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Brasil e Reino Unido apresentam resultados da parceria em Propriedade Intelectual
O INPI celebrou nesta sexta-feira, 18 de março, os resultados da parceria de cerca de 2 milhões de libras com o Reino Unido em evento que reuniu representantes dos dois governos. O recurso foi utilizado por meio do programa “Um escritório de propriedade intelectual para o século 21”, que teve como objetivo modernizar os processos e os sistemas internos do INPI em cinco áreas: Sistema de Gestão da Qualidade, Sistema de Gestão de Processos, Política de Preços dos Serviços, Estratégia de TI e Estratégia de RH.
Após dois anos, o programa entregou para o INPI mapeamento aprofundado de oito macroprocessos da instituição. O resultado final é a proposta de 915 ações de melhoria em processos de trabalho e atividades que poderão gerar impactos positivos nos serviços para o cidadão.
As sugestões incluem um simulador tarifário desenvolvido para quatro serviços do INPI e medidas para aprimorar a gestão de tecnologia da informação (como a criação de regimentos para os Comitês de Governança e de Segurança de TI, além de um relatório que consolida o catálogo de 168 serviços existentes). Essas e outras entregas vão apoiar o INPI a ser um instituto de propriedade intelectual cada vez mais eficiente.
A grande ambição do programa, que teve início em 2020, era consolidar o INPI como um instituto de propriedade intelectual de referência global. E a iniciativa já está surtindo efeitos. Em janeiro deste ano, o portal World Trademark Review (WTR), referência em análises de dados mundiais sobre a gestão de marcas, divulgou o último ranking dos institutos de propriedade intelectual mais inovadores do mundo. O INPI passou do número 41 no ranking de 2018 para o atual número 6 entre os 60 institutos analisados. O Brasil divide a 6ª posição com Austrália e Chile.
O presidente do INPI, Cláudio Vilar Furtado, destacou a relevância dos resultados que estão sendo implementados:
- Esse projeto foi uma revolução cultural para a organização, que deixa um legado importante para o INPI - afirma o presidente do Instituto.
O programa foi entregue em estreita parceria com o Instituto de Propriedade Intelectual do Reino Unido (UK IPO), que também comemorou os resultados alcançados.
- Nossa cooperação com o INPI é de longa data e nos deixa muito orgulhosos ver que o Instituto está sintonizado com os desafios do século 21. A proteção à propriedade intelectual é fundamental para a inovação. Mais proteção à propriedade intelectual significa mais inovação e mais investimentos para o Brasil - afirma Angélica Garcia, adida de propriedade intelectual do Reino Unido no Brasil.
O projeto deixa também um importante legado para a inclusão de gênero e igualdade, com a criação do Comitê Estratégico de Gênero, Diversidade e Inclusão no INPI, que irá liderar as ações nessa temática.
- Entregamos uma análise detalhada dos desafios enfrentados por mulheres e outros grupos vulneráveis para alcançar a proteção de seus direitos intelectuais no Brasil e no mundo. Falta de informação e de incentivo à proteção de seus direitos intelectuais são barreiras que afetam desproporcionalmente esses grupos na hora de inovar e que precisam ser enfrentadas de forma específica - afirma Elizabetta Albernaz, diretora do programa do governo britânico.
Com informações da Embaixada do Reino Unido