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INPI divulga estudo sobre anticorpos monoclonais para tratamento de câncer
O INPI divulgou nesta quinta-feira, dia 24 de outubro, o estudo setorial "Trastuzumabe e pertuzumabe: anticorpos monoclonais para tratamento de câncer de mama HER2+", que apresenta o cenário de patenteamento destes biofármacos, considerados de alto custo para o SUS.
O estudo foi o primeiro realizado pelo Grupo Técnico de Inteligência em Propriedade Industrial (GTIPI), criado no âmbito do Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual (GIPI) e coordenado pelo INPI. O GTIPI conta com a participação de representantes de diversos Ministérios e instituições. Esse estudo teve ainda a participação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) como convidado.
O estudo é composto por três seções: 1) avaliação dos pedidos de patente relacionados aos dois anticorpos monoclonais com indicação no tratamento do câncer de mama HER2+ (trastuzumabe e pertuzumabe), com uma análise das disputas, acordos e compras públicas envolvendo o trastuzumabe; 2) panorama de patentes depositadas no Brasil relacionadas a anticorpos monoclonais desenvolvidos para o tratamento e/ou diagnóstico de câncer de mama HER2+, especialmente aqueles direcionados a receptores de fator de crescimento epidérmico (EGFR, na sigla em inglês); e 3) visão das empresas sobre os principais desafios e oportunidades do setor de medicamentos biológicos, tanto empresas detentoras de patentes desses biológicos, como também as interessadas em produzir biossimilares.
O estudo apresenta ainda um painel de dados interativo com os pedidos de patente depositados no Brasil relacionados a anticorpos monoclonais para câncer de mama associados aos receptores de fator de crescimento epidérmico.