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LBA completa 25 anos e realiza I Seminário para Jovens Cientistas da Amazônia
O projeto está em sua 3ª fase, sendo a primeira fase entre 1998 e 2006 e a segunda fase de 2007 a 2022 - Fotos: Camila Barbosa e Victor Mamede
O Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), realizou o I Seminário para Jovens Cientistas da Amazônia em alusão aos 25 anos de existência do programa. A programação aconteceu no Auditório do Ciência do Inpa. A mesa de abertura contou com a presença da diretora do Inpa, Antonia Franco, do presidente do Comitê Científico, Luiz Aragão, e dos gerentes operacional e científico, Hillândia Brandão e Bruce Forsberg.
A diretora destacou a importância do programa para a ciência e para a sociedade. “Eu sempre acompanho os estudos e resultados do LBA e digo que é um programa que eu me orgulho muito de ter no Inpa e vejo um futuro muito bom nesse programa”. Franco relembrou ainda os recentes casos de fumaças que invadiram a cidade de Manaus por conta das queimadas e também a seca extrema no Amazonas, ocasionada pelas mudanças climáticas, assuntos que já haviam sido previstos pelas pesquisas do LBA.
Em seus primeiros 10 anos, o programa formou mais de 200 doutores e cerca de 250 mestres. Em 25 anos o LBA contribuiu para a criação de um curso de doutorado, quatro cursos de mestrados, dois bacharelados e uma licenciatura.
Atualmente, o programa tem cerca de 2.500 publicações científicas sobre o funcionamento da floresta amazônica, uso da terra, fluxo de gases e mudanças climáticas. O projeto está em sua 3ª fase, sendo a primeira fase entre de 1998 até 2006 e a segunda fase de 2007 a 2022.
Hillândia Brandão, gerente operacional do programa desde 2011, destaca a importância do LBA para a Amazônia e para os estudantes que moram aqui. “Grande parte dos estudantes são amazônidas, o que mostra a importância do programa que tem mais 150 pesquisas de ponta e parcerias com mais de 280 instituições nacionais e internacionais”, frisa.
Maria Juliana de Melo, técnica de tecnolgia do AmazonFace, esteve presente no I Seminário para Jovens Cientistas da Amazônia e disse que o evento é importante, pela participação dos pesquisadores, e em especial dos jovens.“Acho importante focar nos que estão na graduação, para que eles sintam interesse em iniciar essa vida científica e entrar nesses projetos. E aqui a gente tem a oportunidade de trabalhar com grandes pesquisadores, pesquisadores renomados, de estar dividindo o mesmo campo experimental com eles, de estar aprendendo com toda a expertise deles”, pontua.
A técnica enfatiza a importância do evento para a popularização da ciência, uma vez que durante os dias do Seminário foram divulgados informações científicas sobre os resultados de pesquisas e tudo aquilo que o programa vem desenvolvendo e vai desenvolver durante a 3ª fase. “Essa abertura, através do seminário, abre espaço até para novas colaborações internacionais”, frisa.