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Da Redação – Inpa
INPA figura entre as melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo
Ranking global com 2000 instituições acadêmicas coloca o Inpa como a segunda da região Norte do Brasil e a quarta entre as Unidades de Pesquisa do MCTI. Banner – Rodrigo Verçosa (em produção)
Referência nos estudos de biologia tropical, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) se posiciona entre as 7,5% melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo, das quase 20 mil avaliadas, em lista produzida pelo Center for World University Rankings (CWUR). As mais bem colocadas entraram para o ranking Global 2000 List, no qual o Inpa aparece na 1.490ª posição mundial, 40ª colocação no Brasil e o segundo lugar na Região Norte, ficando atrás da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O CWUR faz a publicação do ranking global para instituições acadêmicas desde 2012. Neste ano, foram avaliadas 19.788 instituições em todo o mundo, das quais as mais bem colocadas entram para o Global 2000 List.
“Estar entre as duas mil universidades e instituições de pesquisa no mundo bem posicionadas, segundo a edição mais recente da Global 2000 List, é uma enorme conquista no que se refere à qualidade de pesquisa, principalmente se analisarmos o quadro de pessoal e o orçamento direcionado à pesquisa na região Norte do País”, destacou a diretora do Inpa, Antonia Franco.
Segundo o coordenador de Pesquisas do Inpa, Jorge Porto, o resultado aferido pelo Inpa (2021-2022) ligeiramente inferior ao do período anterior (2020-2021), quando o Inpa ficou na posição 1.421ª e 39ª nos rankings mundial e nacional, respectivamente, não tira o brilho e a importância do Instituto. Para ele, o desempenho alcançado demonstra a capacidade científica e produtiva do seleto grupo de autores do Inpa, principalmente os que são bolsistas de produtividade.
“Atribuímos o resultado também ao grande número de parcerias nacionais e internacionais, sejam elas formais ou não, aos projetos de pesquisa com financiamento extra orçamentário, aos programas de pós-graduação e aos bolsistas dos programas de capacitação institucional e de pós-doutorado”, destacou Porto.
As Instituições são avaliadas de acordo com quatro indicadores objetivos, segundo a CWUR, que se apresenta como o “maior ranking global de universidades”. Um deles é a Qualidade da Educação, na qual são levadas em consideração o número de egressos que conquistaram relevância acadêmica. Outro indicador é a Empregabilidade de Egressos, que leva em conta o número de ex-alunos que ocupam altos cargos.
Os outros dois são Qualidade do Corpo Docente, medido pelo número de professores que conquistaram as principais distinções acadêmicas, e o Desempenho da Pesquisa, que avalia a produção institucional levando em consideração publicações em periódicos de alto fator de impacto e número de citações.
Entre as Unidades de Pesquisa do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), o Inpa ficou em quarto lugar. Os três primeiros são o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
Para Jorge Porto, diante da situação de pandemia e da redução do quadro de servidores, o desafio de se manter no mesmo patamar de ranqueamento é cada vez maior. Mas o trabalho institucional não para. “O Inpa envidou esforços e fizemos o planejamento estratégico projetando indicadores e metas de produtividade científica e tecnológica e de impacto social de suas atividades para os próximos 10 anos”, adiantou.
A lista com o ranking pode ser consultada em http://cwur.org/2021-22.php. No Brasil, as três primeiras instituições são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No Brasil, as três primeiras instituições são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Saiba Mais
Em 2020, apesar dos impactos da pandemia de Covid-19, o Instituto permaneceu produtivo. Foram publicados mais de 500 artigos indexados na base Scopus (incluindo servidores, bolsistas, alunos, colaboradores de projetos) e desenvolvidas pesquisas científicas e tecnológicas, por exemplo, sobre resiliência da floresta, conhecimento da biodiversidade, monitoramento ambiental, mudanças climáticas, tecnologias voltadas ao tratamento de doença e ao uso da biodiversidade como alimento. O Instituto atuou também em de ações técnicas e científicas voltadas para a pandemia.
Desde meados de março do ano passado, os cursos de mestrado e doutorado funcionam prioritariamente de forma remota, incluindo aulas, orientações, bancas de qualificação e defesas e processos seletivos. A conexão com a sociedade foi mantida e várias ações de capacitação, educação e popularização da ciência foram realizadas no ambiente virtual.
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