Feevale (RS). De acordo com o Hemorio, a técnica de usar o plasma convalescente, também chamado plasma hiperimune, foi adotada durante a epidemia da Gripe Espanhola, em 1918 e, segundo os pesquisadores, pode ser uma esperança para o tratamento do coronavírus, principalmente nos casos leves e moderados. Eles acreditam que como a vacina produz um tipo específico de anticorpo, em tese mais eficiente no combate ao vírus, o tratamento com o plasma pode reduzir as taxas de internação dos pacientes (24/05/2021). Fonte: Agencia Brasil
21/05/2021
O oxigenador de membrana extracorpórea (ECMO) tem sido utilizado para salvar inúmeras vidas, fornecendo respiração e circulação extracorpórea contínuas a pacientes com insuficiência cardiopulmonar grave. Em particular, desempenhou um papel importante durante a epidemia de COVID-19. Um dos compostos importantes da ECMO é o oxigenador de membrana, e o composto central do oxigenador de membrana é a membrana de fibra oca, que não é apenas um local para a oxigenação do sangue, mas também uma barreira entre o sangue e o gás. No entanto, a formação de coágulos sanguíneos no oxigenador é um problema chave no processo de uso. De acordo com o estudo do mecanismo de geração de trombose, constatou-se que melhorar a hemocompatibilidade é uma abordagem eficiente para reduzir a formação de trombos por meio da modificação da superfície dos materiais. Nesta revisão, os métodos de modificação correspondentes (regulação da propriedade de superfície, enxerto de anticoagulante e design de biointerface) de membranas de fibra oca em ECMO são classificados e discutidos e, em seguida, o status da pesquisa e as perspectivas de desenvolvimento são resumidos (03/05/2021). Fonte: Advance Composites and Hybrid Materials
Estudo transversal conduzido no Saiful Anwar General Hospital, Malang, Indonésia buscou avaliar os fatores associados a altos títulos de anticorpo anti-SARS-CoV-2 entre doadores de plasma convalescente COVID-19 (CCP). Foram coletadas informações de características demográficas, sintomas clínicos, comorbidades, achados laboratoriais e títulos de anticorpos anti-SARS-CoV-2 entre doadores CCP. Um total de 50 doadores CCP com títulos de anticorpo anti-SARS-CoV-2 de mais de 1: 320 e 33 doadores com títulos de menos de 1: 320 foram analisados. Na análise foi revelado que doadores de CCP com história de tosse, febre, dispneia e pneumonia apresentaram títulos significativamente mais elevados de anticorpos anti-SARS-CoV-2 em comparação com doadores assintomáticos. Doadores com CPP que tiveram experiência de COVID-19 sintomático com alto nível de eosinófilos, granulócitos imaturos altos e baixo nível de albumina têm títulos mais elevados de anticorpo anti-SARS-COV-2 do que aqueles que experimentaram COVID-19 assintomático (10/05/2021). Fonte: Clinical Epidemiology and Global Health
19/05/2021
Pesquisadores conduziram um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo entre adultos hospitalizados com COVID-19 grave e crítico em cinco locais na cidade de Nova York (EUA) e Rio de Janeiro (Brasil). Os pacientes foram randomizados em uma proporção de 2:1 para receber uma única transfusão de plasma convalescente ou placebo (plasma de controle normal). O desfecho primário foi o estado clínico 28 dias após a randomização, medido por meio de uma escala ordinal e analisado por meio de um modelo de chances proporcionais na população com intenção de tratar. Dos 223 participantes inscritos, 150 foram randomizados para receber plasma convalescente e 73 para plasma controle normal. Aos 28 dias, nenhuma melhora significativa no estado clínico foi observada em participantes randomizados para plasma convalescente. No entanto, a mortalidade em 28 dias foi significativamente menor em participantes randomizados para plasma convalescente versus plasma controle. O título médio de anticorpo neutralizante anti-SARS-CoV-2 em unidades de plasma convalescente infundidas foi de 1:160. Em um subconjunto de amostras de swab nasofaríngeo do Brasil que foram submetidas a sequenciamento genômico, nenhuma evidência de mutantes de escape de neutralização foi detectada. Em adultos hospitalizados com COVID-19 grave, o uso de plasma convalescente não foi associado a uma melhora significativa no estado clínico no dia 28. No entanto, uma melhora significativa na mortalidade foi observada, o que justifica uma avaliação mais aprofundada (11/05/2021). Fonte: The Journal Clinical Investigation
Em carta para o editor pesquisadores citam que a terapia de plasma convalescente mostrou um benefício fraco em pacientes com COVID-19 grave ou com risco de vida. No entanto, ao considerar a segurança, alguns têm defendido seu uso além desse escopo limitado. Pesquisadores relatam resultados positivos com a administração precoce de plasma convalescente de alto título contra SARS-CoV-2 em adultos mais velhos com infecção leve. Embora este ensaio clínico randomizado e controlado tenha tamanho limitado (160 pacientes), ele mostrou uma redução de 48% no risco relativo de progressão para doença respiratória grave (12/05/2021). Fonte: The New England Journal of Medicine
17/05/2021
A terapia de fotobiomodulação (PBMT) é uma terapia baseada em fótons que usa luz para mediar uma variedade de efeitos metabólicos, analgésicos, anti-inflamatórios e imunomoduladores. A terapia fotodinâmica antiviral (aPDT) é um ramo da terapia fotodinâmica baseada na reação entre um agente fotossensibilizador e uma fonte de luz na presença de oxigênio, que pode produzir agentes oxidativos e radicais livres para danificar as estruturas virais, como proteínas e ácidos nucleicos. Pesquisadores verificaram que uma combinação de PBMT e aPDT, podem ser capazes de combater COVID-19 com interferência mínima de agentes farmacêuticos. Pode melhorar a eficácia de PBMT e aPDT usando anticorpos monoclonais e preparando novos fotossensibilizadores em nanoescala que visam especificamente o tecido pulmonar. Mais estudos em animais e humanos seriam necessários para se chegar a um protocolo eficaz (11/05/2021). Fonte: Advances in Experimental Medicine and Biology
Pesquisadores avaliaram pré-clinicamente duas formulações equinas policlonais anti-SARS-CoV-2 como terapia alternativa potencial para COVID-19. Imunizaram dois grupos de cavalos com proteínas recombinantes virais S1 (anti-S1) ou uma mistura de S1, N e mosaico SEM (anti-Mix). Os cavalos atingiram um nível máximo de anticorpos antivirais 7 semanas após a iniciação e não apresentaram alterações clínicas adversas agudas ou crônicas importantes. Duas formulações de IgG total foram preparadas por meio de precipitação de plasma hiperimune com ácido caprílico e, em seguida, formuladas para uso parenteral. Ambas as preparações apresentaram qualidade físico-química e microbiológica semelhantes e apresentaram imunorreatividade ELISA para a proteína S1 e o domínio de ligação ao receptor (RBD). A formulação anti-Mix também apresentou imunorreatividade contra a proteína N. Devido ao alto conteúdo de anticorpos anti-S1 e anti-RBD, os produtos finais exibiram alta capacidade de neutralização in vitro da infecção por SARS-CoV-2, 80 vezes maior do que um pool de plasma convalescente humano. Os perfis de qualidade pré-clínica foram semelhantes entre os dois produtos, mas a eficácia clínica e a segurança devem ser testadas em ensaios clínicos (10/05/2021). Fonte: Nature
14/04/2021
Estudo demonstra que o plasma convalescente COVID-19, particularmente plasma com anticorpos SARS-CoV-2 (CoV2) de alto título, é um dos principais tratamentos para indivíduos com infecção precoce por COVID-19. Assim como, estudo avalia a funcionalidade e reatividades dos anticorpos aos peptídeos no CoV2 e nos quatro genomas endêmicos do coronavírus humano (HCoV) em 126 doações de plasma convalescente COVID-19. Pesquisadores também demonstraram que o plasma, preferencialmente reativo ao domínio de ligação ao receptor de proteína S de CoV2 (RBD), versus o betacoronavírus HKU1 RBD, tinha título de neutralização mais alto. Dessa forma, os pesquisadores desenvolveram uma serosignatura de dois peptídeos que identifica doações de plasma com alto título anti-spike, mas que sofrem de baixa atividade neutralizante (11/02/2021). Fonte: Journal clinical investigation
07/04/2021
Estudo RECOVERY avaliou plasma convalescente para pacientes hospitalizados com COVID-19, o teste de interação para o desfecho primário não foi estatisticamente significativo e o estudo não concluiu nenhuma evidência de um efeito. Do ponto de vista da imunologia clínica, há uma forte justificativa para esperar respostas diferenciais ao plasma convalescente em pacientes que já têm seus próprios anticorpos para SARS-CoV2 (soropositivos) versus aqueles que não têm (soronegativos). Em todos os pacientes, quando analisados de forma vaga, a probabilidade de qualquer benefício ou benefício modesto foi estimada em 64% e 18%, respectivamente. Em contraste, no subgrupo soronegativo, a probabilidade de qualquer benefício ou benefício modesto foi estimada em 90% e 74%. Segundo os pesquisadores e com base neste ensaio, e em outros conhecimentos anteriores, permanece uma forte probabilidade de que o plasma convalescente forneça pelo menos um benefício modesto em pacientes soronegativos (05/04/2021). Fonte: preprint medRxiv
31/03/2021
Estudo demonstra que o plasma convalescente (CP) de doadores de sangue com anticorpos para SARS-CoV-2 pode beneficiar pacientes com COVID-19, fornecendo imunidade passiva imediata por meio de transfusão ou sendo usado para fabricar preparações de imunoglobulina hiperimune. As características ideais do produto (incluindo títulos de anticorpos neutralizantes), volume de transfusão e tempo de administração ainda precisam ser determinados. Os dados preliminares de segurança da CP do COVID-19 são encorajadores, mas o estabelecimento da eficácia clínica da CP requer um esforço contínuo de colaboração internacional. Os resultados preliminares de grandes ensaios clínicos randomizados de alta qualidade começaram a ser relatados recentemente (25/03/2021). Fonte: Blood Spotlight
Ensaio clínico multicêntrico randomizado em 4 unidades de terapia intensiva (UTI) na Itália entre outubro e dezembro de 2020, final do acompanhamento em 11 de fevereiro de 2021, incluindo 109 pacientes com COVID-19 e insuficiência respiratória hipoxêmica moderada a grave. Os participantes foram aleatoriamente designados para receber tratamento contínuo com ventilação não invasiva com capacete por pelo menos 48 horas, eventualmente seguido por oxigênio nasal de alto fluxo. Entre os pacientes com COVID-19 e hipoxemia moderada a grave, o tratamento com ventilação não invasiva com capacete, em comparação com oxigênio nasal de alto fluxo, não resultou em diferença significativa no número de dias sem suporte respiratório em 28 dias (25/03/2021). Fonte: Jama
26/03/2021
Estudo de pesquisadores dos hospitais Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês, em colaboração com o ICB-USP, sugere que terapia com plasma convalescente da Covid-19 traz benefícios nos primeiros 10 dias de sintomas. Estudo foi realizado com 104 pacientes com COVID-19. Por se tratar de um estudo de braço único, todos os participantes receberam o tratamento, mas em diferentes quantidades e fases da doença. Ao final, os pesquisadores compararam a evolução do quadro nos subgrupos. Foram incluídos apenas voluntários com mais de 18 anos e que apresentavam comprometimento respiratório importante – parte já estava em unidade de terapia intensiva (UTI) e os demais em vias de serem internados (19/01/2021). Fonte: medrxiv
Hemorio terminou a primeira fase de testes de tratamento com plasma convalescente em pacientes com COVID-19. Dados preliminares mostram que o tratamento experimental pode neutralizar o vírus em pacientes que ainda não estão com quadro grave da doença. Os pesquisadores estão analisando mais de 1000 pacientes que receberam o tratamento (25/03/2021). Fonte: Globo
Estudo randomizado com 124 pacientes 40 foram atribuídos à própolis verde (EPP-AF®) 400 mg / dia, 42 ao EPP-AF® 800 mg /dia e 42 ao grupo controle. O tempo de internação pós-intervenção foi menor em ambos os grupos de própolis do que no grupo controle; a dose mais baixa, mediana de 7 dias versus 12 e com o uso da dose mais alta, mediana de 6 dias versus 12 dias. O uso da própolis não afetou significativamente a necessidade de suplementação de oxigênio. Dos resultados os pesquisadores citaram que a adição da própolis aos cuidados padrão resultou em benefícios clínicos para os pacientes com COVID-19 hospitalizados, evidenciados principalmente pela redução do tempo de internação hospitalar. Consequentemente, conclui-se que a própolis pode reduzir o impacto do COVID-19 (20/03/2021). Fonte: Biomedicine & Pharmacotherapy
24/03/2021
Artigo descreve o esquema terapêutico, método de detecção de anticorpos, indicações, contra-indicações dos plasmas convalescentes e relata a eficácia da terapia de plasma convalescente por um estudo de coorte retrospectivo (18/03/2021). Fonte: Aging
Estudo isolou um grande número de anticorpos monoclonais neutralizantes (nAbs) de indivíduos infectados com SARS-CoV-2 capazes de interromper a interação adequada entre o domínio de ligação ao receptor (RBD) da proteína spike do SARS-CoV-2 (S) e o receptor da enzima de conversão da angiotensina 2 (ECA2). A comparação de um grande número de nAbs identificou características estruturais comuns e únicas associadas às suas atividades de neutralização potentes (17/03/2021). Fonte: Nature
19/03/2021
Estudo demonstrou que o processamento do plasma convalescente em preparação de globulina hiperimune anti ‐ SARS ‐ CoV ‐ 2 (hIVIG) resultou em um produto IgG altamente purificado com atividade de anticorpos neutralizantes mais concentrada. Os pesquisadores citam que o hIVIG permitirá a administração de maior atividade de anticorpos por unidade de volume com potencial reduzido para vários eventos adversos associados à administração de plasma. A concentração de IgG e o anticorpo IgG específico para SARS‐CoV‐2 aumentaram mais de 10 vezes do plasma convalescente para o produto final (14/03/2021). Fonte: Transfusion
10/03/2021
Devido à sua ação imunomoduladora, propomos avaliar a eficácia e segurança da administração de imunoglobulina intravenosa (IVIG) em pacientes que desenvolvem SRAG relacionada a COVID-19. O estudo clínico investiga o efeito de IVIG na SRAG relacionada ao COVID-19. Esperamos um aumento na taxa de sobrevivência e uma redução na duração da ventilação mecânica, o que está associado a uma morbidade significativa (28/02/2021). Fonte: Trials
08/03/2021
O artigo fornece uma visão geral do plasma convalescente, do ponto de vista de considerações regulatórias, protocolo de fluxo de trabalho sistemático e uma seção transversal de ensaios clínicos em andamento (02/02/2021). Fonte: Asian Journal of Pharmaceutical and Clinical Research
05/03/2021
O Butantan enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de autorização para iniciar o estudo clínico do soro anticoronavírus, desenvolvido desde o ano passado a partir do plasma de cavalos. O objetivo do soro é amenizar os sintomas da doença nas pessoas já infectadas. Ele não é capaz de curar nem de prevenir a doença. A autorização permitirá que o soro seja aplicado em pessoas contaminadas pela doença e, depois, que se descubra qual a dose necessária para obter os efeitos desejados. O vírus inativo não provoca danos aos cavalos nem se multiplica no organismo, mas estimula a produção de anticorpos. Os técnicos retiram o plasma do cavalo e levam para a sede do Butantan, na Zona Oeste de São Paulo. Os anticorpos são separados do plasma e se transformam em um soro anti-Covid. O soro foi inteiramente produzido no Butantan, que tem uma fazenda com 650 hectares e lá são mantidos 800 cavalos (05/03/2021). Fonte: O Globo
Para determinar o efeito do plasma convalescente COVID-19 sobre a mortalidade, pesquisadores agregaram dados de resultados de pacientes de 10 ensaios clínicos randomizados (RCT), 20 estudos de controle pareado, dois estudos de dose-resposta e 96 relatos de casos ou séries de casos. Estudos publicados entre 1º de janeiro de 2020 - 16 de janeiro de 2021 foram identificados por meio de uma pesquisa sistemática nas bases de dados PubMed e MEDLINE online. As análises demonstraram que os pacientes com COVID-19 transfundidos com plasma convalescente exibiram uma taxa de mortalidade mais baixa em comparação com os pacientes que receberam tratamentos padrão. Análises adicionais mostraram que a transfusão precoce (dentro de 3 dias da admissão hospitalar) de plasma de alto título está associada à menor mortalidade do paciente. Estes dados fornecem evidências que favorecem a eficácia do plasma convalescente humano como um agente terapêutico em pacientes COVID-19 hospitalizados (11/02/2021). Fonte: Mayo Clinic Proceedings
Artigo revela que terapia de oxigênio duplo melhora a oxigenação em pacientes com COVID-19 em ventilação não invasiva (VNI). Pesquisadores dizem que este método pode deixar o paciente mais confortável, aumentar a tolerância à VNI, aumentar a utilidade da VNI para a síndrome da angústia respiratória aguda (SARD) COVID-19 moderada e grave (Fev/2021). Fonte: Indian Journal of Critical Care Medicine
Ensaio duplo-cego, randomizado, realizado em Cali, Colômbia, envolveu 398 pacientes adultos com COVID-19 leve por 7 dias ou menos (em casa ou hospitalizados). Os participantes do estudo foram identificados e selecionados por amostragem aleatória simples a partir do banco de dados do estado (200 alocados para ivermectina e 198 para placebo). O tratamento com ivermectina 300mg/kg por 5 dias, iniciado nos primeiros 7 dias após o início da manifestação da doença, não melhorou significativamente o tempo para resolução dos sintomas em comparação com o grupo placebo. Poucos pacientes tiveram deterioração clínica de 2 ou mais pontos na escala ordinal de 8 pontos, e não houve diferença significativa entre os 2 grupos de tratamento (2% no grupo ivermectina e 3,5% no grupo placebo). Tampouco houve diferença significativa na proporção de pacientes que necessitaram escalonamento de cuidados nos 2 grupos do estudo. Os resultados não apoiam o uso de ivermectina para o tratamento de COVID-19 leve, embora estudos maiores possam ser necessários para compreender os efeitos da ivermectina em outros resultados clinicamente relevantes (04/03/2021). Fonte: JAMA.
03/03/2021
Artigo demosntra as trajetórias de resposta de anticorpos direcionados à glicoproteína da proteína S de SARS-CoV-2 e títulos neutralizantes de vírus vivos SARS-CoV-2 in vitro em 175 doadores convalescentes amostrados longitudinalmente por até 142 dias após o início dos sintomas (DPO). Os pesquisadores observaram que as respostas robustas de IgM, IgG e neutralização viral ao SARS-CoV-2 que persistem, no agregado, por pelo menos 100 DPO. No entanto, há um declínio notável nos títulos de neutralização de vírus vivo (VN) ≥160 para terapia de plasma convalescente, começando com 60 DPO. Os resultados também mostram que indivíduos com 30 anos de idade ou menos têm VN, IgG e IgM significativamente mais baixos do que aqueles nas faixas etárias mais velhas; e os indivíduos com maior gravidade da doença também apresentam títulos de anticorpos IgM e IgG significativamente mais elevados. Tomados em conjunto, esses achados definem a janela ideal para doar plasma convalescente útil para imunoterapia de pacientes com COVID-19 e revelam importantes preditores de um doador de plasma ideal (24/02/2021). Fonte: Nature
Estudo realizado para identificar o plasma que deve beneficiar os receptores foi mensurado os níveis de anticorpos anti-SARS-CoV2 usando ensaios sorológicos disponíveis clinicamente e correlacionamos com a atividade neutralizante de plasma covalescente (CCP) de doadores. A neutralização viral e os anticorpos anti-proteína spike em 109 amostras de 87 doadores de plasma foram altamente variados. Descobriu-se que os destinatários que morreram de COVID-19 foram transfundidos com unidades com níveis mais baixos de anticorpos anti-proteína S e atividade neutralizante. A transferência passiva da atividade de neutralização foi documentada em 62% dos receptores de plasma virgens de anticorpos (01/03/2021). Fonte: medRxiv
26/02/2021
O objetivo deste artigo é fornecer informações sobre o plasma convalescente como tratamento para COVID-19 (Fev/2021). Fonte: Clinical Journal of Oncology Nursing
19/02/2021
As interações entre anticorpos, SARS-CoV-2 e células imunes contribuem para a patogênese da COVID-19 e para a imunidade protetora. Para entender as diferenças entre as respostas de anticorpos em casos leves e graves de COVID-19, os autores analisaram as respostas de células B em pacientes 1,5 meses após a infecção por SARS-CoV-2. A infecção grave, e não leve, se correlacionada com altos títulos de IgG contra o domínio de ligação ao receptor da proteína S (RBD) eram capazes de inibir ECA2: RBD. O sequenciamento do receptor de células B (BCR) revelou que o VH3-53 foi enriquecido durante a infecção grave. Dos 22 anticorpos clonados de dois doadores graves, seis exibiram neutralização potente contra o SARS-CoV-2 autêntico e inibiram a formação de sincícios. Usando bibliotecas de peptídeos, ELISA de competição e mutagênese de RBD, os autores mapearam os epítopos dos anticorpos neutralizantes (nAbs) em três locais diferentes na proteína S. Utilizaram combinações dos nAbs que visavam diferentes locais imunes para bloquear a infecção por SARS-CoV-2. Os autores demonstram que a COVID-19 grave está associada às assinaturas BCR exclusivas e a respostas de neutralização multiclonais que são relativamente frequentes na população. Além disso, os dados apoiam o uso de terapia combinada de anticorpos para prevenir e tratar COVID-19 (11/02/2021). PLoS Pathog
10/02/2021
Pesquisadores descobriram que quanto maior o nível de anticorpos no plasma, menor o risco de mortalidade de pacientes hospitalizados. O estudo observacional se baseou na análise de 3.082 pacientes que faziam parte do Programa Nacional de Acesso Expandido para Convalescença de Plasma. Os pacientes receberam o tratamento até três dias após internação e 65,3% não estavam sob ventilação antes da transfusão de plasma convalescente. A maior parte (69%) tinha menos de 70 anos de idade. Dos 3.082 pacientes incluídos nesta análise, o óbito em 30 dias após a transfusão plasmática ocorreu em 22,3% no grupo que recebeu plasma com altos níveis de anticorpos, 27,4% no grupo de nível médio de anticorpos e 29,6% no grupo que recebeu plasma com baixo título de anticorpos. A associação dos níveis de anticorpos anti-SARS-CoV-2 com risco de morte por COVID-19 foi moderada pelo estado de ventilação mecânica. Observou-se menor risco de morte no prazo de 30 dias no grupo que recebeu de altos títulos do que no grupo de baixo título entre pacientes que não haviam recebido ventilação mecânica antes da transfusão enquanto que não houve efeito sobre o risco de morte entre os pacientes que receberam ventilação mecânica. Os autores concluem que, entre os pacientes hospitalizados com COVID-19 que não estavam recebendo ventilação mecânica, a transfusão do plasma com maiores níveis de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 foi associada a um menor risco de morte (13/01/2021). Fonte: NEJM
Estudo descreve ensaio randomizado, duplo-cego, controlado por placebo de plasma convalescente com níveis de IgG elevados contra SARS-CoV-2 em pacientes idosos em 72 horas após o início de sintomas leves de COVID-19. O ponto final primário foi doença respiratória grave, definida como uma taxa respiratória de 30 respirações por minuto ou mais, uma saturação de oxigênio inferior a 93% enquanto o paciente respirava ar ambiente, ou ambos. Um total de 160 pacientes foram submetidos à randomização. A doença respiratória grave foi desenvolvida em 13 dos 80 pacientes (16%) que receberam plasma convalescente e 25 de 80 pacientes (31%) que receberam placebo, com redução relativa do risco de 48%. Autores sugerem que a administração inicial de plasma convalescente de alta titulação de anticorpos contra SARS-CoV-2 para idosos levemente doentes reduziu a progressão de COVID-19 (06/01/2021). Fonte: NEJM
03/02/2021
Grupo de pesquisadores argentinos desenvolveu tratamento capaz de melhorar os tempos de recuperação e salvar a vida dos pacientes com COVID-19. Sua segurança e eficácia foram comprovadas por meio de um teste duplo-cego, randomizado e multicêntrico. O ensaio clínico fase 2/3 mostrou que o soro reduziu a mortalidade em quase metade (45%) dos pacientes com infecção grave. Além disso, os pacientes tratados com soro registraram redução na internação em terapia intensiva de 24% e a exigência de cuidados respiratórios mecânicos em 36% em relação ao placebo. Diante desses resultados, a ANMAT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho - Argentina) aprovou o uso de soro hiperimune anti-SARS-CoV-2 (INM005, CoviFab®) para o tratamento de pacientes adultos com infecção COVID-19 moderada a grave através do Registro de Condições Especiais (22/12/2020). Fonte: Noticias UNSAM
01/02/2021
Pesquisadores apresentam uma revisão sobre as evidências recentes para investigar a imunopatogênese e estratégias imunoterapêuticas em pacientes com COVID-19. Como potenciais estratégias de imunoterapia atuais para COVID-19 os autores destacam e revisam: plasma convalescente (CP) e imunoglobulina intravenosa (IVIg); anticorpos monoclonais (inibidor de TNF, inbidor IL-6, antagonista do receptor IL-1, inibidor de complemento C5b-9, anticorpos anti-CD147 (meplazumabe e ciclofilina A); terapia de citocinas e interferons; inibidores de sinalização JAK (22/01/2020). Fonte: International Immunopharmacology
25/01/2021
O Instituto Butantan concluiu o desenvolvimento do processo de produção de um soro contra o SARS-CoV-2. Mais de 2 mil frascos estão prontos para o início dos testes de segurança e eficácia em pessoas. Este soro, resultado de cinco meses de trabalho, é feito a partir de vírus inativado por radiação e aplicado em cavalos. Em resposta ao vírus, os animais produzem anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), que são depois extraídos do sangue e purificados. Segundo pesquisadores, o soro mostrou resultados satisfatórios em testes de neutralização em células e segurança em camundongos e coelhos. O Butantan busca agora autorização da Anvisa para os testes de segurança e eficácia em pessoas. Se apresentar a eficácia esperada na próxima etapa de testes, o soro poderá ser usado para tratar pessoas que apresentem os primeiros sintomas da doença, para bloquear o avanço da infecção (Janeiro/2021). Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
22/01/2021
Estudo demonstra que o anticorpo neutralizante SARS-CoV-2 no plasma convalescente ajuda a controlar a infecção por COVID-19 e modula a resposta inflamatória. Os componentes do plasma podem aumentar as propriedades antivirais e antiinflamatórias do plasma convalescente. Os resultados mostraram que o tratamento com plasma covalescente minimizaria a mortalidade em pacientes críticos e aumentaria os títulos de anticorpos neutralizantes e a ausência de RNA do SARS-CoV-2 em quase todos os pacientes após o tratamento, com uma diminuição nas características clínicas após a infusão de plasma convalescente (18/01/2021). Fonte: Journal of Global Antimicrobial Resistence
Autores apresentam ensaio randomizado, duplo-cego, controlado por placebo de plasma convalescente com IgG elevado contra SARS-CoV-2, em pacientes idosos, em 72 horas após o início de sintomas leves de COVID-19. Um total de 160 pacientes foram submetidos à randomização. A doença respiratória grave foi desenvolvida em 13 dos 80 pacientes (16%) que receberam plasma convalescente e 25 de 80 pacientes (31%) que receberam placebo, com redução relativa do risco de 48%. Não foram observados eventos adversos solicitados. Os autores concluíram que a administração inicial de plasma convalescente de alta titulação contra SARS-CoV-2 para idosos levemente doentes reduziu a progressão de COVID-19 (06/01/2021). Fonte: NEJM
18/01/2021
Esta pesquisa teve como foco explorar propriedades medicinais de fitocompostos de três plantas que têm demonstrado efeito potencial antiinflamatório significativos e foram eficazes contra vários distúrbios respiratórios. O objetivo principal desta pesquisa foi estudar o potencial inibitório destes 27 fitocompostos derivados de Piper nigrum, Syzygium aromaticum e Zingiber officinale roscoe contra protease de COVID-19. Dos 27 fitocompostos selecionados os derivados da pimenta-do-reino, cravo-da-índia e gengibre podem ser muito úteis no combate à era pandêmica do COVID-19 (09/12/2020). Fonte: Biointerface Research in Applied Chemistry
Com base no conhecimento da medicina tradicional, os pesquisadores fizeram uma análise de docking molecular para explorar os constituintes fitoquímicos de três ervas indianas mais comumente usadas na "terapia de inalação a vapor" contra proteínas receptoras virais bem conhecidas. Um total de 57 fitoquímicos foram examinados virtualmente contra quatro alvos proteicos estruturais de SARS-CoV-2 viz. 3CLpro, ECA-2, glicoproteína S e RdRp. Dois bioativos de cada uma das três plantas, isto é, apigenina-o-7-glicuronídeo e ácido elágico de Eucalyptus globulus; eudesmol e viridifloreno de Vitex negundo e; vasicolinona e anisotina de Justicia adhatoda foram identificadas como sendo as moléculas de chumbo mais bem-sucedidas com base em energias de interação, números de ligações de hidrogênio convencionais e outras interações não covalentes. Em comparação com o conhecido inibidor da protease SARS-CoV-2 –lopinavir e inibidor RdRp –remdesivir, o apigenina-o-7-glucuronídeo foi identificado como um inibidor de protease e polimerase, uma vez que interage fortemente com seus locais ativos e exibiu afinidade de ligação notavelmente elevada. Além disso, as análises in silico de semelhança com fármacos e de predição de ADMET evidenciaram claramente a usabilidade dos bioativos identificados para se desenvolver como droga contra COVID-19 (27/12/20200. Fonte: Food and Chemical Toxicology
21/12/2020
O Instituto Butantan concluiu o desenvolvimento do processo de produção de um soro contra o SARS-CoV-2, o vírus causador da COVID-19. Mais de 2 mil frascos estão prontos para o início dos testes de segurança e eficácia em pessoas. Se apresentar a eficácia esperada na próxima etapa de testes, o soro poderá ser usado para tratar pessoas que apresentem os primeiros sintomas da doença e para bloquear o avanço da infecção. O soro é feito a partir de vírus inativado por radiação, por meio de uma técnica desenvolvida com o Instituto Nacional de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), aplicado em cavalos. Em resposta ao vírus, os animais produzem anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), extraídos do sangue e purificados de acordo com uma técnica usada no instituto há décadas para produção de outros soros (14/12/2020). Fonte: FAPESP
Resumo de alguns dos principais mAbs atualmente em desenvolvimento e suas evidências que sustentam a administração por inalação de mAb antiviral como intervenção precoce contra COVID-19 que poderia prevenir morbidades pulmonares importantes associadas à infecção (01/12/2020). Fonte: Advanced Drug Delivery Reviews
Em comentário pesquisadores descrevem que os anticorpos neutralizantes (nAbs) podem ser transferidos passivamente para os indivíduos antes ou depois da infecção viral para prevenir ou tratar doenças (as vacinas, por outro lado, estimulam ativamente o sistema imunológico a produzir nAbs específicos do antígeno para prevenir doenças). Os nAbs terapêuticos geralmente existem no corpo por um curto período de tempo e sua eficácia de tratamento depende de uma variedade de fatores, incluindo título do nAb, quantidade total, especificidade e meia-vida. Os pesquisadores descrevem quais os anticorpos neutralizantes, incluindo anticorpos monoclonais (mAbs) e nanocorpos, para SARS-CoV-2 estão atualmente em desenvolvimento pré-clínico e em ensaios clínicos, os mecanismos potenciais dos anticorpos de ação, e as prováveis aplicações clínicas dos mAbs e de soros convalescentes de pacientes que se recuperaram da infecção por SARS-CoV-2 para a prevenção e tratamento da COVID-19 (08/12/2020). Fonte: Nature Biomedical Engineering
16/12/2020
O Instituto Vital Brazil (IVB), com sede na cidade de Niterói, está a um passo dos estudos em humanos de um soro que está em desenvolvimento para combater o vírus da COVID-19. Nesta segunda-feira (14/12), o IVB anunciou que a produção do soro anti-COVID-19 está na fase de elaboração dos protocolos pré-clínicos, em discussão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorização. Enquanto não existem vacinas aprovadas e, mesmo posteriormente, em virtude da dificuldade em socorrer o mundo inteiro, o uso potencial da imunização passiva por esse tipo de terapia representa uma alternativa ao problema. A testagem do novo medicamento ocorrerá em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). O Instituto Vital Brazil tem capacidade para produzir o quantitativo de cem mil tratamentos por ano. O soro será oferecido gratuitamente na rede pública de saúde, contribuindo na luta contra a doença em todo o país (16/12/2020) Fonte: Estado de Minas
Revisão, discute o desenvolvimento recente em nanoterápicos antivirais e fornece uma perspectiva sobre a aplicação da nanotecnologia ao surto de SARS-CoV-2 e futuras pandemias de vírus (01/12/2020). Fonte: nanoday
10/12/2020
Estudo relata os efeitos benéficos da plasma covalescente (PC) em um paciente grave com COVID-19 com pneumonia prolongada e leucemia linfocítica crônica avançada que foi incapaz de gerar uma resposta de anticorpo antiviral própria. No dia 33 após se tornar sintomático, o paciente recebeu PC contendo alto título (ID50> 5.000) anticorpos neutralizantes (NAbs), a febre foi reduzida e melhorou clinicamente em 48 horas, e recebeu alta no 37° dia. Conseqüentemente, quando presentes em quantidades suficientes, NAbs para SARS-CoV-2 têm benefício clínico, mesmo se administrado relativamente tarde no curso da doença (01/12/2020). Fonte: Cell Reports Medicine
23/11/2020
O plasma convalescente (CP) de doadores de sangue com anticorpos anti-SARS-CoV-2 pode beneficiar pacientes com COVID-19 ao fornecer imunidade passiva imediata por transfusão ou quando usado para fabricar preparações de imunoglobulina hiperimune. As características ideais do produto (incluindo títulos de anticorpos neutralizantes), o volume da transfusão e o momento da administração ainda precisam ser determinados. Os dados preliminares de segurança para COVID-19 CP são encorajadores, mas estabelecer a eficácia clínica da CP requer o recrutamento de pacientes para ensaios randomizados de alta qualidade e um esforço colaborativo internacional contínuo (17/11/2020). Fonte: Blood
11/11/2020
Revisão avalia o estado atual da terapia com plasma convalescente (CP) para pacientes com COVID-19 e aborda os desafios que confrontam a implementação de deste tipo de terapia. Os autores também propõe uma estrutura de preparação para ondas futuras da pandemia COVID-19 e surtos de patógenos desconhecidos (05/11/2020). Fonte: Microorganisms
A pandemia de COVID-19, gerou uma repercussão significativa na administração de terapias com células adotivas, incluindo células T do receptor de antígeno quimérico (CAR). O objetivo desta mini-revisão é enfocar em como a pandemia COVID-19 afetou a terapia com células T CAR e levar em consideração as diferenças entre as produções centralizadas em grande escala para a indústria farmacêutica e a fabricação de produtos no ambiente acadêmico e hospitalar. Também foram revisados os diferentes aspectos da terapia com células T CAR e a experiência gerencial de seleção de pacientes, priorização de recursos e alguns aspectos práticos a serem considerados para uma administração segura. Essas considerações podem ser aplicadas a outros tratamentos de células adotivas emergentes e aos processos de fabricação correspondentes (15/10/2020). Fonte: Frontiers in Immunology
06/11/2020
Os autores apresentam os resultados positivos obtidos com a pronação de pacientes com síndrome respiratória aguda. Demonstram os resultados em paciente em ventilação não invasiva, nos quais a pronação melhorou a oxigenação em um estágio em que a intubação seria o próximo passo. Discutimos os mecanismos pelos quais a pronação melhora a oxigenação, e apresentam recomendações específicas (10/2020). Fonte: BMJ
29/10/2020
Os autores avaliaram a administração de imunoglobulina gamma em pacientes com infecção grave COVID-19 que não responderam ao tratamento inicial (29 pacientes tratados e 30 controle). Os resultados foram positivos, no entanto, afirmam que estudos multicêntricos com tamanhos amostrais maiores são necessários para confirmar a adequação deste medicamento como um tratamento padrão (21/10/2020). Fonte: BMC Infections Diseases
Estudo comparou a eficácia e segurança do plasma convalescente (COPLA) com plasma fresco congelado (FFP) em pacientes com COVID-19 grave. Este foi um RCT aberto de fase II em um único centro com 29 pacientes com COVID-19 grave da Índia. Um grupo recebeu COPLA com atendimento médico padrão (SMC) (n = 14), e outro grupo recebeu FFP com tratamento padrão (n = 15). Um total de 29 pacientes foram randomizados nos dois grupos de tratamento. Onze de 14 (78,5%) pacientes permaneceram livres de ventilação no dia sete no braço de intervenção, enquanto a proporção foi de 14 de 15 (93,3%) no braço de controle (p = 0,258). A terapia com COPLA resultou em melhora rápida dos parâmetros respiratórios e tempo reduzido para recuperação clínica, embora nenhuma redução significativa na mortalidade tenha sido observada neste estudo piloto. Segundo pesquisadores, há necessidade de estudos maiores para obter evidências conclusivas sobre o uso de plasma convalescente em COVID-19 (27/10/2020). Fonte: medRxiv
Revisão resume sistematicamente a progressão patogênica e os mecanismos potenciais subjacentes à terapia com células-tronco em COVID-19 e ensaios clínicos COVID-19 registrados. De todas as terapias com células-tronco apregoadas para o tratamento com COVID-19, as células-tronco mesenquimais (MSCs) ou derivados do tipo MSC têm sido as mais promissoras em estudos pré-clínicos e ensaios clínicos até agora. Foi sugerido que as CTMs melhoram a síndrome de liberação de citocinas (RSC) e protegem as células epiteliais alveolares pela secreção de muitos tipos de fatores, demonstrando segurança e possível eficácia em pacientes com COVID‐19 com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). No entanto, considerando que a consistência e uniformidade da qualidade das células-tronco não podem ser quantificadas nem garantidas neste momento, mais estudos ainda precisam ser realizados (24/10/2020). Fonte: Cell Proliferation
27/10/2020
Artigo discute a patogenicidade do coronavírus, terapias antivirais convencionais, estratégias profiláticas e novas estratégias de tratamento para COVID-19, sendo destacada a aplicação da tecnologia CRISPR como uma terapia pan-antiviral emergente. Também são discutidos os desafios da entrega in vivo de componentes CRISPR e propostas novas abordagens para atingir a entrega seletiva exclusivamente em células infectadas com SARS-CoV-2 com alta eficiência através do sequestro das proteínas de superfície do SARS-CoV-2. Autores propõe Tecnologia CRISPR “ABACAS” (AntiBody And CAS fusion) como uma nova estratégia de tratamento para COVID-19. Fonte: ACS Pharmacology & Translational Sciences
23/10/2020
Revisão discute o aspecto histórico do uso de plasma convalescente (CP) como terapia, evidências de dados sobre a utilização de CP em COVID-19, aquisição de CP e composição plasmática, recrutamentos de pacientes, risco de terapia de CP e mecanismo de ação potencial. A revisão conclui que a terapia CP seria uma nova abordagem no tratamento de pandemias quando intervenções terapêuticas urgentes são necessárias. Contudo, mais dados clínicos são necessários para uma conclusão definitiva sobre seu uso (setembro/2020). Fonte: Annals of Tropical Medicine and Public Health
21/10/2020
Artigo de revisão enfatiza as pesquisas mais recentes relacionadas à COVID-19 e ao SARS-CoV-2, bem como o status atual dos inibidores potenciais identificados. Segundo os pesquisadores, a rápida identificação de inibidores potenciais e ingredientes alimentares funcionais de reforço imunológico são cruciais para combater esta doença pandêmica. Neste artigo também há uma visão geral dos componentes alimentares funcionais como um suplemento nutricional que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e pode ser útil na prevenção da COVID-19 e/ou para melhorar o resultado durante a terapia (10/10/2020). Fonte: Plant Foods for Human Nutrition
Foi realizado um estudo caso-controle de pacientes criticamente enfermos com COVID-19, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) confirmado em laboratório. Para avaliar a responsividade clínica no paciente mais gravemente enfermo, foi examinado os resultados em um subgrupo daqueles que requerem suporte de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Pacientes (n = 9) foram administrados com até 3 infusões de células troco mesenquimais (CTM)s intravenosas (IV) e comparados a um grupo de controle local com ECMO (n = 31). Dos resultados as infusões de CTM (12 pacientes) foram bem toleradas e não ocorreram efeitos colaterais. Dos pacientes com ECMO que receberam infusões de CTM, 2 de 9 morreram em comparação com uma mortalidade de 15 de 31 no grupo de controle com ECMO (20/10/2020). Fonte: medRxiv
19/10/2020
Pesquisadores propõem uma abordagem prática para o agrupamento em tempo real de dados de pacientes participantes de ensaios clínicos randomizados durante uma pandemia. Embora o modelo possa ser extensível a qualquer conjunto relevante de ensaios e grupos de instituições, as ideias são ilustradas com um exemplo específico para estimar os efeitos terapêuticos do plasma convalescente em pacientes hospitalizados com COVID-19, reunindo dados de vários estudos. O plano incluiria diretrizes para monitoramento contínuo usando regras de parada preestabelecidas para segurança, eficácia, inutillidade e dano; esse SAP para monitoramento seria seguido por bioestatísticas não cegas e independentes (22/07/2020). Fonte: JAMA
16/10/2020
Artigo discute resultados de pacientes hospitalizados com pneumonia por COVID-19 tratados com terapia de imunoglobulina de alta dose em uma série de casos prospectivos. Apesar do pequeno número de pacientes inscritos os resultados obtidos estão de acordo com observações anteriores que indicam a utilidade clínica de IVIG para o tratamento de pneumonia por COVID-19. Todos os pacientes do estudo se recuperaram com sucesso após a infusão de IVIG, e nenhum desenvolveu SRAG ou exigiu admissão na UTI. Estudos comparativos de segurança e eficácia ainda são necessários para priorizar a melhor estratégia para o tratamento de COVID-19(13/10/2020). Fonte: Clinical Microbiology and Infection
Estudo investiga os efeito in vivo e in vitro do GB-2 de Tian Shang Sheng Mu de Chiayi Puzi Peitian Temple e a theaflavina (composto da extrato de camellis sinensis) na inibição da expressão de mRNA de ECA2 e a expressão de proteínas ECA2 e TMPRSS2 em células T HepG2 e 293 sem citotoxicidade. O tratamento com GB-2 diminuiu o nível de expressão de ECA2 e TMPRSS2 no tecido pulmonar e no tecido renal sem efeitos adversos, incluindo nefrotoxicidade e hepatotoxicidade, em modelo animal (10/10/2020). Fonte: Biomedicine & Pharmacotherapy
14/10/2020
Revisão discute produtos antivirais naturais que têm como alvo os vários estágios de infecção dos diferentes vírus, incluindo SARS-CoV-2, que podem ser úteis para o gerenciamento direto dA COVID-19 ou fornecer informações para o desenvolvimento de terapias eficazes (03/10/2020). Fonte: Tropical Journal of Natural Product Research
06/10/2020
O plasma convalescente emergiu como um tratamento promissor para COVID-19. No entanto, os fatores humorais que contribuem para a eficácia são mal compreendidos. Este estudo analisou o perfil funcional e fenotípico do plasma de doadores convalescentes elegíveis. Além da neutralização viral, o plasma convalescente continha anticorpos capazes de mediar funções dependentes de Fc como ativação do complemento, fagocitose e citotoxicidade celular dependente de anticorpos contra SARS-CoV-2. Essas atividades expandem as funções antivirais associadas ao plasma convalescente e, juntamente com a eficácia da neutralização, podem ser precisas e robustas a partir de fenótipos de anticorpos. Esses resultados sugerem que o perfil de alto rendimento pode ser usado para rastrear doadores e o plasma pode fornecer benefícios além da neutralização (18/09/2020). Fonte: medRxiv
Um tratamento antiviral elaborado com plasma de cavalos imunizados esta sendo testado na Costa Rica para enfrentar a propagação crescente da COVID-19 no país e evitar a saturação dos hospitais públicos. O ICP (Instituto Clodomiro Picado) da UCR (Universidade da Costa Rica) preparou um lote inicial de mil frascos de 10 ml cada contendo o antiviral, que está sendo testado em mais de 20 pacientes infectados. O antiviral foi submetido a testes de laboratório na Universidade George Mason que realizou o estudo externo e comprovou a capacidade do medicamento de neutralizar o vírus. O tratamento se encontra na fase dois dos testes. Caso o resultado seja positivo, a pesquisa será estendida a um grupo maior de pessoas internadas (03/10/2020). Fonte: O Sul
29/09/2020
Revisão cita o progresso da pesquisa relacionada ao uso de células-tronco para tratar pacientes com COVID-19. Já que há falta de medicamentos eficazes, espera-se que as células-tronco mesenquimais reduzam o risco de complicações e morte em pacientes porque têm fortes capacidades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, que podem melhorar o microambiente, promover a neovascularização e aumentar a capacidade de reparo de tecidos (24/09/2020). Fonte: Journal of International Medical Research
24/09/2020
Estudo retrospectivo de caso-controle pareado com taxa de propensão avaliou a eficácia da terapia de plasma convalescente em 39 pacientes com COVID-19 grave ou com risco de vida. As demandas de oxigênio no dia 14 após a transfusão pioraram em 17,9% dos receptores de plasma versus 28,2% dos controles que foram hospitalizados com COVID-19. A sobrevivência também melhorou em receptores de plasma, mostrando que o plasma convalescente é potencialmente eficaz contra a COVID-19 (15/09/2020). Fonte: Nature Medicine
10/09/2020
Tendo em vista a indisponibilidade de vacina adequada para prevenção e nenhuma terapia definitiva estabelecida para SARS-CoV-2, a terapia de plasma está ganhando importância na pandemia atual como uma das opções de tratamento para o COVID-19. Embora tenha sido relatado como uma abordagem eficaz em vários estudos preliminares, a terapia com plasma convalescente (CP) tem várias limitações. Revisão discute os aspectos positivos, aspectos negativos e limitações da terapia de plasma com referência especial ao COVID-19 (01/09/2020). Fonte: Journal of Infection and Public Health
08/09/2020
Artigo cita que o plasma convalescente (PC) demonstrou benefício potencial em adultos com SARS‐CoV‐2, mas apresenta riscos teóricos. Os pesquisadores apresentaram o primeiro relato de PC em crianças com da COVID ‐ 19, fornecendo dados sobre quatro pacientes pediátricos com síndrome do desconforto respiratório agudo. A infusão de PC não foi associada potenciação dependente de anticorpos e não suprimiu a resposta de anticorpos endógenos, no entanto, os autores citam que ainda são necessários ensaios pediátricos randomizados (04/09/2020). Fonte: Pediatric Blood & Cancer
04/09/2020
Pesquisadores propõem o uso de nano-argilas de material de alta afinidade para metástases de câncer, tratamento de melanoma e regeneração óssea, para a prevenção e/ou tratamento da COVID-19. Devido à alta afinidade, as nano-argilas capturariam os vírus antes que estes se envolvessem com o hECA2. Neste estudo, simulações em nível molecular e modelagem da interação da proteína S de SARS-CoV-2 e hECA2 foram realizadas com e sem nano-argilas. Os resultados mostraram um nível muito alto de afinidade entre a proteína S de SARS-CoV-2 e nano-argilas e o hECA2. Essas nano-argilas, uma vez que já são utilizadas como carreadores de fármacos, também poderiam ser injetadas como medicamento “só de argila”. Também foram fornecidas recomendações para futuros estudos in vitro e in vivo (28/08/2020). Fonte: Nanoscale Research Letters
27/08/2020
O preprint, publicado no medRxiv em 12 de agosto, examinou se o plasma reduzia a mortalidade e incluiu 35.000 pacientes que receberam transfusões entre 4 de abril e 4 de julho em um dos 2.800 centros americanos participantes. Dos resultados encontrados foi verificado que o uso precoce de plasma convalescente com níveis mais elevados de anticorpos foi associado à redução da mortalidade em 7 e 30 dias (25/08/2020). Fonte: BMJ
Estudo propõe a utilização de RNA de interferência (RNAi) como terapia antiviral alternativa. A entrega de RNAi na forma de RNA de interferência curto (siRNA), short hairpin RNA (shRNA) e micro-RNA (miRNA) demonstrou eficácia no silenciamento de genes para aplicações terapêuticas contra doenças virais. A bioinformática tem desempenhado um papel importante no projeto de sequências de RNAi eficientes visando vários vírus patogênicos. No entanto, a estabilidade e entrega de moléculas de RNAi têm apresentado sérios obstáculos para o alcance da eficácia terapêutica. Por esta razão, as modificações de RNA e a formulação de nanopartículas têm se mostrado úteis para a entrega não viral de moléculas de RNAi. Por outro lado, a utilização de vetores virais e, particularmente, vetores de vírus de RNA auto-replicantes pode ser considerada uma alternativa atraente. A revisão apresenta exemplos de terapia antiviral aplicando abordagens baseadas em RNAi em vários modelos animais, com ênfase dedicada ao direcionamento da COVID-19 (23/08/2020). Fonte: Viruses
Artigo de revisão destaca a importância de vários microRNAs (miRNAs) e seu potencial como moléculas terapêuticas utilizando nanotecnologia no combate à pandemia da COVID-19. Os miRNAs são ferramentas terapêuticas de assinatura conhecidas para as doenças virais; são pequenos RNAs não codificantes que têm como alvo os mRNAs para inibir sua expressão pós-transcricional, portanto, impedindo suas funções, podendo servir como protetores ou micro-gestores nas células. A nanoterapêutica de miRNAs específicos para ativação e ligação da proteína S possui grande potencial para inibir a infecção de SARS-CoV-2. Além disso, os miRNAs também poderiam inibir a replicação viral na célula hospedeira. A identificação de nanoformulações de miRNA adequadas com eficácia de carregamento predeterminada, liberação controlada e características de direcionamento é altamente promissora (19/08/2020). Fonte: Expert Review of Anti-infective Therapy
26/08/2020
Pesquisadores e médicos em todo mundo estão preocupados e pedem testes clínicos mais rigorosos para determinar se o plasma convalescente realmente funciona contra a COVID-19, já que abundam os rumores de que os reguladores dos EUA estão considerando ampliar o acesso ao plasma sanguíneo como um tratamento para coronavírus. Segundo especialistas, uma autorização de uso emergencial da Food and Drug Administration (FDA) tornaria mais fácil obter e administrar plasma convalescente. Mas, até agora, há poucas evidências de que o plasma realmente ajude os pacientes, e a decisão pode confundir os esforços para estudar seus efeitos. O plasma convalescente foi testado apenas em pequenos ensaios, sem o poder estatístico para fornecer conclusões firmes. Se o FDA emitir uma autorização, as pessoas com COVID-19 podem escolher acessar o tratamento diretamente, em vez de se inscrever para um ensaio clínico e correr o risco de ser atribuído a um grupo de controle que não recebe plasma (24/08/2020). Fonte: Nature
Estudo revisa os resultados de estudos clínicos em andamento sobre a utilização de células-tronco na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Síndrome da Dificuldade Respiratória Aguda (SDRA) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Apenas três ensaios clínicos relacionados a células-tronco são considerados completos, sendo que dois estão na Fase 1 e um está na Fase 2. Os estudos em andamento sobre coronavírus utilizam células-tronco mesenquimais (MSCs) derivadas da medula óssea ou do cordão umbilical para demonstrar sua viabilidade, segurança e tolerabilidade. Os estudos não relacionados ao coronavírus são todos em condições de SDRA; quatro deles estão na Fase 1 e três na Fase 2. As células-tronco usadas nos estudos clínicos atuais são uma nova promessa terapêutica para COVID-19, onde os tratamentos farmacológicos parecem insuficientes (22/08/2020). Fonte: Stem Cell Reviews and Reports
24/08/2020
O FDA, Agência americana que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, emitiu guia com recomendações aos profissionais de saúde e pesquisadores sobre a administração e estudo de plasma convalescente experimental coletado de indivíduos que se recuperaram de COVID-19 durante a emergência de saúde pública. Como o uso do plasma convalescente não foi aprovado para uso clínico, foi classificado como produto experimental. A orientação fornece recomendações sobre o seguinte: vias para uso de plasma convalescente de COVID-19 experimental, elegibilidade do paciente, coleta de plasma convalescente COVID-19, incluindo elegibilidade e qualificações de doador, rotulagem e manutenção de registros (23/08/2020). Fonte FDA.
21/08/2020
Sem uma vacina disponível, três lições da pandemia de gripe espanhola de 1918 podem ser importantes na luta contra a COVID-19. Primeiro, aqueles que sobreviveram à primeira onda desenvolveram imunidade à segunda onda, destacando o potencial de tratamentos baseados em imunidade passiva, como plasma convalescente e terapia celular. Em segundo lugar, as consequências a longo prazo do COVID-19 são desconhecidas. Casos lentos e progressivos da gripe espanhola foram ligados à pneumonia bacteriana e distúrbios neurológicos mais tarde na vida, enfatizando a necessidade de reduzir a transmissão da COVID-19. Em terceiro lugar, a gripe espanhola matou aproximadamente 17 a 50 milhões de pessoas, e a falta de resposta humana, superlotação e má higiene foram fundamentais para promover a propagação e a alta mortalidade. O comportamento humano é a estratégia mais importante para evitar a propagação do vírus e deve-se seguir as precauções adequadas. Este artigo de revisão apresenta a compreensão atual da patologia e tratamento do COVID-19 destacando semelhanças entre pandemias passadas. Revisitando a história, espera-se enfatizar a importância do comportamento humano e das terapias inovadoras enquanto aguarda-se o desenvolvimento de uma vacina (13/08/2020). Fonte: Stem cell reviews and reports
Revisão cita as atuais abordagens para seleção de doadores e coleta de plasma covalescente (PC), tecnologias de pooling, sistemas de inativação de patógenos e bancos de PC. Além disso, listam os ensaios clínicos em andamento registrados para PC em todo o mundo e discutem os resultados dos ensaios publicados até agora (12/08/2020). Fonte:Clinical Microbiology Reviews
O Brasil deve começar dentro de algumas semanas seu segundo teste clínico de terapia celular para aliviar a inflamação e as lesões pulmonares causadas pela COVID-19. Após o teste de fase inicial no Paraná, um grupo de São Paulo planeja recrutar 90 pacientes em estado grave para uso das células-tronco mesenquimais (MSC). Terapias desse tipo já passaram pela fase 2, que avalia segurança e faz investigação preliminar de eficácia, em testes na Espanha e nos EUA. As iniciativas brasileiras estão em etapas mais iniciais (21/08/2020). Fonte: O Globo
19/08/2020
Artigo discute a terapia com soro convalescente para tratamento da COVID-19, incluindo um histórico da terapia com anticorpos, limitações, riscos potenciais e perspectivas futuras (12/08/2020). Fonte: Plos Pathogens
18/08/2020
Estudo avalia se a administração de células estromais mesenquimais derivadas do tecido adiposo (AT-MSC) é segura e potencialmente útil para tratar casos graves de COVID-19. Treze pacientes adultos com COVID-19 e em ventilação mecânica invasiva que receberam tratamentos antivirais e / ou antiinflamatórios anteriores foram tratados com AT-MSC. Os potenciais efeitos adversos relacionados à infusão de células e evolução clínica foram avaliados. O tratamento com AT-MSC foi seguido de diminuição dos parâmetros inflamatórios (redução da proteína C reativa, IL-6, ferritina, LDH e dímero-d), bem como aumento dos linfócitos, principalmente nos pacientes com melhora clínica (10/07/2020). Fonte: The Lancet.
17/08/2020
Artigo discorre sobre os quatro principais avanços no tratamento que vem sendo empregados nos hospitais e que reduzem o risco de morte por COVID-19. Estes avanços são: decúbito ventral, uso adequado de medicamentos (ex. uso da dexametasona), uso adequado de ventiladores pulmonares e melhoria na qualidade da equipe (08/08/2020). Fonte: BBC Brasil
Estudo de coorte compreendendo 83 pacientes (de cinco unidades de terapia intensiva (UTI)) com SARS associada à COVID-19 que receberam oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Aos 60 dias após o início da ECMO, as probabilidades estimadas de ocupação em cada estado eram 6% para o estado 1 (ainda em ECMO), 18% para o estado 2 (na UTI e sem ECMO), 45% para estado 3 (vivo e fora da UTI) e 31% para o estado 4 (morte). 35 (42%) pacientes tiveram sangramento importante e quatro (5%) tiveram acidente vascular cerebral hemorrágico. A sobrevida de pacientes gravemente doentes resgatados por ECMO com COVID-19 indica que esta técnica deva ser considerada em um estágio inicial para pacientes que desenvolvem insuficiência respiratória profunda, apesar dos cuidados convencionais otimizados (13/08/2020). Fonte: The Lancet
13/08/2020
Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da COVID-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença. Os animais foram inoculados com a proteína S recombinante do novo coronavírus e, após 70 dias, os plasmas dos equinos apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 100 vezes mais potentes contra o novo coronavírus do que aqueles encontrados nos plasmas de pessoas que tiveram COVID-19 e estão em convalescência. Os resultados positivos levaram ao pedido de patente relativo ao processo de produção do soro anti-COVID-19, a partir da proteína S do vírus com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final. O trabalho científico envolve parceria da UFRJ, IVB, Coppe/UFRJ e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (13/08/2020). Fonte: Agência Brasil
11/08/2020
Revisão sistemática e meta-analise avaliou 40 estudos sobre a terapia com plasma convalescente para tratar doenças infecciosas severas como SARS, MERS, Ebola, H1N1, H5N1, H7N9 e influenza, demonstra que terapia esta pode ser potencialmente efetiva para tratar pacientes com COVID-19. O plasma convalescente é bem tolerado e pode reduzir o risco de mortalidade promovendo a produção de anticorpos, reduzindo a carga viral e encurtando o curso da doença. Autores concluem que o plasma deve ser utilizado o quanto antes em pacientes em condições severas (in press). Fonte: International Journal of Infectious Diseases
10/08/2020
Estudos observacionais e os programas de uso compassivo do plasma convalescente podem facilitar o desenvolvimento de globulina hiperimune e o design de vacina para enfrentar uma emergência de saúde global. Embora a segurança tenha sido abordada, no uso do plasma convalescente os dados de eficácia são extremamente necessários para a transição do status de um produto sob investigação para uma terapia padrão (06/08/2020). Fonte: Blood
04/08/2020
Os autores fazem uma avaliação do perfil de resposta imunológica com a geração de diferentes anticorpos durante a COVID-19, para verificar a eficácia da utilização de soros convalescente no tratamento. Apontam que os dados sugerem que uma infecção natural por SARS-CoV-2, semelhante à observada anteriormente para infecções por rinovírus (RV), não induz uma resposta protetora de anticorpo que inibe a interação vírus-receptor em todos os pacientes infectados. Afirmam que os ensaios de interação molecular podem ser úteis para identificar indivíduos que desenvolveram anticorpos protetores e para rastrear vacinas candidatas para induzir anticorpos que inibem a interação RBD-ACE2, uma vez validados (30/07/2020). Fonte: Allergy
Revisão sobre o tratamento baseado em células-tronco mesenquimais (MSCs) para a COVID-19. O uso de MSCs tem a vantagem de direcionar inúmeros componentes fisiopatológicos da SARS, secretando uma série de fatores celulares, exercendo efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, imunomodulatórios, antiapoptóticos e proangiogênicos, resultando em uma recuperação estrutural e funcional significativa após a SARS em vários modelos pré-clínicos. E recentemente estudos clínicos piloto indicaram que a terapia baseada em MSCs é uma promessa no tratamento de SARS causada pelo SARS-CoV-2. Fonte: Current Stem Cell Research & Therapy
03/08/2020
Os autores fazem uma revisão sobre o tratamento dos estágios iniciais da COVID-19 com soro convalescente e a utilização de plasmaforese. É proposto que os dois protocolos em conjunto pode ser uma abordagem para o tratamento das infecções por SARS-CoV-2 (31/07/2020). Fonte: Comprehensive Clinical Medicine
29/07/2020
Os autores discutem o tratamento com o plasma hiperimune na COVID-19 de 46 pacientes. Afirmam que os resultados são promissores, no entanto, necessitam ser confirmados em um estudo controlado randomizado. Apontam para a criação de bancos de plasma hiperimune, desenvolvimento de produtos farmacêuticos padronizados e anticorpos monoclonais específicos (07/2020). Fonte: Haematologica
27/07/2020
Os autores fazem uma abordagem do perfil inflamatório durante a COVID-19 e propõem terapias adjuvantes para auxiliar no controle da resposta inflamatória desbalanceada, tais como: hemofiltração, hemoperfusão, hemofiltração intermitente ou contínua de alto volume, troca plasmática terapêutica (TPE) e hemoadsorção. Afirmam que a lógica para a purificação do sangue é eliminar as quantidades excessivas de mediadores pró e também anti-inflamatórios que são liberados em grandes quantidades devido à resposta desregulada (23/07/2020). Fonte: Journal of Critical Care
24/07/2020
A terapia celular (TC) é um novo paradigma médico em que o material celular é administrado aos pacientes para fins terapêuticos. Nesse sentido, células-tronco mesenquimais (MSCs) produziram os resultados mais promissores entre as células vasculares estromais (SVF); placentaria; células NK e plaquetas respectivamente. Após a administração da TC como rota preferida, estas desempenham papel fundamental na modificação do microambiente do tecido pulmonar com seus distintos conjuntos de mecanismos. As evidências mostraram como sua ação imunomodulatória repara e previne lesões pulmonares. Neste artigo de revisão discute-se essas abordagens inovadoras emergentes e seus alvos servindo como mais uma alternativa para combater a forma grave de COVID-19. Stem cell investigation
23/07/2020
Em um ensaio clínico limitado de células troncos em sete pacientes com COVID-19 na China indicou sua segurança e possível efetividade no tratamento da pneumonia. Nos resultados demonstrou melhorias incluídas redução de proteína de reação C e fator de necrose tumoral α, aumento de linfócitos periféricos e redução de células imunes liberadoras de citocinas em pacientes tratados (21/07/2020). Fonte: Journal of Cellular Biochemistry
21/07/2020
Artigo avalia a hipótese de que a radiação, através dos mecanismos de fotobiomodulação, pode reduzir a mortalidade da COVID-19. A faixa mais favorável de radiação óptica para operar neste sistema é entre a região R-NIR, na qual citocromo c oxidase e a porfirina apresentam picos de absorção centrados em 640 nm e HbO2 com pico de absorção centrado em 900 nm. (14/07/2020) Fonte: Photobiomodulation, photomedicine, and laser surgery
17/07/2020
Avaliando 40 estudos sobre tratamento com plasma de pacientes convalescentes (PC) para doenças infecciosas os autores fazem uma avaliação crítica s obre a qualidade dos dados obtidos, observam uma redução da taxa de mortalidade e concluem que a terapia com PC tem algum efeito curativo e é bem tolerada no tratamento de doenças infecciosas. Apontam que é um tratamento potencialmente eficaz para o COVID-19 (29/07/2020). Fonte: International Journal of Infectious Diseases
16/07/2020
Estudo sugere que o uso de radiação nos pulmões de pacientes com Covid-19 pode acelerar recuperação. Uma pequena dose de radioterapia diminuiu de 12 para 3 dias o tempo de melhora nos pacientes com os pulmões comprometidos pelo novo coronavírus analisados. Outros efeitos em potencial incluem menor média de tempo para a alta hospitalar (12 dias com radiação, 20 dias sem) e um risco mais baixo de precisar de ventilação mecânica (10% com radiação, 40% sem) (14/07/2020). Fonte: medRXiv
Artigo cita que a terapia com plasma convalescente é promissora como um tratamento transitório de emergência para pacientes críticos com COVID-19, pois a escassa capacidade de teste de patógenos transmitidos pelo sangue pode levar a nova epidemia (06/07/2020). Fonte: Nature PJ vaccines
Em carta ao editor, pesquisadores esclarecem que novos dados revelam que pacientes com a COVID-19 apresentam um microbioma intestinal alterado com depleção de microrganismos benéficos (Eubacterium ventriosum, Faecalibacterium prausnitzii, Roseburia e Lachnospiraceae) e enriquecimento de patógenos oportunistas (Clostridium hathewayi, Actinomyces necroseii) durante a hospitalização. Ressaltou-se que a configuração do microbioma intestinal foi associada à gravidade da doença COVID-19 e a microbiota intestinal alterada persistiu mesmo após a eliminação do SARS-CoV-2, sugerindo que o vírus pode causar danos prolongados ao microbioma humano. Assim, os autores concordam que os probióticos representam uma abordagem complementar para a prevenção e restauração de danos ou inflamação da mucosa induzida por SARS-CoV-2 através da modulação da microbiota intestinal (13/07/2020). Fonte: The Lancet
10/07/2020
Artigo de revisão sobre as abordagens terapêuticas recentes do uso de células-tronco mesenquimais como uma opção provável para a COVID-19. O artigo ressalta que estudos recentes de terapias celulares com células-tronco mesenquimais para COVID-19 indicam um bom prognóstico para pacientes que estão no meio da tempestade de citocinas e requerem ventilação mecânica (10/07/2020). Fonte: Livro Advances in Experimental Medicine and Biology
Pesquisadores descrevem a cinética da carga viral e respostas de anticorpos de 23 indivíduos com COVID-19 com doença leve e grave. Os pesquisadores descobriram: 1) indivíduos com doença leve e grave produziram IgG neutralizante para SARS-CoV-2 10 dias após o início da doença; 2) SARS-CoV-2 persistiu mais naqueles com doença grave; e 3) houve reatividade cruzada entre anticorpos para SARS-CoV-1 e SARS-CoV-2, mas apenas anticorpos de pacientes com COVID-19 neutralizaram o SARS-CoV-2. Essas observações fornecem informações importantes sobre a resposta sorológica à SARS-CoV-2 de pacientes hospitalizados com COVID-19 que podem auxiliar o uso da terapia com plasma convalescente (07/07/2020). Fonte: The Journal of Clinical Investigation
Autores discutem os múltiplos aspectos da ativação do sistema complemento, regulação, crosstalk com outras partes do sistema imunológico e as opções para direcionar o complemento em pacientes com COVID-19 para deter a progressão da doença e a morte (09/07/2020). Fonte: British Journal of Pharmacology
Neste artigo, os autores estabelecem uma ligação entre tecnologias de plasma, nano e digitais. E argumentam que as combinação dessas tecnologias em um único pacote multimodal de saúde podem melhorar significativamente os resultados e o conforto dos pacientes, e reduzir a carga econômica sobre a saúde, bem como aliviar muitos problemas relacionados aos sistemas de saúde superlotados (09/07/2020). Fonte:Plasma Processes and Polymers
Artigo de revisão sobre as abordagens terapêuticas recentes do uso de células-tronco mesenquimais uma opção provável para COVID-19. O artigo ressalta que estudos recentes de terapias celulares com células-tronco mesenquimais para COVID-19 indicam um bom prognóstico para pacientes que estão no meio da tempestade de citocinas e requerem ventilação mecânica (10/07/2020). Fonte: Livro Advances in Experimental Medicine and Biology
09/07/2020
Tratamento com plasma sanguíneo com anticorpos da COVID-19 começa a dar resultados no Rio. A iniciativa, parceria do Hemorio e o Instituto Estadual do Cérebro, consiste na infusão do material em pacientes infectados pelo novo coronavírus. A técnica já vem sendo utilizada em vários países, como os Estados Unidos e o Reino Unido. No Brasil, o Rio de Janeiro é pioneiro no tratamento. Os testes começaram em abril, mas os cientistas alertam que a terapia tem mais chances de sucesso em pacientes que ainda não foram entubados, os pacientes moderadamente graves (08/07/2020). Fonte: G1
08/07/2020
Artigo discute se a modulação da imunidade antiviral nas mucosas por imunobioticos podem ter algum benefício na COVID-19. É sabido que as variações na microbiota intestinal afetam as respostas das células epiteliais respiratórias e das células apresentadoras de antígeno contra os vírus respiratórios. A seleção de cepas microbianas específicas (imunobióticas) com a capacidade de modular a imunidade nas mucosas distais possibilitou a geração de intervenções nutricionais para fortalecer as defesas antivirais respiratórias. Autores revisam os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na melhoria das defesas antivirais respiratórias por microrganismos imunobióticos benéficos, como Lactobacillus rhamnosus CRL1505, que tem capacidade para melhorar resposta de interferons tipo I e fatores antivirais no trato respiratório, estimular a resposta th1 e a produção de anticorpos, além de regular a ativação de inflamação e coagulação durante o curso de infecções virais reduzindo danos teciduais e preservando o pulmão, de modo a indicar o potencial dos imunobióticos para influenciar favoravelmente a resposta imune contra o vírus SARS-CoV-2 (16/06/2020). Fonte: Front. Physiol.
03/07/2020
Revisão fornece uma visão geral sobre alguns dos dispositivos extracorpóreos que poderiam ser usados para tratar pacientes com COVID-19, descreve o uso de heparina na remoção de patógenos no sangue resumindo os dados in vitro, bem como os testes pré-clínicos disponíveis e os relatórios clínicos publicados. Por fim, os pesquisadores demonstram que o aumento da resistência a antibióticos e alta mortalidade associada à sepse faz com que aplicação disso seja uma possível opção de tratamento para o COVID-19 (02/07/2020). Fonte: Blood Purif
30/06/2020
Os autores discutem dois estudos de casos em que pacientes refratários a outros tratamentos apresentam resposta satisfatória à imunoterapia com soro de paciente convalescente (18/06/2020). Annal of Mecine and Surgery
Artigo faz revisão sobre o uso de células tronco mesenquimais (MSCs) como imunomoduladores para auxiliar no controle da tempestade de citocinas em pacientes com COVID-19 severa. São discutidas publicações recentes bem como testes clínicos em andamento. Em resumo, parece que a terapia com MSC através de suas propriedades imuno-modulatórias suprime o sistema imunológico e promove a reparação tecidual de células alveolares no microambiente pulmonar de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. Embora os dados derivados de estudos recentes sejam encorajadores, é necessário a realização de ensaios de controle randomizados maiores para estabelecer a eficácia e a segurança da terapia-MSC na infecção pelo SARS-Cov-2 (jun/2020). Fonte: Drug Discoveries & Therapeutics
26/06/2020
Pesquisadores avaliaram 1568 pacientes com COVID-19 graves ou críticos em um único centro. Destes, 138 pacientes receberam terapia por transfusão de plasma convalescente (CPT). O tempo médio desde o primeiro sintoma até a CPT foi de 45 dias. 2,2% e 4,1% dos casos morreram no grupo CPT e no grupo de tratamento padrão, respectivamente. 70% dos pacientes que apresentaram sintomas respiratórios graves melhoraram e removeram o suporte de oxigênio dentro de 7 dias após a CPT. As cargas virais diminuíram significativamente em 14 dias após a CPT. Notavelmente, para os pacientes que receberam CPT dentro de 7 semanas após o início dos sintomas, o tempo médio entre a CPT e as melhorias clínicas foi de aproximadamente 10 dias (23/06/2020). Fonte: Blood
24/06/2020
Revisão apresenta os diferentes aspectos da resposta de anticorpos ao SARS-CoV-2. Os autores fazem uma revisão dos estudos de imunoterapia com plasma de pacientes recuperados, utilização de anticorpos monoclonais contra a proteína S viral e formas solúveis do receptor para o vírus (ECA2). Adicionalmente, os autores discutem o desenvolvimento de vacinas contra o SARS-CoV-2, que passa pela compreensão da resposta de anticorpos em pacientes infectados. Embora os anticorpos neutralizantes de vírus parecem ser protetores, os anticorpos poderiam potencialmente desencadear eventos imunopatogênicos em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 ou aumentar a infecção. Uma conscientização dessas possibilidades pode beneficiar médicos e desenvolvedores de terapias e vacinas baseadas em anticorpos. (23/06/2020) Fonte: eLife
23/06/2020
Estudo in silico de Simulações de Ancoragem Molecular e Dinâmica Molecular verificou que o óleo de Buriti (Mauritia flexuosa L.), produto natural extraído do fruto da palma e bastante comum na região legal da Amazônia, tem potencial na atividade biológica anti-COVID-19. Os principais resultados revelaram energias de interação favoráveis na formação do complexo 2GTB peptidase (principal peptidase de SARS-CoV) com os ligantes 13-cis-β-caroteno. Os resultados teóricos incentivam e possibilitam direcionar estudos experimentais in vitro e in vivo no desenvolvimento de novos fármacos com ação inibitória enzimática para COVID-19 (22/06/2020). Fonte: Journal of Biomolecular Structure & Dynamics
A observação de que a atividade neutralizante do plasma é baixa na maioria dos indivíduos convalescentes. Entretanto, foram encontrados anticorpos anti-SARS-CoV-2 com atividade neutralizante potente, sugerindo que humanos são intrinsecamente capazes de gerar anticorpos que neutralizam de forma potente o SARS-CoV-2. Assim, vacinas que induzem seletiva e eficientemente anticorpos direcionados ao SARS-CoV-2 podem ser especialmente eficazes. (18/06/2020). Fonte: Nature.
Estudo para o tratamento contra a COVID-19 foi iniciado no Brasil utilizando células-tronco extraídas de cordão umbilical para tratar os pacientes infectados pela doença. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o Complexo Hospital de Clínicas da Universidade do Paraná (CHC-UFPR) e do Instituto Carlos Chagas da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (ICC/ Fiocruz Paraná). Na primeira fase serão estudados 15 pacientes, todos já internados na UTI do Hospital das Clínicas da UFPR. (22/06/2020) Fonte: Agencia Brasil
22/06/2020
Revisão demonstra que as células-tronco mesenquimais (CTMs) e seus exossomos podem afetar as células imunes, induzindo macrófagos anti-inflamatórios, células T e B reguladoras e células dendríticas reguladoras e podem inativar as células T. Portanto, eles são potenciais agentes candidatos ao tratamento de casos graves de COVID-19 (22/06/2020). Fonte: Inflammation and Regeneration
Estudo avalia o uso de plasma convalescente (CP) em pacientes com COVID-19 severa em Seattle, USA. Foram comparados 20 pacientes tratados com CP e 20 que receberam tratamento convencional. 45% dos pacientes tinham tipo sanguíneo A e 45% B. Nenhum dos pacientes que receberam o plasma antes de 7 dias de hospitalização morreu. As duas únicas mortes foram em pacientes já intubados há mais de 2 semanas. Em conclusão, o estudo sugere que o uso de CP em pacientes gravemente doentes com COVID-19 pode melhorar a sobrevivência se dado no início do curso da doença (19/06/2020). Fonte: Blood
19/06/2020
Estudo com seis pacientes com COVID-19 e insuficiência respiratória receberam plasma convalescente cerca de 21,5 dias após a primeira detecção viral. Todos apresentaram teste negativo para RNA do SARS-CoV-2 dentro de três dias após a infusão, um sobreviveu. Estudo sugere que o tratamento com plasma convalescente pode acabar com a liberação de vírus pelo paciente, mas não parece reduzir a taxa de mortalidade em pacientes críticos com COVID-19 em estágio terminal, concluindo que o tratamento deve ser iniciado mais cedo (29/04/2020). Fonte: The J. Inf. Diseases
16/06/2020
Estudo analisou as principais métricas de segurança após a transfusão do plasma convalescente humano em 5.000 adultos hospitalizados com COVID-19 grave, sendo 66% na unidade de terapia intensiva, como parte do Programa de Acesso Expandido do FDA dos EUA para plasma convalescente COVID-19. A incidência de todos os eventos adversos graves (SAEs) nas primeiras quatro horas após a transfusão foi de <1%, incluindo taxa de mortalidade (0,3%). Os autores concluem que, esses indicadores iniciais sugerem que a transfusão do plasma convalescente é segura em pacientes hospitalizados com COVID-19 (11/06/2020). Fonte: J. clin. invest
Página do JAMA apresenta informações e recomendações acerca do plasma convalescente e a COVID-19 (12/06/2020). Fonte: JAMA Network
Enquanto o mundo espera por uma vacina contra o SARS-CoV-2, a rapidez com que anticorpos monoclonais antivirais podem ser isolados e desenvolvidos oferece uma alternativa atraente para a imunização passiva (12/06/2020). Fonte: Nature Reviews Immunology.
15/06/2020
Com base em estudos pré-clínicos e dados observacionais em humanos, o artigo cita que a SARS pode ser agravada pela deficiência de vitamina D e afunilada pela ativação do receptor de vitamina D. Vários ensaios clínicos randomizados usando vitamina D oral ou calciferol oral estão em andamento e espera-se que esses estudos forneçam diretrizes dentro de alguns meses (11/06/2020). Fonte: The Journal of Steroid Biochemistry and Molecular Biology
04/06/2020
Artigo apresenta teste clínico randomizado para avaliar o efeito da terapia com plasma convalescente na melhora clínica de pacientes com COVID-19 severa. Foram avaliados 103 pacientes internados em hospitais chineses, tendo sido observado que entre os pacientes com COVID-19 grave ou com risco de vida, a terapia com plasma convalescente adicionada ao tratamento padrão, em comparação com o tratamento padrão sozinho, não resultou em uma melhoria estatisticamente significativa no tempo da melhora clínica em 28 dias. A interpretação é limitada pelo término precoce do estudo, que pode ter sido insuficiente para detectar uma diferença clinicamente importante. (03/06/2020) Fonte: JAMA
Terapia com plasma covalescente foi empregada no tratamento de número limitado de pacientes com COVID-19. O artigo discute as condições de armazenamento do sangue, período de coleta do plasma do paciente convalescente e outros critérios. Cinco estudos observacionais, envolvendo 27 pacientes, reportaram recuperação e redução da carga viral, embora estes resultados não tenham se confirmado em um estudo com 06 pacientes. (02/06/2020). Fonte: International Journal of Surgery (correspondência).
03/06/2020
Células tronco pulmonares estão entre as várias células do trato respiratório que são alvo da infecção por coronavírus. Transplante de células-tronco exógenas pode ser necessário para facilitar a recuperação, regeneração, substituição e remodelamento do tecido pulmonar atacado por infecção viral (01/06/2020). Fonte: Stem Cell Research
02/06/2020
A indústria farmacêutica Eli Lilly anuncia testes em humanos de terapia à base de anticorpos contra a Covid-19 retirados do plasma de um paciente já curado (LY-CoV555). Os anticorpos foram desenvolvidos em laboratório, e são aplicados diretamente no paciente, de forma intravenosa. A previsão é que os resultados dos testes sejam divulgados ainda neste mês. Previsão é que os resultados dos testes com anticorpos produzidos em laboratório a partir de uma amostra de paciente curado sejam divulgados ainda este mês (02/06/2020). Fonte: G1
01/06/2020
Revisão sobre tratamento multitarefa com combinação de plasma imune convalescente e fármaco anti-citocina em um paciente COVID-19 com problemas de comorbidades, incluindo malignidade mielóide ativa, tuberculose disseminada e insuficiência renal (05/05/2020). Fonte: Transfusion and Apheresis Science
28/05/2020
A primeira paciente a ser tratada com o plasma convalescente recebeu alta médica na tarde desta terça-feira (26). O material, colhido no Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) desde 6 de abril, centro de referência em hemoterapia no estado de São Paulo, é usado em testes experimentais feitos pelo Hospital das Clínicas (HC) da cidade para tratar doentes em estado grave. Fonte: G1
Os médicos chineses começaram a experimentar o plasma convalescente em pacientes com COVID-19 em janeiro. Em um estudo de abril publicado no Proceedings da Academia Nacional de Ciências, eles relataram que de 10 que receberam plasma todas melhoraram, enquanto três em cada 10 pessoas do controle - pessoas com as mesmas características que não receberam o tratamento - morreram. Pequenos estudos adicionais da China, Itália e outros lugares estão sendo realizados (27/05/2020). Fonte: Science
27/05/2020
Revisão de ensaios clínicos históricos em pacientes infectados com COVID-19 tratados com plasma covalescente (PC) a fim de fornecer evidências precisas da eficácia e eficácia da terapia com plasma convalescente em pacientes graves com COVID-19. Embora existam muitos ensaios clínicos em andamento, ainda faltam evidências clínicas de alta qualidade para analisar os problemas existentes. Os autores sugerem que os sistemas de saúde usem a terapia com PC com cautela em pacientes com COVID-19 gravemente enfermos (27/05/2020). Fonte: Antibody Therapeutics
O professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, vê a terapia de plasma covalescente com cautela, já que ainda não existem resultados clínicos consistentes que confirmem que o plasma possa curar os pacientes contaminados pelo novo coronavírus. Por isso, a técnica só é utilizada em pacientes em estado grave, já que a própria transfusão do plasma convalescente pode trazer riscos (27/05/2020). Fonte: UFMG
26/05/2020
Pesquisadores do Instituto Vital Brazil e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estão estudando um soro hiperimune que pode tratar a COVID-19. Esse medicamento é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva, que também é um vírus, ou contra os venenos de animais peçonhentos, por exemplo, feitos a partir do plasma de cavalos (24/05/2020). Fonte: Vitalbrazil
Estudo sobre os efeitos do uso de imunoglobulina intravenosa em pacientes com COVID-19 severa. O estudo mostra que a dose terapêutica de 0.3–0.5 g/kg melhorou as condições clínicas, respiratórias e a saturação de O2 e resultando em extubação antecipada e melhoras nas lesões pulmonares (25/05/2020). Fonte: Virology
Estudo propõe a terapia com baixas doses de radiação no tratamento da COVID-19. Os efeitos anti-inflamatórios da LD-RT já foram confirmados em vários modelos experimentais, mas o momento certo de administra a radiação ainda é um desafio. Apesar de não se saber ainda a magnitude dos benefícios, acredita-se que a probabilidade de danos é muito baixa (25/05/2020). Fonte: Clinical and Translational Oncology
25/05/2020
Revisão explica os mecanismos envolvidos e propõe o uso de células tronco para o tratamento dos danos causados nos pulmões nas infecções por influenza e coronavirus. (24/05/2020) Fonte: Stem Cell Research & Therapy
22/05/2020
Estudo descreve avaliação da eficácia de ozônio terapia no tratamento da COVID-19. Os resultados mostraram que a terapia com ozônio pode promover a recuperação da condição clínica e melhora das imagens da Tomografia Torácica, além de encurtar a duração do derramamento viral e o tempo de internação hospitalar. (21/05/2020) Fonte: Journal of Medical Virology
20/05/2020
Revisão apresenta a COVID-19 como uma doença inflamatória aguda. Associada à gênero, idade e co-morbidades está uma resposta imune descontrolada. Os autores sugerem o uso de uma série de possíveis agentes anti-inflamatórios em combinação com imunoterapia passiva através do soro de pacientes convalescentes como uma estratégia promissora para a prevenção e tratamento das formas clínicas severas (18/05/2020). Fonte: J Immunol
18/05/2020
Pesquisadores propõem o uso clínico de células-tronco mesenquimais derivadas do adiposo em pacientes com COVID-19 (18/05/2020). Fonte: Journal of Translational Medicine
Artigo descreve vários anticorpos monoclonais direcionados a SARS-CoV-2 identificados a partir de células B de memória de um indivíduo infectado com SARS-CoV em 2003. Um anticorpo, chamado S309, foi capaz de neutralizar os vírus SARS-CoV-2 e SARS-CoV, envolvendo o domínio de ligação ao receptor S. Os resultados obtidos abrem caminho para o uso de coquetéis de anticorpos contendo S309 para profilaxia em indivíduos com alto risco de exposição ou como terapia pós-exposição. (18/05/2020) Fonte: Nature
12/05/2020
Uma pesquisa bibliográfica demonstrou que a terapia com plasma convalescente (PC) pode ser uma alternativa possível para tratar pacientes críticos com COVID-19 àqueles com diabetes ou disfunção hepática subjacente (12/05/2020). Fonte: Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews
11/05/2020
Revisão apresenta as diferentes perspectivas de terapia imunológica para o tratamento da COVID-19. Desde estratégias para o desenvolvimento de vacinas, reatividade cruzada com anticorpos para outras infecções virais (como, por exemplo, o sarampo), Imunoglobulinas provenientes de plasma de indivíduos convalescentes e anticorpos neutralizantes além de agentes imunomoduladores. (07/05/2020) Fonte: Journal of Korean Medical Sciences
06/05/2020
Autores apresentam estudo sobre os possíveis mecanismos de ação do plasma convalescente e avaliam o seu uso como uma estratégia segura e potencialmente eficaz, tendo efeitos antivirais e imunomoduladores, para o tratamento do COVID-19. De acordo com a fisiopatologia do COVID-19, pacientes graves devem ser privilegiados em relação aos críticos, de forma a reduzir a mortalidade e obterem-se melhores resultados (05/05/2020) In Press. Fonte: Autoimmunity Reviews
05/05/2020
Os autores reuniram em um documento os estudos relevantes que foram utilizados como suporte para a implementação do plasma convalescente (PCC) na pandemia do COVID-19. Apesar de existirem poucos estudos randomizados de alta qualidade, seu uso sem controle em 10 pacientes na China pode ser visto como encorajador (23/04/2020). Fonte: Transfusion Medicine Reviews
04/05/2020
Anticorpos do sangue doado por pessoas que se recuperaram da doença e hiperimunoglobulinas estão se tornando tratamentos de escolha para COVID-19, com futuras abordagens de anticorpos policlonais recombinantes. O artigo afirma que os primeiros relatórios sobre o uso de transfusões de plasma convalescentes para tratar COVID-19 vieram de duas séries de casos, em vez de ensaios adequadamente controlados, mas seus resultados são encorajadores. Assim, um grupo de pesquisadores acadêmicos dos EUA desencadeou um esforço nacional para incentivar as pessoas que se recuperaram do COVID-19 a doar plasma, que será usado para tratar pacientes em todo o país (01/05/2020). Fonte: Nature Biotechnology
24/04/2020
Pesquisador do Inca tem voltado suas pesquisas para os linfócitos T, células que coordenam as respostas de defesa do nosso organismo e sua relação com a genética. O uso do plasma daqueles que conseguiram se recuperar da doença, e que já está sendo testado em pacientes com quadros muito graves (23/04/2020). Fonte: Faperj
Artigo apresenta uma revisão sobre terapias para viroses com plasma colhido de pacientes recuperados (23/04/2020). Fonte: Transfusion Medicine Reviews.
Estudo sorológico de níveis de anticorpos em plasma convalescente de pacientes recuperados de COVID-19. Os resultados podem ser úteis para o entendimento da infecção por SARS-CoV-2 e estabelecer o protocolo para seleção de doadores de plasma covalescente (22/04/2020). Fonte: Aging.
21/04/2020
Artigo faz uma revisão de terapia com anticorpos, a saber, pelo uso de plasma convalescente ou anticorpos monoclonais para profilaxia e tratamento de COVID-19 (21/04/2020). Fonte: New Microbes and New Infections
Tratamento com riboflavina e luz UV in vitro demonstraram redução da contaminação de plasma e produtos de plaquetas, o que sugere que o processo pode ser empregado para redução da contaminação de plasma em caso de transfusão (21/04/2020). Fonte: Vox Sanguinis
18/04/2020
Estado do Rio de Janeiro já teve o seu primeiro doador de plasma para ser utilizado no tratamento de pacientes com coronavirus em estado grave. O Plasma foi coletado no Hemorio e será utilizado em um paciente hospitalizado no Hospital do Cérebro. Quem puder colaborar, deve procurar o Diretor do Hemorio, Dr. Luiz Amorim (18/04/2020) Fonte: O Globo
15/04/2020
Pesquisadores do Instituto Butantan estão trabalhando no desenvolvimento de um produto composto por anticorpos para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os anticorpos monoclonais neutralizantes serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19. A ideia é encontrar uma ou mais dessas proteínas com a capacidade de se ligar ao vírus com eficiência e neutralizá-lo. As moléculas mais promissoras poderão, então, ser produzidas em larga escala e usadas no tratamento da doença. Fonte: FAPESP
14/04/2020
O transplante intravenoso de células tronco mesenquimais provoca acúmulo de variadas células nos pulmões, o que poderia proteger as células epiteliais alveolares e o microambiente pulmonar e prevenir fibrose pulmonar. Desta forma, com base na possibilidade de ativação da resposta imunológica, foi realizado uma revisão da literatura para fornecer informações úteis a pesquisadores e àqueles interessados em terapia celular, embora não haja tratamento aprovado com células mesenquimais em pacientes com COVID-19 (13/04/20). Fonte: Stem Cell Reviews and Reports.
O artigo afirma que mais de 85% dos pacientes com SARS-CoV2 na China recebem tratamento com medicina tradicional e faz uma revisão sobre esses compostos de ocorrência natural (09/04/2020). Fonte: IJBS
Pesquisadores apresentam uma revisão sobre a fitoterapia chinesa para tratamento de crianças diagnosticadas com COVID-19. O trabalho resume e identifica padrões, fórmulas e composição de ervas descritas para o tratamento do COVID-19 pediátrico (12/04/2020). Fonte: Complementary Therapies in Clinical Practice
09/04/2020
Estudo demonstra que infusões continuas de anakinra IV resultaram em uma resposta sorológica rápida para pacientes gravemente doentes de COVID-19. (08/04/2020) Fonte: American College of Rheumatology.
Artigo de revisão apresenta as terapias celulares para tratar infecções respiratórias virais e sua possível aplicação no tratamento de COVID-19. (09/04/2020) Fonte: European Respiratory Journal.
08/04/2020
A ANVISA publicou uma a Nota Técnica 21/2020, com orientações para serviços de hemoterapia sobre os procedimentos de coleta, processamento, armazenamento, transporte e transfusão de plasma convalescente. O objetivo é atender projetos de pesquisa sobre o uso desse plasma como procedimento experimental no combate à Covid-19. Antes dela, já havia sido publicada a Nota Técnica 19/2020, que orienta pesquisadores e médicos sobre o uso de plasma convalescente de forma experimental no combate à doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) (08/04/2020). Fonte: ANVISA
Dez pacientes graves confirmados pelo teste de RNA viral em tempo real foram incluídos prospectivamente neste estudo. Uma dose de 200 mL de plasma convalescente (CP) derivado de doadores recuperados recentemente, com os títulos de anticorpos neutralizantes acima de 1: 640, foi transfundida para os pacientes (08/04/2020). Fonte: PNAS
07/04/2020
Artigo de revisão sobre o desenvolvimento de uso plasma de pacientes convalescentes para profilaxia/tratamento de COVID-19. O artigo analisa os testes clínicos para outras doenças deste e discorre sobre os desafios logísticos e regulatórios (07/03/2020). Fonte: The Journal of clinical investigation
06/04/2020
O Hemorio, no Rio de Janeiro, inicia estudos para utilização do plasma de pacientes curados para tratamento de pacientes com quadro grave de COVID-19. Técnica já começou a ser utilizada em São Paulo para tratamento da COVID-19 e também já foi utilizada nas epidemias de Ebola e H1N1. (06/04/2020) Fonte: G1
03/04/2020
O artigo da European Journal of Integrative Medicine revela o protocolo de diagnóstico acompanhado do tratamento com medicina tradicional chinesa para cada estágio da COVID-19 (03/04/2020). Fonte: European Journal of Integrative
O consórcio dos Hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Universidade de São Paulo receberam autorização para iniciar testes clínicos com plasma de pacientes recuperados de COVID-19. Fonte: G1. Veja nota técnica da ANVISA 19/2020 que trata dos aspectos regulatórios do tratamento em estudo.
02/04/2020
O Hospital Albert Einstein espera autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para começar a fazer testes clínicos com plasma de pacientes que já se recuperaram do coronavírus em doentes em estado grave. Nos Estados Unidos agência que regulamenta medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA) liberou em 24/03 o método para tratamento de casos graves enquanto as pesquisas seguem sendo desenvolvidas. (02/04/2020) Fonte: O Globo e FDA.
Pesquisadores da Universidade Tsinghua em Pequim isolaram 206 anticorpos monoclonais de oito indivíduos infectados com SARS-CoV-2. Dentre esses, dois demonstraram atividade promissora para intervenção profilática e terapêutica da COVID-19. (02/04/2020) Fonte: bioRxiv (pre-print)