Notícias
Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas
O Dia de Conscientização das Mudanças Climáticas, comemorado em 16 de março, foi decretado pela lei Nº 12.533 a fim de articular atos, eventos debates e mobilizações relacionados a medidas de proteção dos ecossistemas brasileiros. Assim, é uma data que nos convida a refletir sobre os impactos do nosso estilo de vida no planeta Terra, e a urgência de agirmos diante das mudanças climáticas. Este dia também é importante para educar e mobilizar pessoas em todo o mundo para que adotem medidas individuais e coletivas para reduzir sua pegada de carbono e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Isto pode incluir a redução do consumo de energia, o uso de transportes sustentáveis, o apoio a fontes de energia renovável, o plantio de árvores, a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, de fazer melhores escolhas de consumo (entre elas está reciclar mais), entre outras.
As mudanças climáticas são alterações significativas nos padrões do clima global, sendo causadas principalmente pela atividade humana, através da queima de combustíveis fósseis, desmatamento, agricultura intensiva e outras práticas que liberam gases de efeito estufa na atmosfera, resultando em eventos climáticos extremos, como secas prolongadas, inundações e ondas de calor. A ocorrência de mudanças climáticas globais é inquestionável, mas o que é de fundamental importância para as nações, as comunidades e a população em geral é como o clima pode ser afetado em cada parte do mundo.
Principalmente nos últimos 200 anos, o desenvolvimento econômico verificado trouxe prosperidade e bem-estar para os seres humanos. A conquista desses benefícios está fortemente ligada à exploração de recursos naturais, tais como energia, terra, água, entre outros. Porém, o uso predatório de tais recursos naturais e dos serviços vitais dos ecossistemas pode estar colocando em risco a manutenção da qualidade de vida para as gerações futuras.
É importante entender que todos nós temos um papel a desempenhar na luta contra as mudanças climáticas, e pequenas ações podem ter um grande impacto quando multiplicadas por milhões de pessoas ao redor do mundo. Além disso, pressionar governos e empresas para adotarem políticas e práticas mais sustentáveis também é fundamental.
Dada a complexidade das dimensões do sistema climático, ainda não existe um completo entendimento sobre as consequências dessa forma de exploração dos recursos naturais a longo prazo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através de sua equipe multidisciplinar de pesquisadores, desenvolve pesquisas que auxiliam na busca de soluções cientificamente embasadas, que permitam à sociedade brasileira caminhar em direção a um desenvolvimento sustentável, seguro e socialmente justo.
Também é preciso minimizar os impactos negativos da ação antrópica nos sistemas naturais vitais para a sustentabilidade ambiental e para o bem-estar humano, no que se refere ao acesso à alimentação, recursos hídricos, energia e saúde. O INPE segue e participa da definição de novos paradigmas científicos, os quais vêm sendo apresentados pela comunidade internacional, em particular no escopo do Future Earth, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change), do Programa Mundial de Pesquisa Climática (WCRP - World Climate Research Programme), da Organização Meteorológica Mundial (WMO – World Meteorological Organization), entre outros, que defendem a pesquisa realizada com foco em soluções de problemas atuais, por meio de subsídios às políticas públicas. Nesse contexto, o INPE tem como um de seus objetivos, a formulação de cenários para um desenvolvimento nacional sustentável, fortemente embasado em redes de monitoramento de dados ambientais e modelagem do Sistema Terrestre.
Assim, ao celebrarmos o Dia de Conscientização das Mudanças Climáticas, devemos nos comprometer a fazer escolhas que protejam nosso planeta e as gerações futuras. Juntos, podemos trabalhar para construir um futuro mais verde e sustentável para todos!
Créditos: Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades (DIIAV), da Coordenação-Geral de Ciências da Terra.
Serviço de Comunicação Social - SECOM