Sobre o Curso
O Curso de Pós-Graduação em Astrofísica (AST) teve início no INPE em 1980, inicialmente como uma das áreas de concentração do Curso de Ciência Espacial.
Em 18 de abril de 1996 o Grupo Técnico Consultivo (GTC) da CAPES autorizou o desmembramento do Curso de Pós-Graduação em Ciência Espacial, transformando suas áreas de concentração em cursos independentes, com efeito retroativo a 01 de janeiro de 1994.
Assim, a denominação "Curso de Pós-Graduação em Astrofísica" passou a existir formalmente a partir de janeiro de 1994, ainda que para o INPE ele exista de fato desde 1987.
O objetivo do Curso é formar pesquisadores nos níveis de Mestrado e Doutorado para suprir as necessidades do Instituto e do País no campo da Astrofísica. Tendo em vista a natureza do INPE, é dada ênfase ao desenvolvimento de instrumentação astronômica competitiva, tais como: rádio interferômetros, detectores de ondas gravitacionais, satélites, receptores de microondas, câmera infravermelha, analisadores espectrais, além de vários outros componentes e partes dos sistemas.
Os tópicos das dissertações de mestrado e teses de doutorado são, em geral, intimamente vinculados aos projetos e atividades de pesquisas em desenvolvimento na Divisão de Astrofísica do INPE.
O curso de Pós-Graduação em Astrofísica formou, até julho de 2018, 117 Mestres e 65 Doutores.
A seguir, é feita uma descrição sucinta das atividades de pesquisa desenvolvidas na Divisão de Astrofísica:
- São feitos Estudos teóricos e observacionais em Astrofísica Estelar, Astrofísica Extragaláctica, Cosmologia e Planetas Extra-Solares.
- É estudada a Radiação Cósmica de Fundo em Microondas, bem como fontes cósmicas de radiação X e gama.
- São estudados o Sol, as explosões solares e seus efeitos de propagação no meio interplanetário, as relações solares-terrestres e como essas atividades afetam o clima espacial.
- É estudado o Universo através de seu espectro de ondas gravitacionais. Para isso encontra-se em operação e em fase de aperfeiçoamento o primeiro Observatório de Ondas Gravitacionais do Brasil.
- São estudados através de ondas de rádio: quasares, galáxias, estrelas e regiões de formação de estrelas, tanto no contínuo, quanto em linhas espectrais.