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Diretor do INPE/MCTI formalizou a participação do Instituto no novo projeto PIRATA
Em 25 de janeiro de 2022, o Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Clézio De Nardin, unidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), formalizou a participação do Instituto no novo projeto PIRATA , um projeto multilateral com instituições da França, Institut de Recherche pour le Développement (IRD) e Météo-France , e dos Estados Unidos, National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).
O nome do projeto PIRATA vem das iniciais do nome original do projeto em inglês “ Pi lot R esearch Moored A rray in the T ropical A tlantic” implantando em 1997. Mais tarde, em 2008, o nome do projeto foi alterado para “Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic” entretanto a sigla permaneceu. Já o novo PIRATA, assinado pelo Diretor Clezio, amplia o nome do projeto para “Implementation and Maintenance of the Prediction and Research moored Array in the Tropical Atlantic”.
O PIRATA é uma rede multinacional de observações estabelecida para melhorar o conhecimento e compreensão das variabilidades das interações oceano-atmosfera na região do Atlântico Tropical. Trata-se de um projeto conjunto entre Brasil, representado pelo INPE, França, representada pelo Institut de Recherche pour le Développement (IRD) e pela Météo-France , e Estados Unidos, representado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).
A motivação do PIRATA é baseada em questões científicas e o desejo da sociedade por melhoria nas previsões climáticas e seus impactos nos países no entorno da bacia do Atlântico Tropical. Os principais objetivos do projeto são:
- Melhorar a nossa compreensão das contribuições relativas dos diferentes componentes do fluxo de calor da superfície, fluxo de momento, fluxo de água doce, fluxo de CO2, dinâmica oceano-atmosfera acoplada e as estruturas termais e halina da superfície e do oceano superior para escalas sub sazonal a sazonal, variabilidade e mudança em escala de tempo interanual e mais longa no Atlântico Tropical;
- Fornecer um conjunto de dados que possa ser usado para desenvolver e melhorar modelos preditivos do sistema climático acoplado oceano-terra-atmosfera no Atlântico e para previsões numéricas sem costura do oceano e da atmosfera; e
- Fornecer uma rede ampliável de plataformas para permitir a pesquisa do sistema terrestre e capacidades de monitoramento na região do Atlântico Tropical.
Fonte sobre o projeto Pirata: http://pirata.ccst.inpe.br/pt/sobre-o-pirata/