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Saúde digital é tema de seminário que lança segunda fase da cooperação Brasil-Dinamarca
Dentro do projeto de cooperação entre o Brasil e a Dinamarca, foi realizado o seminário on-line "Digital Health and Innovation” nos dias 8 a 9 de junho. Com foco em saúde digital e inovação, o evento abordou novas formas de tratamento de doenças cardiopulmonares após a pandemia de Covid-19. O seminário marcou o lançamento da segunda fase da parceria entre os dois países, voltada para a área da saúde. A primeira foi destinada ao setor de agricultura.
Na abertura do seminário, o presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado, lembrou que o objetivo da cooperação Brasil-Dinamarca é dividir conhecimentos, realizar projetos de inovação conjuntos, gerar negócios de sucesso e proteger direitos de PI. Ele comentou que, neste momento em que as atenções se voltam ainda mais para o setor saúde, o INPI lançou no início da pandemia o Observatório de Tecnologias Relacionadas ao Covid-19 para mapear os avanços científicos na área a partir das informações de patentes.
Por sua vez, o embaixador da Dinamarca no Brasil, Nicolai Prytz, pontuou que a cooperação Brasil-Dinamarca inclui iniciativas de “match making” (formação de parcerias) entre academia e empresas dos dois países. Segundo ele, na área da saúde digital, o grande objetivo é a formação de parcerias que visem aumentar a qualidade dos serviços com menor custo. A aplicação de inteligência artificial, big data e celular estão entre as áreas-chaves.
Várias novidades no tratamento de doenças do coração foram apresentadas pelos participantes, profissionais que trabalham em projetos de inovação desenvolvidos em hospitais universitários. As cardiopatias estão entre as doenças que mais matam no mundo e cujos cuidados foram dificultados no cenário de pandemia.
Entre as iniciativas mostradas, estão o monitoramento remoto de unidades de tratamento intensivo, um aplicativo de celular para controle da hipertensão, uma plataforma baseada em inteligência artificial para leitura e diagnóstico de exames de imagem feitos em pacientes de Covid-19, uma estrutura para escalonamento de soluções, e um painel de indicadores para apoiar a tomada de decisão sobre tratamento de doenças do coração que permite filtrar dados passados que sejam úteis para cada paciente atual, possibilitando a análise dos riscos enfrentados anteriormente nos tratamentos adotados.