Máscaras
- MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
28/08/2021 a 03/09/2021
Um grande estudo randomizado oferece evidências de que o uso de máscaras reduz a disseminação de COVID-19 e que as máscaras cirúrgicas funcionam ainda melhor do que as de pano. O ambicioso estudo envolveu mais de 340.000 pessoas em 600 aldeias em Bangladesh. Vilarejos e residências foram designados aleatoriamente para receber roupas ou máscaras cirúrgicas e outras estratégias de promoção de máscaras, ou nenhuma intervenção. Os pesquisadores observaram o impacto sobre o comportamento das pessoas em locais como barracas de chá e mercados. Os participantes foram questionados sobre quaisquer sintomas de coronavírus, e indivíduos sintomáticos foram testados para infecção por SARS-CoV-2 (02/09/2021). Fonte: Nature
- 21/08/2021 a 27/08/2021
Filtros de máscara facial de nanotubos de carbono têm hidrofobicidade forte e uniforme, alta durabilidade e alta condutividade térmica e exibem excelente barreira e efeitos antivirais contra o SARS-CoV-2. O filtro de nanocarbono funciona como uma barreira superior em comparação com as máscaras convencionais devido à natureza hidrofóbica mais forte, mais uniforme e mais durável dos nanotubos de carbono. Uma rede de nanotubos de carbono fortemente unida tem um tamanho de poro menor do que o coronavírus médio; no entanto, a respirabilidade é igual à do filtro de polipropileno convencional. A excepcional condutividade térmica dos nanotubos de carbono transpira efeitos antivirais hipertérmicos, que oferecem maior proteção contra o vírus, bem como capacidade de reutilização. A facilidade de processamento, baixo custo e leveza do filtro de nanotubo de carbono sintetizado em aerossol garante sua viabilidade, reforçando a luta contra a pandemia de COVID-19 (21/07/2021). Fonte: ACS Applied Nano Materials
- 31/07/2021 a 06/08/2021
Estudo analisa a eficácia relativa do uso de máscaras faciais e / ou exercícios de distanciamento social (DS) para reduzir a disseminação de COVID-19 na presença de indivíduos assintomáticos. Conforme as intervenções farmacêuticas (por exemplo, vacinas) são implantadas, as pessoas podem experimentar uma falsa sensação de segurança, o que pode levar a um comportamento inseguro. Isso pode permitir que o vírus circule na interface entre indivíduos imunes e não imunes, acelerando o surgimento de variantes resistentes à vacinação. As máscaras faciais têm proteção interna e externa distintas, que através de parâmetros usando uma função Gama do material do qual as máscaras são feitas e por meio de simulações de computador estocásticas de disseminação de infecção. Dos resultados o uso de máscaras faciais foi considerada uma estratégia altamente eficaz para reduzir a propagação da infecção e sugerem que, mesmo quando uma grande fração de indivíduos infectados é assintomática, o uso de máscara é a estratégia mais eficaz para controlar a disseminação do vírus e aliviar o impacto do surto de COVID-19, particularmente quando combinado com condições de DS parcial compatível com a função da sociedade (06/08/2021). Fonte: Nature
- 17/07 a 23/07/2021
O equipamento de proteção respiratória (EPR) utilizado pelos profissionais de saúde consiste em um dispositivo essencial na prevenção de doenças infecciosas, principalmente aquelas causadas por agentes biológicos como o coronavírus (SARS-CoV-2). O panorama epidemiológico atual é preocupante, e o contexto de criação e produção da máscara tem surgido como uma alternativa à EPR para enfrentar a crise de saúde pública em todo o mundo. Pesquisadores brasileiros e portugueses apresentam uma alternativa de baixo custo como filtro tipo FFP2 para máscara facial reutilizável. Este estudo apresenta a comparação de diferentes materiais de filtragem à base de celulose realizados por teste de retenção, teste de saturação de tempo, teste de penetração de aerossol, teste de filtração de nanopartículas (~ 140 nm), eficiência de filtração bacteriana (BFE), análise da morfologia do material e usabilidade. A máscara facial reutilizável do respirador usada neste estudo é uma inovação de código aberto, usando impressão 3D. O disco de algodão mostrou-se o melhor material filtrante para a máscara reutilizável, com resultados satisfatórios e desempenho semelhante ao apresentado pela máscara tipo N95. Após análises preliminares de eficiência de filtração, o filtro selecionado mostrou-se uma alternativa biodegradável e biocompatível de baixo custo (01/07/2021). Fonte: Nanomanufacturing
- 26/05/2021
Relatório descreve dois exemplos de profissionais de saúde (HCPs) positivos para COVID-19 que trabalharam como enfermeiras durante o período pré-sintomático e, subsequentemente, apresentaram um curso clínico leve de COVID-19. As responsabilidades das enfermeiras eram quase as mesmas e funcionavam na enfermaria geral sem procedimentos médicos geradores de aerossol. Esperava-se que dois HCPs tivessem infecciosidade semelhante, mas o número de transmissão secundária por cada HCP foi diferente. Onze contatos próximos do HCP1 foram notificados, e todos tiveram resultados negativos para SARS-CoV-2. No entanto, 13 de 35 contatos próximos de HCP2 testaram positivo para SARS-CoV-2. Durante o trabalho, o estilo de uso da máscara diferiu entre os dois HCPs. O HCP1 usava uma máscara KF94 apropriada e continuava usando-a enquanto trabalhava. O HCP2 usava uma máscara cirúrgica durante o trabalho, mas muitas vezes a puxava até o queixo ou a removia. Suspeitou-se fortemente que a diferença de uso da máscara contribuiu para a transmissão do SARS-CoV-2. No entanto, outros fatores, como comportamento falante, tempo de exposição, ventilação nos quartos e taxas de desempenho de higiene das mãos, também podem ter afetado a transmissão do COVID-19 (18/05/2021). Fonte: The Brazilian Journal of Infectious Diseases
O conteúdo de éster organofosforado (OPE) foi estudado em diferentes tipos de máscaras cirúrgicas, autofiltrantes (KN95, FFP2 e FFP3) e reutilizáveis usadas para prevenção COVID-19. OPEs foram detectados em todas as amostras de máscara, embora em quantidades altamente variáveis que variaram de 0,02 a um máximo de 27,7 µg / máscara, com as concentrações médias mais altas obtidas para máscaras KN95 (11,6 µg / máscara) e as mais baixas para máscaras cirúrgicas (0,24 µg /mascarar). Doze dos 16 analitos testados foram detectados, com TEP, TPHP, TNBP, TEHP e TClPP sendo os OPEs mais comuns, bem como presentes nas concentrações mais altas. Os riscos não carcinogênicos e carcinogênicos da inalação de OPE foram calculados como sendo sempre várias ordens de magnitude abaixo dos níveis limiares, indicando que o uso de máscaras faciais é seguro no que diz respeito à contaminação por OPE. Dada a ampla gama de OPEs observada em diferentes máscaras, pode-se concluir que algumas máscaras (por exemplo, reutilizáveis) são menos contaminadas por OPE do que outras (por exemplo, KN95). No que diz respeito à poluição ambiental, o descarte de bilhões de máscaras faciais está se somando aos já substanciais níveis de microplásticos e aditivos tóxicos associados em todo o mundo, um impacto que é diminuído pelo uso de máscaras reutilizáveis, que também apresentam o menor custo econômico por usuário. No entanto, em situações de risco relativamente alto de inalação viral, como espaços públicos internos mal ventilados, recomendamos o uso de máscaras FFP2 (18/05/2021). Fonte: Environment International
- 21/05/2021
A transmissão aérea por gotículas e aerossóis é importante para a disseminação de vírus. As máscaras faciais são uma medida preventiva bem estabelecida, mas sua eficácia para mitigar a transmissão SARS-CoV-2 ainda está em debate. Autores mostram que as variações na eficácia da máscara podem ser explicadas por diferentes regimes de abundância de vírus e relacionados à probabilidade média de infecção populacional e número de reprodução. Para o SARS-CoV-2, a carga viral de indivíduos infecciosos pode variar por ordens de grandeza. Os autores descobriram que a maioria dos ambientes e contatos estão sob condições de baixa abundância de vírus (limitado pelo vírus) onde máscaras cirúrgicas são eficazes na prevenção da propagação do vírus. Máscaras mais avançadas e outros equipamentos de proteção são necessários em ambientes internos potencialmente ricos em vírus, incluindo centros médicos e hospitais. As máscaras são particularmente eficazes em combinação com outras medidas preventivas, como ventilação e distanciamento (20/05/2021). Fonte: Science
- 05/05/2021
Equipe de pesquisadores da USP e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) realizou um extenso estudo com os materiais típicos das máscaras usadas pelos brasileiros. As máscaras caseiras mais comuns utilizam uma ou mais camadas de tecidos de algodão ou tecido não tecido, chamado de TNT. O físico que liderou o trabalho, mediu a eficiência de filtração de aproximadamente 300 máscaras faciais, com diferentes combinações de tecidos, e comparou seu desempenho com o de máscaras cirúrgicas e N95. As máscaras N95 apresentaram a maior eficiência para todos os tamanhos de partículas, em torno de 98%, e com bom Fator de Qualidade (FQ), e foram consideradas como referência para avaliação de desempenho de máscaras caseiras de tecido. As máscaras cirúrgicas têm uma ótima eficiência, de 89%, e um bom FQ. As máscaras de TNT mostraram uma eficiência média de 78% com um excelente FQ, podendo ser considerado o melhor material para a fabricação caseira de máscaras. Mas o material mais comumente usado para máscaras caseiras é o algodão, que apresentou uma eficiência de filtração muito variável, entre 20% e 60% e com baixo FQ, portanto, não se mostrando a melhor opção para a confecção de máscaras (04/05/2021). Fonte: Jornal da USP
- 22/04/2021
Pesquisadores projetaram, produziram e testaram dois tipos diferentes de filtros antivirais com seis configurações internas diferentes. No geral, testaram 10 designs de filtro modificados e os compararam com o filtro comercial original. Exceto pela combinação de papel de filtro de 1,5 μm e esponja de 5 mm, a pressão inspiratória de pico e a complacência do circuito dos filtros produzidos estavam dentro dos limites operacionais do ventilador. Além disso, todos os filtros passaram no teste de corante. O projeto se baseia em produtos disponíveis fora da cadeia de suprimentos de saúde, muitos dos quais podem ser adquiridos em supermercados, lojas de ferragens ou instituições industriais e acadêmicas (14/04/2021). Fonte: BMC Anesthesiol
O estudo apresenta evidências de variação na emissão de partículas do vírus SARS-CoV-2 por pacientes COVID-19 refletindo diferenças na infectividade e risco de transmissão entre os indivíduos. Os resultados estão de acordo com as taxas de infecção secundária relatadas e transmissão e também sugerem que a amostragem da máscara pode ser explorada como uma ferramenta eficaz para avaliar os riscos de transmissão individual, em diferentes momentos e durante diferentes atividades (12/04/20210. Fonte: Plosone
Estudo faz revisão sistemática para determinar quais métodos de filtragem da descontaminação do respirador da peça facial são eficazes e viáveis. Cinco processos de descontaminação e 42 estudos foram revisados. Irradiação ultravioleta germicida, calor úmido e processamento de vapor gerado por micro-ondas foram eficazes para a remoção de patógenos, preservaram a filtração do respirador e tiveram curtos tempos de tratamento e equipamentos prontamente disponíveis, enquanto que peróxido de hidrogênio vaporizado é uma alternativa adequada com durações mais longas de descontaminação e é mais caro. O óxido de etileno pode deixar resíduos tóxicos e é menos facilmente implementado (03/03/2021). Fonte: JAMA
- 24/03/2021
Neste artigo, uma nova máscara eletrotérmica de baixo custo com excelente desempenho de auto-esterilização e portabilidade é relatada. Primeiro, uma fita de tecido flexível, ventilada e condutora é padronizada e aderida à superfície de uma camada de filtro feita de tecidos não tecidos fundidos (MNF), que funcionam como eletrodos interdigitais. Em seguida, uma camada de grafeno com condutividade elétrica e térmica de primeira linha é revestida no MNF. Operando sob uma baixa tensão de 3V, o MNF modificado com grafeno (mod-MNF) pode gerar rapidamente grandes quantidades de calor para atingir uma alta temperatura acima de 80 °C, que pode matar a maioria dos vírus conhecidos anexados à camada de filtro e à superfície da máscara. Finalmente, as máscaras modificadas com grafeno otimizadas com base no filtro mod-MNF retêm uma eficiência de remoção de material particulado (PM) relativamente alta e uma baixa queda de pressão. Além disso, as máscaras eletrotérmicas podem manter quase a mesma eficiência de remoção de PM mais de 10 vezes da eletrificação, sugerindo sua excelente reutilização (01/12/2020). ACS Appl Mater Interfaces
- 17/03/2021
Estudo transversal, incluindo 6.003 participantes usando máscaras faciais em locais públicos, descobriu-se que a vedação da máscara facial era comumente abaixo do ideal, principalmente devido a lacunas na borda superior da máscara facial. O uso de uma abordagem simples e tolerável de vedação da borda superior da máscara facial com uma fita adesiva foi associado a uma melhora significativa da vedação da máscara facial. Dos resultados o teste de ajuste qualitativo encontrou vazamento de ar em 2.754 participantes, que foi principalmente atribuível a lacunas na borda superior da máscara facial. Depois de selar a borda superior da máscara facial com uma fita adesiva, 69,7% das máscaras que exibiram vazamento tornaram-se herméticas e a taxa de hermeticidade atingiu 96,2% (11/03/2021). Fonte: Jama
- 10/03/2021
Há evidências crescentes sobre o efeito do uso de máscara facial no controle da disseminação da COVID-19. Estudo desenvolveu um modelo dinâmico compartimental de transmissão de COVID-19 na cidade de Nova York, que foi o epicentro da pandemia de COVID-19 nos EUA. Os resultados mostraram que a ordem executiva sobre o uso de máscara facial foi estimada para evitar 99.517 infecções por COVID-19 e 7.978 mortes em Nova York (01/03/2021). Fonte: Journal of Urban Health
- 05/03/2021
Os pesquisadores do Laboratório de Avaliação e Desenvolvimento de Biomateriais do Nordeste (Certbio), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), desenvolveram uma máscara cirúrgica biodegradável, com material capaz de reter o vírus SARS-CoV-2 e matá-lo. Apesar de ser descartável, a máscara tem durabilidade de até 24 horas seguidas de uso. O projeto já está com os resultados prontos e deverá ser homologado para a produção das máscaras. Na experiência desenvolvida no Certbio foi aplicada a quitosana no material da máscara, que é obtida de exoesqueletos (esqueleto externo) de crustáceos, insetos ou fungos. A matéria prima usada pelo Certbio é o camarão e a Paraíba tem a maior usina de beneficiamento de camarão do Nordeste. É um elemento com potencial para o desenvolvimento econômico da região. Os pesquisadores informam que a quitosana não trata a COVID-19. Ela auxilia porque não permite que o vírus passe por ela, sendo um bloqueio químico. A máscara, por si só, é um bloqueio físico. Com a quitosana, ganha um reforço químico (03/08/2020). Fonte: ClickPB
Pesquisadores de pós-graduação em sistemas mecatrônicos da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma máscara facial capaz de barrar e inativar o novo coronavírus. A ação do equipamento é devida à presença de um nanofilme de quitosana, na camada intermediária da máscara, substância derivada da casca do camarão. A máscara, de fabricação 100% nacional, chamada de Vesta, é composta por três camadas de tecido que são capazes de reter até 95% de partículas sólidas, líquidas, oleosas e aerossóis. A capacidade é similar à dos protetores faciais N95 utilizados pelas equipes médicas que tratam pacientes com a covid-19 em ambiente hospitalar (03/03/2021). Fonte: Agência Brasil
- 26/02/2021
Estudo revela que a maioria das máscaras fornece algum nível de proteção, mas, dependendo do tecido e do ajuste, sua eficácia pode variar amplamente, desde bloquear menos de 10% das partículas de vírus até quase 100%. Um estudo mostrou que respiradores N95 e equivalentes filtraram 80% –90% das gotículas de vírus e aerossóis, enquanto máscaras cirúrgicas de três camadas bloquearam cerca de 50% e máscaras de pano bloquearam 20% –40% (16/02/2021). Fonte: cmaj
- 29/01/2021
O objetivo do estudo foi examinar a eficácia virucida do hipoclorito de sódio de baixa concentração disperso usando umidificador ultrassônico na superfície de máscaras cirúrgicas. O estudo foi conduzido usando o vírus substituto SARS-CoV-2, ou seja, vírus da diarreia epidêmica suína (PEDV). Cinco concentrações diferentes do desinfetante com conteúdo diferente de hipoclorito de sódio foram selecionados para o estudo. Uma concentração final de 0,228 g / L de hipoclorito de sódio inativou efetivamente o vírus PED e pode apoiar a biossegurança do uso de máscaras (Vol. 23, No. 4/2020). Fonte: Polish Journal of Veterinary Sciences
- 27/01/2021
Máscaras faciais são recomendadas para reduzir a transmissão do SARS-CoV-2 na comunidade. Um dos principais benefícios das máscaras faciais e outras coberturas é como dispositivos de controle de origem para reduzir a expulsão de aerossóis respiratórios durante a tosse, respiração e fala. Estudo utilizando um simulador de aerossol para tosse com uma forma de cabeça de pele flexível para propelir pequenas partículas de aerossol (0 a 7 µm) em diferentes coberturas faciais. Um respirador N95 bloqueou 99% do aerossol para tosse, uma máscara de procedimento de grau médico bloqueou 59%, uma máscara facial de tecido de algodão de 3 camadas bloqueou 51%, e uma polaina de pescoço de poliéster bloqueou 47% como camada única e 60% quando dobrada em camada dupla. Em contraste, a proteção facial bloqueou 2% do aerossol para tosse. Os resultados sugerem que máscaras faciais e polainas de pescoço são preferíveis a protetores faciais como dispositivos de controle de fonte para aerossóis para tosse (20/01/2021). Fonte: Aerosol Science and Technology
Artigo avalia sistematicamente os estudos experimentais de várias máscaras e materiais de filtro, resume as características gerais da eficiência de filtração de máscaras de isolamento com tamanho de partícula e revela a real eficácia das máscaras combinando características de distribuição de volume de gotículas exaladas humanas com diferentes tamanhos de partícula e a carga de vírus SARS-CoV-2 da nasofaringe e esfregaços da garganta dos pacientes (14/01/2021). Fonte: Epidemiology & Infection- Cambridge Core
Os autores avaliam e afirmam que os respiradores N95 ofereceram graus de proteção mais elevados do que as outras categorias de máscaras testadas; no entanto, chama a atenção que a maioria dos respiradores N95 não se adapta adequadamente aos participantes e avaliam diferentes máscaras. Autores concluem que o ajuste é fundamental para o nível de proteção oferecido pelos respiradores. Para que um respirador N95 forneça a proteção prometida, ele deve caber no participante (22/01/2021). Fonte: PLOS One
- 04/01/2021
A transmissão aérea do SARS-CoV-2 desempenha um papel crítico na disseminação da COVID-19. Este estudo apresenta filtros de ar nanofibrosos eletrofiados que demonstraram ser promissores para aplicações em equipamentos de proteção individual e ambientes internos. Devido às nanofibras ultrafinas (~300 nm), os filtros de ar eletrofiados apresentam um tamanho de poro muito menor em comparação com a máscara cirúrgica e as máscaras de tecido (alguns mícrons versus dezenas a centenas de mícrons). Uma cepa de coronavírus foi usada para gerar aerossóis para testes de eficiência de filtração. Os filtros de ar eletrofiados mostraram excelente desempenho, capturando até 99,9% dos aerossóis de coronavírus, com desempenho superior a muitas máscaras faciais comerciais. Além disso, considerando que os aerossóis de NaCl têm sido amplamente utilizados em testes de filtração, foi comparada a eficiência de filtração obtida dos aerossóis de coronavírus e dos aerossóis de NaCl. A eficiência de remoção dos aerossóis de NaCl pode ser razoavelmente traduzida na compreensão de como os filtros de ar capturam os aerossóis de coronavírus (04/01/2021). Fonte: MedRXiv
- 23/12/2020
Estudo resume as evidências em máscaras faciais para COVID-19 de ambos as doenças e pontos de vista das ciências físicas, padronizar recomendações sobre tipos de máscaras que permitem a melhor proteção ao público, e fornecer diretrizes sobre as mensagens para esta importante intervenção não farmacêutica enquanto aguardamos a distribuição generalizada da vacina (08/12/2020). Fonte: MED
- 16/12/2020
Estudo avalia a eficácia das máscaras faciais. Foram empregados dados regionais públicos sobre infecções relatadas de síndrome respiratória aguda grave por SARS-CoV-2 na Alemanha. Como as máscaras se tornaram obrigatórias em diferentes momentos nas regiões alemãs, foi possível comparar o aumento de infecções em regiões com máscaras e regiões sem máscaras. Pesando várias estimativas, os autores concluíram que 20 dias depois de máscaras faciais se tornarem obrigatórias houve redução no número de novas infecções em cerca de 45%. Como os custos econômicos são próximos de zero em comparação com outras medidas de saúde pública, as máscaras parecem ser um meio custo-efetivo de combater o COVID-19 (03/12/2020). Fonte: PNAS
- 04/12/2020
Com base em uma pesquisa que sugere que um em cada quatro médicos acredita que seu equipamento de proteção individual não é seguro, uma colaboração de médicos, engenheiros e especialistas em imagem demonstrou que uma abordagem de tamanho único para EPI falha em proteger os médicos com rostos menores, maiores ou mais achatados, especialmente mulheres e pessoas de origem negra e étnica minoritária (BAME). Autores acreditam que máscaras mal ajustadas contribuíram para a alta taxa de mortes por COVID-19 entre os médicos que fazem parte do BAME na Inglaterra - com esse grupo sendo responsável por 95% dos médicos que morreram em março e abril de 2020, enquanto representava apenas 44% da força de trabalho médica— foi reconhecido em um plano de melhoria vinculado ao formato do rosto, incluindo rostos menores, maiores ou mais planos. A solução proposta pela colaboração é que cada funcionário do NHS tenha seu próprio selfie 3D e 4D, que será combinado com os dados produzidos por um algoritmo baseado em evidências que pode estratificar o risco de cada pessoa adquirir a infecção COVID-19 durante a atividade relacionada ao trabalho (30/11/2020). Fonte: The BJM
A Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu uma máscara de baixo custo com base na moldagem e na impressão 3D. A máscara inteligente e capaz de fazer o atendimento de pacientes com quadros iniciais do novo coronavírus em unidades básicas de saúde e pronto-socorros acaba de entrar na última fase de testes clínicos necessários para a sua aprovação no Brasil. O dispositivo permite a inalação controlada do paciente, além de dar a possibilidade de que sejam controladas também a temperatura e a filtragem do fluxo de ar expirado, ou seja, a máscara consegue impedir a propagação do vírus da COVID-19, por conseguir prevenir o espalhamento de gotículas e secreções infectadas. Com a ajuda da máscara, o usuário consegue gerenciar os sistemas de ventilação, nebulização, fluxo de soro e medicamentos administrados. A máscara também tem um sistema de medidor de oxigenação integrado (04/12/2020). Fonte: Exame
- 18/11/2020
Um material desenvolvido pela empresa Golden Technology em parceria com o Instituto de Química (IQ) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), ambos da USP, se mostrou capaz de inativar o coronavírus de forma prolongada em máscaras cirúrgicas. O produto foi testado no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB, onde foi aprovado com 99,9% de eficácia na eliminação do vírus. Batizada de Phitta Mask, a nova máscara está em processo de aprovação na Anvisa e já está disponível no mercado ao custo de R$ 1,70 cada unidade. Um dos diferenciais da nova máscara é que pode ser usada por mais tempo do que as máscaras cirúrgicas comuns. O efeito antiviral e a eficiência de filtração bacteriana (BFE) permanecem por 12 horas, enquanto a máscara cirúrgica comum precisa ser trocada a cada duas horas e descartada. O material – cujo nome é mantido em segredo por causa do pedido de patente – interage com o oxigênio do ar tornando-o mais reativo (08/10/2020). Fonte: Jornal da USP
- 29/10/2020
A eficiência de filtração de máscaras faciais (como N-95, máscara cirúrgica e máscaras de pano) foi testada antes e após a esterilização por diferentes métodos para duas condições de taxas de fluxo correspondentes à taxa de respiração normal (20 lpm) e durante os espirros (90 lpm). As técnicas de esterilização utilizadas aqui são autoclavagem (30 e 60 minutos), aquecimento em forno a seco (30 e 60 minutos), irradiação gama (15 e 25 kGy), lavagem com água quente e sem detergente e imersão em concentração de 10% de peróxido de hidrogênio líquido por 30 minutos. O melhor método para esterilizar as máscaras N-95 sem afetar seu desempenho é usando calor seco com temperatura variando de 70-80°C. A lavagem com água quente é altamente recomendada, pois não prejudica a eficácia das máscaras e pode ser usada para o público em geral. O uso de máscaras de tecido de algodão de camada dupla ou tripla no público em geral serve mais para o propósito do que as máscaras cirúrgicas, que podem ser esterilizadas poucas vezes com ajuda de calor seco, lavagem com água quente e / ou autoclave (27/10/2020). Fonte: medRxiv
- 26/10/2020
Pesquisadores avaliam as características de filtração de partículas de máscaras faciais feitas de 2 pesos métricos diferentes [45 e 60 gramas por metro quadrado (GSM), respectivamente], usando envoltórios de esterilização disponíveis localmente. As características de filtração do aerossol também foram estudadas após a esterilização por diferentes técnicas como calor com 50% de umidade (tratamento térmico), óxido de etileno (ETO), vapor e dose de radiação de 30kGy. Verificou-se que a máscara facial 60 GSM apresentou eficiência de captura de partículas de 94% para partículas totais maiores que 0,3 micrômetros e essa eficiência de captura foi mantida mesmo após esterilização com ETO e tratamento térmico. O custo de produção dessas máscaras foi de 30 centavos de dólar dos EUA / máscara. O estudo sugere que o material de envoltório de esterilização feito de fibras não tecidas de polipropileno spunbond-meltblown-spunbond (SMS) pode ser um material apropriado e barato para fazer máscaras faciais ou respiradores N95 (14/10/2020). Fonte: PLOS ONE
- 14/10/2020
Revisão aborda a eficácia do uso de máscaras de tecido. As máscaras de pano podem desempenhar um papel importante na limitação da transmissão da doença; no entanto, a literatura atual sobre o uso de máscaras de pano permanece inconclusiva. A revisão visa integrar estudos e diretrizes atuais para determinar a eficácia e o uso de máscaras de pano em ambientes de saúde e/ou comunidade. São apresentadas sugestões baseadas em evidências sobre o uso mais eficaz de máscaras de pano durante uma pandemia. Embase, MEDLINE e Google Scholar foram pesquisados em 31 de março de 2020 e atualizados em 6 de abril de 2020. Foram incluídos estudos que relataram a eficácia, a usabilidade e a acessibilidade das máscaras de pano. Além disso, foi realizada uma busca de diretrizes e recomendações sobre o uso de máscaras de pano por meio de material publicado por agências internacionais e nacionais de saúde pública. Estudo conclui que as máscaras de pano têm proteção interna limitada em ambientes de saúde onde a exposição viral é alta, mas pode ser benéfica para a proteção externa em ambientes de baixo risco e uso pelo público em geral onde não há outras alternativas às máscaras médicas (13/09/2020). Fonte: Cureus
- 13/10/2020
Um material desenvolvido pela empresa Golden Technology em parceria com o Instituto de Química (IQ) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), ambos da USP, se mostrou capaz de inativar o coronavírus de forma prolongada em máscaras cirúrgicas. Resultado de um investimento de 2 milhões de reais, o produto foi testado no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB, onde foi aprovado com 99,9% de eficácia na eliminação do vírus. Batizada de Phitta Mask, a nova máscara está em processo de aprovação na Anvisa e já está disponível no mercado ao custo de R$ 1,70 cada unidade (08/10/2020). Fonte: Jornal USP
09/10/2020
A irradiação germicida ultravioleta (UVGI) foi validada anteriormente como um método para descontaminar efetivamente as máscaras entre o uso de profissionais de saúde que estão lidando com a COVID-19. No entanto, nem todas as instalações têm acesso ao caro equipamento comercial de descontaminação de lâmpadas ultravioleta C (UV-C) necessário para UVGI. Neste estudo, pesquisadores desenvolveram um método para modificar as luminárias existentes ou criar luminárias personalizadas que são compatíveis com lâmpadas UV-C novas ou existentes. Este sistema é escalonável; pode ser criado por menos de US$ 50, no local e no ponto de necessidade; e aproveita os recursos que atualmente não são explorados e permanecem sem uso em instalações de pesquisa públicas e privadas durante a pandemia (01/10/2020). Fonte: GHSP
- 07/10/2020
Estudo demonstra um esquema simples e eficaz para prolongar a vida útil das máscaras cirúrgicas descartáveis sem alterar sua estrutura atual. Depois de eletrificar o filtro de PP fundido pela nova tecnologia desenvolvida de nanogerador triboelétrico deslizante (TENG) de reposição de carga (NGCR), o filtro processado tem carga bipolar e tem uma eficiência de filtração além de 95% para o material particulado (PM) variando de PM 0.3 a PM 10.0. Além disso, o estudo demonstrou que o aquecimento a seco a 80° C é um método de descontaminação eficaz. O aquecimento a seco a 80° C e a tecnologia NGCR podem constituir um procedimento de regeneração eficaz para a máscara. Mesmo após dez ciclos de simulação do processo de uso de 4 horas e tal procedimento de regeneração, a eficiência de filtração das máscaras cirúrgicas descartáveis PM 0.3 ainda é superior a 95% (05/10/2020). Fonte: Nano energy
- 05/10/2020
Pesquisadores da UERJ vem desenvolvendo um modelo de máscara de tecido, com aplicação do elemento filtrante em celulose, para fins de utilização como barreira física segura para aerossóis, como estratégia de resposta emergencial à pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 (21/08/2020). Fonte: Revista Enfermagem UERJ
Os autores discutem importância do uso de máscaras para todos os pacientes, e questionam alguns países que flexibilizam o seu uso em paciente com dificuldades respiratórias. A pesquisa aponta os dados existentes na redução da contaminação ou da carga viral (01/10/2020). Fonte: European Respiratory Journal
- 02/10/2020
Os autores discutem a importância do uso das máscaras faciais para contenção da contaminação pela COVID-19. Avaliam a efetividade de máscaras varias e de materiais diferentes, baseados em mecanismos de filtração distintos (24/09/2020). Fonte: Risk Analysis
- 01/10/2020
Estudo sugere que parâmetros incluindo permeabilidade e flexibilidade pode desempenhar um papel importante na eficiência de filtração de uma máscara fabricada com vários meios de filtro, e que a eficiência de filtração de máscaras / respiradores mal ajustados contra partículas ultrafinas pode cair em mais de 60% quando usado em comparação com a eficiência de filtração ideal do material de base. Além disso, o estudo propõe um método de teste usando nanoaerossóis de sílica de tamanho de vírion SARS-CoV-2 é demonstrado para avaliar a eficiência de filtração contra nanopartículas que seguem as correntes de ar associadas ao vazamento da máscara (28/09/2020). Fonte: Nano Letters
Artigo aborda o uso de máscaras como mecanismo essencial na redução da transmissão do SARS-CoV-2. A transmissão de vírus por aerossol deve ser reconhecida como um fator chave para a propagação de doenças respiratórias infecciosas. As evidências sugerem que o SARS-CoV-2 está se espalhando silenciosamente em aerossóis exalados por indivíduos infectados altamente contagiosos, sem sintomas. Devido ao seu tamanho menor, os aerossóis podem levar a uma gravidade mais alta de COVID-19 porque os aerossóis contendo vírus penetram mais profundamente nos pulmões. É essencial que medidas de controle sejam introduzidas para reduzir a transmissão do aerossol, incluindo uso de máscaras universal e testes regulares e generalizados para identificar e isolar indivíduos infectados assintomáticos (26/06/2020). Fonte: Science
- 30/09/2020
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da adoção generalizada de máscaras ou coberturas faciais para reduzir a transmissão comunitária do vírus SARS-CoV-2 que causa a COVID-19. A abordagem adotou cenários em que o uso de máscara reduz a transmissão e a suscetibilidade em 50% ou 80%; um indivíduo usa uma máscara com probabilidade de 0%, 20%, 40%, 60%, 80% ou 100%. Se 60% da população usa máscaras que são 50% eficazes, isso diminui a taxa de ataque de infecção cumulativa (CAR) em 25%, o pico de prevalência em 51% e a mortalidade da população em 25%. Se 100% das pessoas usam máscaras (ou 60% usam máscaras que são 80% eficazes), isso diminui o CAR em 38%, o pico de prevalência em 67% e a mortalidade da população em 40%. Os pesquisadores concluiram que depois que a transmissão na comunidade está presente, as máscaras podem reduzir significativamente as infecções (29/09/2020). Fonte: medRxiv
- 24/09/2020
Pesquisadores discutem a transmissão do SARS-CoV-2 e apontam o fato de que até o momento, as diretrizes de saúde pública não recomendam que o público, fora do ambiente de saúde, use qualquer tipo de proteção para os olhos, além de usar máscara, distanciamento físico e lavagem das mãos. Segundo os autores, os óculos ou protetores faciais (usados com uma máscara ou respirador que cubra o nariz e a boca) protegem os olhos e as mucosas contra o vírus, que pode ser transmitido por gotículas respiratórias, possivelmente por partículas virais transportadas pelo ar em núcleos de gotículas menores ou tocando o rosto ou olhos com mãos contaminadas com vírus. Por fim, o artigo levanta a possibilidade de que o uso de proteção ocular pelo público em geral possa oferecer algum grau de proteção contra a COVID-19 (16/09/2020). Fonte: JAMA
- 15/09/2020
A empresa nacional Elka, em colaboração com a startup de tecnologia Nanox, desenvolveu uma máscara com eficácia de até 99% contra o novo coronavírus. O anúncio do novo modelo, chamado de "Oto Mask", foi feito logo no início do ano e teve sua eficiência comprovada no fim de agosto, por meio de testes da Universidade de São Paulo (USP). A Oto Mask é feita de elastômero termoplástico e conta com a presença do NanoxClean, um aditivo antimicrobiano para polímeros com eficácia comprovada contra o coronavírus. O composto, à base de prata, desativa a estrutura e o metabolismo da membrana lipoproteica do vírus, o que impede sua reprodução. A máscara também possui reforço de sílica e é esterilizável com água e sabão devido ao seu corpo impermeável (15/09/2020). Fonte: Tecmundo
- 14/09/2020
A equipe de pesquisa da City University of Hong Kong (CityU) produziu com sucesso máscaras de grafeno com uma eficiência antibacteriana de 80%, que pode ser aumentada para quase 100% com exposição à luz solar por cerca de 10 minutos. Os testes iniciais também mostraram resultados muito promissores na desativação de duas espécies de coronavírus. As máscaras de grafeno são facilmente produzidas a baixo custo e podem ajudar a resolver os problemas de abastecimento de matérias-primas e descarte de máscaras não biodegradáveis (13/09/2020). Fonte: SciTechDaily
- 03/09/2020
Empresa brasileira, com apoio do SENAI, em apenas 40 dias, projeta e constrói máquina para fabricação de máscaras-respirador PFF2/N95, capazes de proteger os usuários de gotículas que contenham vírus. Além do respirador, a empresa desenvolveu uma face shield incolor para riscos biológicos, macacões e aventais descartáveis. Os novos produtos estão em fase de registro da ANVISA. De acordo com o empresário, a máquina projetada, que tem capacidade para produção de 1 milhão de unidades ao mês, também foi pensada para ampliar o leque de produtos no portfólio. Tais iniciativas são importantes, pois apoiam a agenda de enfrentamento ao SARS-CoV-2 e expandem a capacidade do parque industrial brasileiro (31/08/2020). Fonte: Portal da Indústria
- 25/08/2020
Pesquisa usa modelagem matemática para examinar o impacto epidemiológico das máscaras faciais. Mesmo com um efeito protetor limitado, as máscaras faciais podem reduzir infecções totais e mortes, e podem atrasar o tempo de pico da epidemia. No entanto, a distribuição aleatória de máscaras é geralmente subótima; a cobertura priorizada para idosos melhora os resultados, enquanto reter recursos para casos detectados fornece mais atenuação sob uma série de cenários. O uso da máscara facial, particularmente para um patógeno com transporte assintomático relativamente comum, é uma estratégia de intervenção eficaz, enquanto a distribuição otimizada é importante quando os recursos são limitados (13/08/2020). Fonte: Nature communications
- 12/08/2020
Estudo avaliou a eficiência de filtração ajustada (FFEs) de 29 alternativas de máscara facial para uso médico e concluiu que respiradores N95 expirados e respiradores N95 esterilizados e já usados podem ser utilizados quando os novos respiradores N95 não estiverem disponíveis. Outras alternativas podem fornecer uma filtragem menos eficaz (11/08/2020). Fonte: JAMA Internal Medicine
- 11/08/2020
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomenda máscaras faciais de tecido em ambientes públicos para prevenir a disseminação da SARS-CoV-2, o vírus que causa a doença coronavírus 2019 (COVID-19). As coberturas faciais diminuem a quantidade de vírus infeccioso exalado no ambiente, reduzindo o risco de uma pessoa exposta se infectar. Embora muitas localidades tenham ordenado o uso de máscara, existem consideráveis variações e inconsistências (10/08/2020). Fonte: JAMA
Neste estudo, uma máscara comercial de poliuretano comprimido (C-PU) foi modificada a a partir da aplicação de um revestimento hidrofóbico e anti-gotas usando uma solução de sílica, formada pela hidrólise de tetraetoxissilano (TEOS) em condições alcalinas e hexadeciltrimetoxisilano hidrolisado (HDTMS ) para alcançar a hidrofobização. A máscara modificada demonstrou boa repelência à água. Máscaras não modificadas e modificadas foram testadas e se confirmou a forte interação entre a superfície da máscara e o revestimento. Além disso, o revestimento teve um efeito insignificante no tamanho médio dos poros da máscara, que manteve sua alta respirabilidade após a modificação. A aplicação deste revestimento é uma abordagem fácil para transmitir características de gota, hidrofóbicas e autolimpantes para máscaras C-PU (07/08/2020). Fonte: Environmental Technology & Innovation
- 10/08/2020
Artigo evidência os benefícios relativos e absolutos importantes do uso de uma máscara facial. Dependendo da situação de pandemia em um determinado cenário geográfico, as consequências desejáveis do uso de uma máscara facial podem ou não compensar as consequências indesejáveis. Em áreas altamente povoadas com altas taxas de infecção - por exemplo, EUA, Índia, Brasil ou África do Sul - o uso de máscaras provavelmente superará qualquer potencial desvantagem. Se os efeitos relativos maiores das máscaras forem confirmados por testes futuros, e toda a população quiser contribuir para reduzir a transmissão, alguns meses de uso da máscara facial universal renderiam muito, mas terá um custo. Esse custo pode ser menor do que não reabrir empresas e escolas quando o risco básico atingir níveis aceitáveis (03/08/2020). Fonte: The Lancet Respiratory Medicine
O exército francês e Centro de Pesquisa Biomédica vêm usando máscaras militares equipado com P3 cartuchos de filtro e uma ventilação integrada unidade que permitiria o desempenho seguro de procedimentos com um alto risco de vírus transmissão. As máscaras FFP2 ou FFP3 podem fornecem proteção adequada, pois essas máscaras têm um eficiência de 95% -99% quando testado com 0,30 µm partículas. No entanto, sua eficácia para SARS-CoV-2 proteção não foi explorada, e o vírus tem um calibre menor (0,1–0,15 µm) (05/06/2020). Fonte: BMJ Mil Health
- 07/08/2020
Estudo compara dados de várias situações: algumas nas quais os grupos de indivíduos usavam máscaras, outras nas quais eles não usavam. Posteriormente fizeram uma relação entre o uso de máscaras, a carga viral à qual as pessoas foram expostas e se as infecções eram leves ou assintomáticas. Os resultados sugerem que o uso de máscaras também reduz a carga viral à qual estamos expostos e, se infectados, a manifestação da doença pode ser mais branda ou mesmo assintomática. A exposição ao coronavírus sem consequências graves devido ao uso de máscaras pode gerar uma imunidade em toda a comunidade e reduzir a propagação da doença (31/07/2020). Fonte: Journal of General Internal Medicine
Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RJ) e o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), desenvolveram um tecido que pode neutralizar a ação do coronavírus. A máscara com malha hidrofóbica em algodão mostrou resultados satisfatórios em uma primeira rodada de testes. Essa fibra funciona como uma barreira que evita a penetração de micropartículas de água contaminadas pelo vírus. Além disso, o material é biodegradável e reduz em apenas 15% a capacidade respiratória. Isso a torna semelhante às máscaras de TNT, usadas pelos profissionais de saúde (07/08/2020). Fonte: G1
- 05/08/2020
Estudo no Egito descreve um novo design para máscara facial respirável reutilizável, reciclável, personalizável, antimicrobiana e antiviral, viável para produção em massa. O novo design baseia-se no sistema de filtração composto por uma matriz nanofibrosa de ácido polilático e acetato de celulose contendo nanopartículas de óxido de cobre e nanopartículas de óxido de grafeno e produzido usando a técnica de eletrofiação (03/08/2020). Fonte: Journal of Infection and Public Health
- 21/07/2020
A descontaminação usando luz UV no ambiente de laboratório sugere que esse pode ser um método bem-sucedido de remover patógenos infecciosos de máscaras facias N95 (18/07/2020). Fonte: Journal of Hospital Infection
- 16/07/2020
Artigo demonstra evidências de que o mascaramento universal de profissionais de saúde e pacientes pode ajudar a reduzir a transmissão de infecções por SARS-CoV-2. Após a aplicação da política universal de mascaramento de profissionais de saúde sintomáticos os resultados positivos para COVID-19 declinou constantemente, de 14,7% para 11,5% (uma redução média de 0,49% por dia). Embora não seja um ensaio clínico randomizado, o estudo enfatiza que o uso de mascaras ajuda a impedir a transmissão do SARS-CoV-2 (14/07/2020). Fonte: JAMA
Os autores avaliaram mais de 9 mil profissionais de saúde antes e depois da implementação do uso extenso de máscaras de proteção e concluem que a transmissão do SARS-CoV-2 é significativamente menor com o uso das mesmas (14/07/2020). Fonte: JAMA
- 10/07/2020
Revisão busca identificar, avaliar sistematicamente e sumarizar as melhores evidências científicas disponíveis sobre a eficácia e a segurança das máscaras de tecido para a comunidade visando a contenção de gotículas respiratórias. Foram consultadas as bases de dados Cochrane, PUBMED, EMBASE, LILACS e a literatura cinzenta por meio do Opengrey. Foram incluídos todos os artigos que tenham como objetivo verificar a eficácia e segurança do uso de máscaras de tecido como proteção contra a transmissão viral, bem como estudos laboratoriais que avaliassem barreiras de contenção de partículas. Foram excluídos os estudos que envolvessem o uso de máscaras por profissionais de saúde (julho 2020). Fonte: Acta Paul. Enferm.
Os autores fazem uma revisão sistemática dos métodos de descontaminação de máscaras N95, abordando entre outros métodos com uso de óxido de etileno, etanol, vapor de peróxido de hidrogênio, microondas, entre outras. A avaliação aborda as vantagens, como custo, praticidade e efetividade e desvantagens, como degradação do material (04/07/2020). American Journal of Infection Control
- 09/07/2020
Artigo apresenta, sob o ponto de vista da mecânica dos fluidos, em quais circunstâncias as máscaras podem proteger contra a infecção por gotículas. Os pesquisadores concluem que usar máscaras faciais caseiras ou cirúrgicas simples em público é altamente recomendado se nenhuma máscara respiratória de filtragem de partículas estiver disponível. Primeiro, porque servem como autoproteção contra a infecção por contato. Em segundo lugar, porque a resistência ao fluxo das máscaras garante que o ar permaneça próximo da cabeça ao respirar, falar, cantar, tossir e espirrar, protegendo outras pessoas se elas tiverem distância suficiente uma da outra. Por fim, destacam que, se as regras de distância não puderem ser observadas e o risco de infecção por inalação se tornar alto, porque muitas pessoas nas proximidades são infecciosas e a taxa de troca de ar é pequena, são necessárias máscaras de eficiência de filtragem aprimoradas, para tirar o máximo proveito dos mecanismos protetivos fundamentais que essas máscaras fornecem (28/06/2020). Fonte: Journal of Aerosol Science
O vídeo com parte do experimento pode ser visto em: https://ars.els-cdn.com/content/image/1-s2.0-S0021850220301063-mmc1.mp4
Artigo resume a influência das gotículas na transmissão do COVID-19 pessoa a pessoa e o efeito do uso de máscaras na prevenção de infecção pelo vírus influenza, além de entender sua vantagem e seu papel na prevenção de infecção por SARS-CoV-2. Os pesquisadores concluem que lavar as mãos diligentemente, cobrir a boca ao tossir, evitar aglomerções e evitar contato próximo são medidas para evitar os riscos de transmissão na comunidade. Além disso, a proteção respiratória usando máscaras é um dos métodos para prevenir a infecção pelo vírus influenza; no entanto, os estudos relacionados ao COVID-19 são limitados e a invenção das máscaras reutilizáveis deve ser mais pesquisada (11/06/2020). Fonte: The Eurasian Journal of Medicine
- 07/07/2020
Estudo busca implementar um método de aquecimento de máscaras N95 com umidade (85 ° C, 60-85% de umidade) a fim de reutilizar as máscaras. O estudo busca testar a eficiência da filtragem da máscara e validar esse processo (01/07/2020). Fonte: PLoS One
- 01/07/2020
Artigo sobre as perspectivas sobre EPI hospitalar. O artigo discute as recomendações de uso de EPIs por profissionais de saúde, o que se sabe da transmissão via aerossol e os procedimentos que geram aerossol. Além disso discorre sobre o uso de máscaras N95 e sua comparação com máscaras normais (24/06/2020). Fonte: CMAJ
Estudo analisou diversos tipos de máscaras caseiras para determinar a melhor forma de barrar a dispersão de gotículas respiratórias que podem conter o novo coronavírus ao tossir ou ao espirrar. Foram utilizadas máscaras confeccionadas com tecidos, como as feitas pela maior parte da população. Elas foram colocadas em manequins equipados com um aparelho para simular a tosse e o espirro. Os jatos respiratórios foram medidos com feixes de laser para examinar como as escolhas de material e modelos a eficiência no bloqueio das gotículas. Quatro tipos de máscaras foram analisadas no estudo: (i) modelo feito a partir de um lenço de algodão ou pedaço de roupa dobrado; (ii) modelo do tipo 'bandana'; (iii) modelo costurado com duas camadas de algodão acolchoado e bem presa ao rosto; e (iv)modelo comercial no formato de cone. Os testes concluíram que as máscaras feitas com roupas dobradas e máscaras no estilo bandana fornecem uma capacidade menor de bloqueio das menores gotículas respiratórias em aerossol. (30/06/2020) Fonte: Phys.org
A startup Donut Robotics, do Japão, desenvolveu uma "máscara inteligente" conectada à internet que pode enviar mensagens e traduzi-las do japonês a outros oito idiomas. A máscara de plástico se conecta a aplicativos de tablets ou smartphones via Bluetooth e consegue transcrever ou amplificar a fala de quem a veste. Também é possível fazer chamadas por telefone com o objeto (30/06/2020). Fonte: G1
Este artigo descreve a experiência coletiva, em três instâncias, do uso de um respirador semi-facial reutilizável em 72 casos de cirurgia de cabeça e pescoço. A análise de custos foi realizada para demonstrar as implicações financeiras do uso de um respirador reutilizável em comparação com as máscaras de filtro de uso único de código 3. A conclusão foi que o respirador reutilizável é uma alternativa econômica aos respiradores de código de filtro de peça descartável 3 e pode aumentar a probabilidade de que eles tenham equipamentos de proteção individual adequados durante suas tarefas clínicas (01/07/2020). Fonte: The Journal of Laryngology &Otology
30/06/2020
Artigo propõe modelos de máscara aprimorados visando reduzir a chance de contaminação durante a remoção e armazenamento. São apresentados 4 modelos de máscara para situações distintas (08/06/2020). Fonte: Journal of Public Health Research
- 29/06/2020
Em carta, autores descrevem a singularidade e a capacidade das nanofibras como camadas ativas nas máscaras faciais, para proteger as pessoas contra a nova doença de coronavírus (COVID-19). Os autores apresentam os mecanismos com base nos quais seus filtros ativos funcionam, a exclusividade das nanofibras eletrofiadas nas máscaras faciais e as etapas de fabricação (DIY) para realizar uma máscara facial totalmente funcional em casa (25/06/2020). Fonte: Advanced Fiber Materials
25/06/2020
Mini-revisão apresenta os avanços em materiais antivirais, os diferentes mecanismos de suas atividades e possíveis aplicações em tecidos de proteção individual. O artigo aborda os futuros desafios e perspectivas da tecnologia em máscaras. (23/06/2020). Fonte: Advanced Fiber Materials
- 24/06/2020
Pesquisadores de instituições dos Estados Unidos, Canadá e Polônia usaram dados de 194 países para quantificar a eficiência de políticas públicas de contenção à COVID-19. Dezoito deles incentivaram o uso das máscaras no início do surto e, com o passar do tempo, 14 são os que têm as menores taxas de mortalidade devido ao novo coronavírus (24/06/2020). Fonte: G1
Pesquisadores desenvolvem máscara autolimpante para proteção contra a COVID-19. O processo de desinfecção ocorre quando uma camada de fibra de carbono da máscara é aquecida, conectando-a a uma fonte de baixa corrente como, por exemplo, um carregador de celular. Segundo os pesquisadores, um ciclo de aquecimento de 15 a 30 minutos seria suficiente para limpar uma máscara (25/05/2020). Fonte: The Jerusalem Post
- 23/06/2020
Projeto de pesquisa financiado pelo Edital de Inovação para a Indústria do Senai busca o desenvolvimento de um tecido de malha com propriedades antivirais que possa aumentar a proteção de máscaras e outros equipamentos de proteção individual. Tecidos desse tipo são chamados de funcionais, porque são fabricados com produtos químicos e materiais que acrescentam determinadas funções, como proteção contra raios ultravioleta ou ação antimicrobiana. O projeto ocorre em parceria entre a empresa Diklatex, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai/Cetiqt) e Bio-Manguinhos. (21/06/2020) Fonte: Agencia Brasil
- 19/06/2020
Em carta ao editor, pesquisadores propõem uma máscara facial anatômica modificada (M-AFM), que pode servir como uma alternativa eficaz ao respirador N95. Segundo os autores, uma simples modificação de anexar um filtro bacteriano / viral do trocador de calor e umidade (HME + bv) em seu orifício, pode converter a máscara facial anatômica (AFM) em uma interface eficaz para a proteção dos profissionais da saúde contra a propagação de aerossol do COVID-19. O filtro HME usado foi reutilizável e será o único componente que exigirá descarte seguro. O restante dos componentes pode ser lavado, desinfetado quimicamente, lavado novamente e seco para reutilização (23/05/2020). Fonte: Indian Journal of Anaesthesia
- 18/06/2020
Comparação entre filtro fundido (MB), que é comumente usado para a máscara facial N95, e filtro de nanofibra (NF), usado como um filtro para diversas máscaras, em relação a sua reutilização. Baseado nos dados comparativos obtidos, foi recomendado o uso do filtro NF para aplicações em máscara facial, que pode ser reutilizado várias vezes com eficiência de filtragem robusta. (12/06/2020) Fonte: Applied Nanomaterials
- 15/06/2020
Pesquisadores avaliam o uso de equipamentos de proteção individual adequados para o SARS-CoV-2 em profissionais de saúde responsáveis pelo atendimento de pacientes hospitalizados com a COVID-19 em Wuhan, China. Além disso, os participantes foram bem treinados em higiene das mãos, vestir e retirar equipamentos de proteção individual e realizar procedimentos de geração de aerossóis. Ademais, os participantes permaneciam em hotéis designados, seguiam regras rígidas de distanciamento social e usavam máscaras em áreas públicas. Apesar de apresentar alto risco de exposição, os participantes do estudo foram adequadamente protegidos e não contraíram infecção ou desenvolveram imunidade protetora contra a SARS-CoV-2 (10/06/2020). Fonte: BMJ
- 08/06/2020
Artigo apresenta novo teste baseado em centrifugação para avaliação da eficiência de filtração de materiais para confecção de máscaras sob pressão semelhante a de um espirro. O método oferece uma maneira simples para explorar novos materiais para manufatura de máscaras durante pandemias (06/2020). Fonte: International Journal of Experimental and Clinical Pathophysiology and Drug Research.
- 05/06/2020
Pesquisadores avaliam a eficácia da descontaminação e reutilização do respirador N95 contra o vírus SARS-CoV-2. Os resultados indicam que, em períodos de escassez, os respiradores N95 podem ser descontaminados e reutilizados até 3 vezes usando luz UV e HPV e 1-2 vezes usando calor seco. Autores recomendam realizar a descontaminação por tempo suficiente e garantir o funcionamento adequado dos respiradores após a descontaminação, usando ferramentas de teste de ajuste qualitativo (03/06/2020). Fonte: Emerging Infectious Diseases
- 03/06/2020
O presente estudo mostrou que o calor seco a 60 °C e 70 °C por uma hora poderia matar com sucesso espécies de bactérias respiratórias e fungos, e inativar o vírus indicador H1N1. Depois de ter sido aquecido a 70 ° C por 1 h, 2h e 3 h, os respiradores N95 e as máscaras cirúrgicas não mostraram alterações em sua forma e componentes a eficiência de filtragem dos respiradores N95 foi 98%, 98% e 97% e para máscaras cirúrgicas foi de 97%, 97% e 96%(29/05/2020). Fonte: Am J Infect Control
- 02/06/2020
Artigo de revisão apresenta análise de 172 estudos em 16 países diferentes e 44 estudos comparativos randomizados. A transmissão de vírus foi menor com distanciamento físico de 1 m ou mais, com a proteção aumentada à medida que a distância foi aumentando. O uso da máscara facial resulta em uma grande redução no risco de infecção, ademais o estudo aponta que as máscaras cirúrgicas não são a melhor opção no combate à contaminação pelo novo coronavírus, principalmente para profissionais da saúde. A pesquisa chega à conclusão de que o uso de máscaras do tipo N95 seria muito mais eficiente contra a COVID-19. A proteção ocular também esteve associada a menos infecção (01/06/2020). Fonte: The Lancet
- 28/05/2020
Revisão sobre os tipos de EPI melhores para proteção de profissionais de saúde o melhor jeito de colocar e de remover e como treinar os profissionais (15/05/2020). Cochrane Database Syst Rev
- 27/05/2020
As evidências sugerem que o SARS-CoV-2 se espalha silenciosamente em aerossóis exalados por indivíduos infectados altamente contagiosos, sem sintomas. Nenhuma máscara maximiza a exposição, enquanto a máscara universal resulta na menor exposição (27/05/2020). Fonte: Science
- 18/05/2020
Pesquisadores desenvolvem a capacidade de desinfetar e reutilizar os respiradores descartáveis de máscara facial com filtro N95 durante a atual pandemia de COVID-19. Propõem ainda um possível redirecionamento de aparelhos de fototerapia, incluindo essas unidades UVB, para servir de plataforma para a desinfecção germicida por UVC (14/05/2020). Fonte: Journal of the American Academy of Dermatology
- 14/05/2020
Autores descrevem um processo para a utilização do vapor de peróxido de hidrogênio (HPV) como método viável para reprocessar os respiradores N95. São fornecidos detalhes sobre a priorização e processos para coleta e armazenamento, pré-processamento, descontaminação por HPV e pós-processamento de respiradores de máscaras de filtro. As informações apresentadas fornecem uma estrutura para outras instituições, considerando os procedimentos de descontaminação para os respiradores N95 (12/05/2020). Fonte: Experimental Biology and Medicine
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) preparam uma espécie de “capacete-respirador” que pode ser usado em respiradores artificiais para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus (13/05/2020). Fonte: Exame.
12/05/2020
Os autores do artigo mediram a eficiência da filtragem de partículas por vários tecidos comumente utilizados em máscaras para evitar a transmissão de vírus à base de aerossol. Os autores concluem que algodão, seda, chiffon ou uma mistura dos mesmos fornecem uma boa proteção. No entanto, o estudo indica que vazamentos podem diminuir a eficiência em 50%. Portanto, novos estudos devem ser feitos para examinar a melhor modelagem e outros fatores como umidade, lavagem e reuso (24/04/2020). Fonte: ACS Nano
Em uma carta para os editores os autores propõem um novo dispositivo de EPI impresso em 3D. O dispositivo consiste em uma estrutura que pode então ser usada para montar protetores faciais ou dentro de um capuz de plástico. A estrutura é oca e o ar comprimido ou o oxigênio entra na parte traseira da estrutura e sai acima da ponte do nariz permitindo que profissional respire dentro plástico sem embaçar o filme de proteção transparente (04/05/2020). Fonte: Journal of Cardiothoracic and Vascular Anesthesia
11/05/2020
SENAI presta consultoria gratuita à indústria para fabricação de EPIs contra o novo coronavírus (11/05/2020) Fonte: CNI
29/04/2020
A Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) desenvolveu um dispotivo que realiza a desinfecção de máscaras descartáveis do tipo N95 através de um processo de esterilização ocorre por meio de radiação ultravioleta (29/04/2020). Fonte: UFPR
23/04/2020
A startup de nanotecnologia Nanox, de São Carlos (SP), e a fabricante paulistana de brinquedos Elka desenvolveram uma máscara respiratória reutilizável dotada de uma tecnologia com efeito bactericida, antifúngico e antiviral. Ela tem um filtro descartável PFF2, capaz de reter poeira, aerossóis e agentes biológicos, e foi elaborada com o antimicrobiano à base de prata NanoxClean, criado pela Nanox com apoio da FAPESP. A eficácia do NanoxClean contra o vírus Sars-CoV-2 está sendo testada no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). A capacidade inicial de produção do dispositivo, uma alternativa às máscaras descartáveis N95 usadas por profissionais da saúde para tratar pacientes com Covid-19, é estimada em 200 mil unidades por mês (22/04/2020). Fonte: Revista Pesquisa FAPESP
21/04/2020
O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (IFSC) desenvolveu um método para esterilização e reciclagem de máscaras hospitalares. O equipamento de proteção está em falta no país e é um item indispensável para proteger os profissionais de saúde da infecção, por exemplo, do coronavírus (20/04/20). Fonte: Agência Brasil
15/04/2020
No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, pesquisadores criaram uma câmara de ozônio para descontaminar máscaras respiratórias e equipamentos de proteção individual (EPIs) utilizados por profissionais de saúde no combate à covid-19. As máscaras são colocadas no interior da câmara, onde passam por ciclos de vácuo e atmosfera saturada de ozônio, penetrando em todos as partes e promovendo sua descontaminação (14/04/2020). Fonte: USP
14/04/2020
Entre os especialistas, os debates sobre a eficácia das máscaras ainda não chegaram a uma conclusão definitiva, mas tanto o Ministério da Saúde (MS) quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) vêm orientando para o uso. Diante da questão, o Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19 e a Escola de Enfermagem Anna Nery (Eean), ambos da UFRJ, produziram uma cartilha informativa para tratar do assunto (14/04/2020). Fonte: UFRJ
13/04/2020
O Centro de Pesquisa e Inovação da Universidade de São Paulo (Inova USP) desenvolveu um mecanismo para testar a capacidade que diferentes tecidos têm de filtrar partículas de dimensões nanométricas, inferiores ao tamanho do coronavírus. O resultado dos testes permite que empresas e demais interessados utilizem novos materiais para a construção de máscaras seguras, aumentando a oferta do produto no mercado. (12/04/2020) Fonte: Agencia Brasil
03/04/2020
ESDI desenvolveu um modelo de máscara EPI médica para conter a disseminação da COVID19 no Laboratório de Modelagem da escola. O modelo é de fácil fabricação e montagem e tanto o material especificado quanto o desenho gerado permitem fácil esterilização e desinfecção para o reuso. A fabricação de cada unidade por impressão 3D pode ser muito rápida (03/04/2020). Fonte: ESDI
Pesquisadores da Bélgica disponibilizam uma prova de conceito (PoC) e o protótipo de máscaras protetoras para profissionais de saúde para ser impressa em impressora 3D. A máscara protetora individualizada consiste em dois componentes compostos de poliamida impressos em 3D (uma máscara facial e um suporte de membrana de filtro) e dois componentes descartáveis (uma faixa de fixação da cabeça e uma membrana de filtro) (03/04/2020). Fonte: J.IJOM
02/04/2020
Uma parceria do SENAI do Amapá com o Governo Estadual, por meio da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia está garantindo a produção de máscaras de proteção em impressoras 3D (02/04/2020). Fonte: Portal da Indústria
O Laboratório de Paleontologia de Vertebrados (Paleovertebrados), do Instituto de Geociências da UFRGS, acostumado a usar a impressora 3D para produzir réplicas de fósseis, durante esse período de combate ao novo coronavírus, coloca os equipamentos à disposição da produção voluntária de máscaras de proteção que serão doadas a equipes de saúde. (02/04/2020) Fonte: UFRGS
Em face da urgência que se apresenta no momento, com a propagação do novo Coronavírus no país, o Senai-SP entregou o primeiro lote de máscaras das 600 mil que foram anunciadas na semana passada pelo presidente da Fiesp/Senai, Paulo Skaf. Fonte: SENAI-SP (02/04/2020).
31/03/2020
Em parceria com empresas privadas, UFES produzirá escudos faciais para profissionais de saúde (31/03/2020). Fonte: UFES.
27/03/2020
Pesquisadores da UFF desenvolvem máscaras de proteção facial em impressoras 3D (27/03/2020). Fonte: AGÊNCIA BRASIL
26/03/2020
A UFRJ em parceria com a PUC-Rio, a Unirio e membros da sociedade civil estão produzindo e disponibilizando as instruções para confecção de protetores faciais (face shields) não descartáveis para uso hospitalar validados pela UFRJ (26/03/2020). Fonte: UFRJ
25/03/2020
Empresária produz máscaras em impressora 3D e doa para profissionais de saúde (25/03/2020). Fonte: Bandb