INPI e Finep firmam cooperação com foco na comercialização de ativos de PI

O fomento à comercialização de ativos de Propriedade Industrial (PI) é um dos eixos principais do acordo de cooperação assinado nesta sexta-feira, dia 11 de novembro de 2022, pelo presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado, e pelo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Waldemar Barroso Magno Neto.

A cerimônia, realizada na sede da Finep, no Rio de Janeiro, contou ainda com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, que destacou a importância do INPI para o estímulo à inovação no Brasil. O ministro também ressaltou as conquistas obtidas na parceria do Instituto com a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e afirmou que o acordo com a Finep também deixará resultados importantes.

Por sua vez, o presidente do INPI salientou a importância do uso da PI como ferramenta estratégica das empresas, o que envolve o reconhecimento do valor do capital intangível.

Nesse contexto, o presidente da Finep mencionou o avanço do Brasil no Índice Global de Inovação e destacou a relevância de gerar produtos e serviços para a sociedade a partir das patentes. Com este foco, um dos objetivos centrais é internalizar a cultura de PI na instituição, como ressaltou o dirigente.

Chamada pública de R$ 75 milhões

Diante disso, uma das principais ações do acordo já está em andamento. Em junho, a Finep lançou uma chamada pública para comercialização de ativos de PI, com um total de R$ 75 milhões em recursos. Segundo a instituição, o objetivo da chamada, que será em fluxo contínuo, é prover apoio financeiro para empresas testarem a viabilidade de produtos, processos e serviços inovadores baseados em PI.

Além da chamada pública, a parceria envolve a inserção do INPI nos programas de financiamento da Finep; a oferta de mentorias às empresas e ICTs apoiadas pela Financiadora; a utilização pela Finep e seus parceiros dos cursos oferecidos pelo INPI e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI); e a disponibilização de informações oriundas da Base de Dados Estatísticos sobre Propriedade Industrial (BADEPI), do Instituto.