Linhas de Pesquisa
Acoplamento Eletrodinâmico Atmosférico e Espacial O grupo de Acoplamento Eletrodinâmico Atmosférico e Espacial "ACATMOS" é uma das linhas de Pesquisa da Divisão de Aeronomia (DIDAE) do INPE. O ACATMOS é o primeiro e, até o momento, único grupo na América Latina que estuda o acoplamento eletrodinâmico de todas as camadas da atmosfera e do sistema atmosférico com a região de Espaço próximo à Terra. Esse acoplamento é sinalizado pelos Eventos Luminosos Transientes "ELTs", dos quais os Sprites são os mais conhecidos, e pelas Emissões de Alta Energia de Tempestades "ALETs", como os Flashes de Raios Gama Terrestres "FGTs". Coletivamente, ambas classes de fenômenos são denominadas Efeitos Sinalizadores do Acoplamento Eletrodinâmico e Espacial "FADAS". |
O grupo de pesquisas em Física da alta Atmosfera é parte da divisão de Aeronomia (DIDAE) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Nossas atividades de pesquisas iniciaram-se em 1968 com a montagem de um radar de laser (LIDAR) de rubí para monitoramento dos aerossóis estratosféricos. |
Monitoramento e Física de Raios O INPE monitora a atividade de raios no Brasil utilizando duas redes de sensores de solo em escalas global e regional e sensores óticos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) e do satélite geoestacionário GOES-16. Esses sistemas juntos permitem obter informações detalhadas, em tempo real, da ocorrência dos raios em todo o país, possibilitando análises climatológicas, previsão de eventos atmosféricos severos, projeções climáticas e estudos das interações na atmosfera. A pesquisa também utiliza câmeras de alta velocidade, sensores de campo elétrico, fotômetros e uma série de sensores auxiliares que fornecem detalhes dos processos de formação e propagação dos raios e a sua conexão com estruturas no solo, ampliando o conhecimento da física do fenômeno, contribuindo para o aprimoramento dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e para o estudo das relações com a química da atmosfera, com a ocorrência de queimadas e a geração de radiação Gama e X. |
Os estudos de Geomagnetismo desenvolvidos no INPE baseiam-se na realização de medidas das variações temporais do campo magnético terrestre observadas na superfície da Terra. Essas variações resultam da soma de duas contribuições distintas: uma de origem externa (considerada primária e gerada por correntes elétricas fluindo na ionosfera e na magnetosfera) e outra interna (secundária, induzida pelas variações externas em materiais condutores no interior da Terra). |
A linha de Pesquisa Ionosfera faz parte da Divisão de Aeronomia do INPE. Estas Pesquisas foram iniciadas em 1963, com a recepção de sinais de satélites. Sondagens ionosféricas (por ionossondas) foram iniciadas em Cachoeira Paulista, SP, em 1973, e em Fortaleza, CE, em 1975. |
O grupo de Luminescência Atmosférica "LUME" é uma das linhas de pesquisa da Divisão de Aeronomia (DIDAE) do INPE. Os principais tópicos de estudo são: os processos físicos (temperatura, ventos e propagação de ondas) e fotoquímicos (reações de oxigênio atômico, hidrogênio, ozônio e os íons) na alta atmosfera, de 80 a 300 km de altura, através da observação de luminescências atmosféricas. Estão sendo monitorados as emissões óticas de oxigênio atômico, OI 557,7 nm e OI 630,0 nm, sódio em 589 nm, hidroxila OH(6,2) em 835 nm e oxigênio molecular O2 atm.(0,1) em 866 nm. |
O estudo da física da magnetosfera e de sua extensão a fenômenos do meio interplanetário, solares e heliosféricos é atualmente de grande interesse para o entendimento das características fundamentais do chamado Clima Espacial, nesta linha de pesquisa, estudam-se processos básicos do acoplamento sol-meio interplanetário-magnetosfera fazendo uso de colaborações com diversos grupos nacionais e do exterior, envolvendo abordagens teórica, numérica e computacional, assim como modelagens através de dados coletados por espaçonaves, satélites e monitoramento terrestre. |
As pesquisas focalizam-se principalmente no estudo de gases minoritários de interesse à Biosfera, tais como O3, CO2, CO, N2O, CH4 e SO2, tanto teoricamente, através de modelagem da fotoquímica e dinâmica como experimentalmente através de estações monitoras (espectrofotômetro Dobson, cromatografia gasosa) ou a bordo de foguetes (sondas óticas) e balões (sondas EEC). São também utilizados métodos da Geofísica Nuclear e computacionais para estudos de fenômenos de interesse cosmogeofísico e planetário. |