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O desmatamento acontece por muitas razões, como exploração madeireira ilegal, agricultura, desastres naturais, urbanização e mineração. Há diversas maneiras de remover florestas -- queimadas e o corte de árvores são dois métodos. Ainda que o desmatamento aconteça em todo mundo, atualmente, ele é uma questão especialmente crítica nas florestas tropicais da Amazônia, já que a única grande floresta ainda em pé no mundo. Lá, as espécies de plantas e animais que elas abrigam vêm desaparecendo em ritmo alarmante. Fonte: Folha Online
Até 2020, temos desmatados no Bioma Amazônia 729.781,76 km2, e na Amazônia Legal 813.063,44 km2
A Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE desenvolveram o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que mostra as mudanças que vêm ocorrendo neste que é um dos Biomas mais ricos em biodiversidade e mais ameaçados do planeta. O Atlas revela a situação da Mata Atlântica em 2.815 cidades de 10 (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) dos 17 Estados abrangidos. Mata Atlântica: 17 Estados brasileiros; 1,36 milhão de km2; 93% já foram devastados Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas (natural dessa região) 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil
O INPE desenvolveu quatro sistemas de monitoramento da Amazônia, cada um deles com uma função diferente. PRODES - Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. Utiliza imagens do satélite americano Landsat. Produz, desde 1988, estimativas anuais das taxas de desflorestamento da Amazônia Legal, divididas por Estado (Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Até agora, cerca de 729 mil km² já foram desmatados no bioma Amazônia, o que corresponde a 17% do referido bioma. Desse total, 300.000 Km2 foram desmatados nos últimos 20 anos! DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real. É um levantamento rápido feito mensalmente pelo INPE desde maio de 2004, com dados dos satélites Terra e Aqua, americanos, e CBERS, sinobrasileiro. Tem como função enviar alertas de focos de desmatamento, para dar suporte aos órgãos de fiscalização e controle. DEGRAD – Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira. Mapeia áreas em processo de desmatamento onde a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida. DETEX – Detecção de Exploração Seletiva. Vigia áreas de manejo florestal, apontando se a exploração seletiva de madeira está de acordo com o que foi autorizado pelos órgãos ambientais.
Os satélites de observação da Terra são dotados de câmeras com diferentes resoluções espaciais (como as câmeras fotográficas digitais). Essas câmeras registram imagens da Terra e as enviam para as estações de recepção de imagens de satélite. Após a recepção, as imagens são geradas e processadas para que possam ser analisadas pelos especialistas. Conforme a textura da vegetação e/ou terreno que aparece na imagem, é possível identificar o tipo de cobertura daquela área e, assim, estabelecer se é floresta, outro tipo de vegetação, ou terra totalmente descoberta (desmatada).
Desde 1988, o INPE produz estimativas anuais das taxas de desflorestamento da Amazônia Legal. Atualmente, três sistemas monitoram o território, cada um com uma função diferente – PRODES – Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite; DETER – Detecção de Desmatamento em Tempo Real, e DETEX – Detecção de Exploração Seletiva.
Veja aqui o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, desenvolvido em parceria com a SOS Mata Atlântica.