NanosatC-BR1
Missão do NanosatC-Br1
Missão Científica
O NANOSATC-BR1 tem a missão científica de coletar dados do Campo Magnético Terrestre principalmente na região da Anomalia Magnética da América do Sul – AMAS e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico. Para isso utilizará um magnetômetro de três eixos da empresa holandesa XI – Xensor Integration (www.xensor.nl), modelo XEN-1210 com resolução de 15nT.
Missão Tecnológica
A Missão Tecnológica do NANOSATC-BR1 consiste em testar, em voo, Circuitos Integrados (CIs) projetados no Brasil e financiados pelo Projeto CITAR-FINEP para resistência à radiação com um objetivo maior de futuramente serem possivelmente utilizados em missões com outros satélites Brasileiros de maior porte.
"Driver" on/off
A Divisão de Eletrônica Aeroespacial – DEA/INPE-MCTI solicitou à MCTI solicitou à Gerência do Projeto NANOSATC-BR1 e a Coordenação de Engenharias e Tecnologias Espaciais do Programa e do Projeto NanoStaC-BR1, no âmbito do Convênio INPE/MCTI – UFSM, propôs o desenvolvimento no Brasil de um Circuito Integrado, o RH-DRVTestChip-I, com a função específica de liga/desliga de "cargas úteis" a serem futuramente utilizadas na Plataforma Multi Missão (PMM), atualmente sendo desenvolvida pelo INPE/MCTI. O circuito, RH-DRVTestChip-I, ativado por telecomando, deve atuar como uma interface entre as "cargas úteis" e a "plataforma de serviço" do satélite. Ressalta-se, como resultado, que o circuito RH-DRVTestChip-I, financiado pelo Projeto CITAR - FINEP, foi projetado e desenvolvido para ser resiste à radiação ionizante pela Santa Maria Design House – SMDH, vinculada a UFSM, em Santa Maria, RS, sendo que 50 protótipos do mesmo foram fabricados na Alemanha e já se encontram no Brasil.
FPGA
Em paralelo, por solicitação da Divisão de Eletrônica Aeroespacial – DEA/INPE-MCTI e por gestões efetuadas pela Gerência do Projeto NANOSATC-BR1 e da Coordenação de Engenharias e Tecnologias Espaciais do Programa e do Projeto NanoStaC-BR1, foi solicitado ao Grupo de Microeletrônica – GM, do Instituto de Informática – IF, da UFRGS, em Porto Alegre, RS, o desenvolvimento de um software imune a radiação ionizante aplicável a um FIELD PROGRAMMABLE GATE ARRAY - FPGA ProAsic3, modelo que não apresenta esta funcionalidade que é muito importante no âmbito espacial, de modo a tornar o FPGA e consequentemente aos sistemas a ele conectados e/ou gerenciados mais resistentes a radiação cósmica ionizante. São, portanto, dois métodos distintos de proteção à radiação ionizante para componentes que poderão futuramente ser aplicados em projetos espaciais: por projeto com aplicação em hardware e por software. O GM/IF-UFRGS, em paralelo, é o responsável pelo projeto e desenvolvimento da placa de "carga útil",do nanosatélite o NanoSatC-BR1 que incorporará o FPGA, o "driver", o magnetômetro XEN-1210, componentes como memória "flash" e outros componentes.
Educacional
O NANOSATC-BR1 é desenvolvido em Parceria e Convênio entre a UFSM e o INPE/MCTI. A Gerência do Projeto está localizada na Coordenação Espacial do Sul – COESU/INPE-MCTI, em Santa Maria, RS. A Coordenação Geral de Engenharias e Tecnologias Espaciais do Programa e Projeto para o suporte técnico, integração, testes e operação do Projeto é efetuada pela equipe localizada na sede do INPE/MCTI, em São José dos Campos, SP. Alunos de Física, Engenharias e de Computação dos Cursos de Graduação da UFSM participam de todas as fases do Projeto, desde a sua especificação e desenvolvimento até a montagem do NANOSATC-BR1, integração e testes e a sua operação. Os alunos estão no Programa de Iniciação Científica & Tecnológica & inovação do CNPq/MCTI e da DSAD/AEB-LSITEC com bolsas e/ou estágios alocadas ao INPE/MCTI e com orientadores/supervisores das equipes técnicas e científicas do INPE/MCTI. Alguns possuem bolsas da UFSM.