Sobre
A Coordenação Espacial do Sul (COESU/INPE-MCTI), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foi implantado em 1996 e está localizado em Santa Maria (RS), no Campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O prédio sede da COESU possui 11.511m2, distribuídos principalmente em auditório, biblioteca, laboratórios, salas de pesquisadores, setor administrativo e salas de reuniões. Circulam diariamente na COESU cerca de 265 pessoas ligadas ao INPE e à UFSM. A COESU desenvolve pesquisas nas áreas Ciências Espacial e Atmosférica, especificamente os diversos fenômenos ligados à interação Sol-Terra e ao estudo do ambiente atmosférico interligado Troposfera-Estratosfera/Mesosfera- Termosfera-Ionosfera. Atualmente a COESU desenvolve pesquisas e projetos de Nanosatélites; Dinâmica (ondas de gravidade, marés atmosféricas e ondas planetárias) e Temperatura da Média e Alta Atmosfera, e Estudos da Ionosfera e interação Sol-Terra na região da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Também são desenvolvidas na COESU pesquisas em Computação Científica voltadas para a Ciência Espacial/Atmosférica e atua fortemente na área de Sensoriamento Remoto de Ecossistemas Terrestres, especialmente os Campos Sulinos e o Bioma Pampa.
O Observatório Espacial do Sul (OES-COESU/INPE-MCTI) é um sítio observacional destinado à observações passivas, ou seja, observações com instrumentos que não emitem radiação eletromagnética. Este Observatório foi construído entre 1996 e 1998 e está localizado no interior do município de São Martinho da Serra-RS, na localidade do Rincão dos Negrinhos, distante 60 km de Santa Maria-RS. O OES possui uma área predial construída de 1.705m2, em uma área de 12 Ha. Nesta área estão instalados diversos instrumentos científicos para estudos nas áreas de Aeronomia, incluindo a Ionosfera e a Atmosfera Neutra (desde a Troposfera até a Termofera/Ionosfera), Geofísica Espacial e Astrofísica Galáctica e Extragaláctica. Dentre os experimentos operacionais, destacam-se o Detector Multidirecional de Múons da Rede Global de Detectores de Múons (GMDN), da qual o detector do OES faz parte; Torres Meteorológicas; Instrumentos para medir a Radiação Ultravioleta e o Ozônio; Magnetômetros; Receptores GPS e experimentos ópticos para estudos da Mesosfera, Baixa Termosfera e Ionosfera, através das emissões de Luminescência Atmosférica, ou Airglow, que ocorrem de 80 a 105 km e em ~250 km de altitude.
Coordenação Espacial do Sul - COESU
Coordenação-Geral de Gestão Organizacional - CGGO