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Inpa abre inscrições para curso sobre tecnologia de bioflocos para criação de peixes amazônicos
O Grupo de Pesquisas Aquicultura na Amazônia Ocidental do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) está com inscrições abertas para o curso de “Tecnologia de bioflocos para espécies amazônicas de peixes: manejo geral e infraestrutura”. A capacitação será realizada nos dias 01 e 02 de setembro, das 8h30 às 17h30, na sala de aula da Estação Experimental de Aquicultura e no Laboratório de Fisiologia Aplicada à Piscicultura (Lafap), Campus III do Instituto.
Serão oferecidas 25 vagas, destinadas a produtores e técnicos da área de aquicultura e de forma gratuito. As inscrições serão efetuadas até o dia 22 de agosto por meio do e-mail: gpaquicultura.inpa@gmail.com. O curso terá aulas teóricas e práticas, desenvolvidas por pesquisadores do Inpa, Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).
A tecnologia de Bioflocos (BFT) utiliza microrganismos como as bactérias (heterotróficas e nitrificantes), para diminuir o impacto ambiental e aumentar o desempenho zootécnico dos peixes. É uma técnica de produção aquícola superintensiva, e por isso que possibilita a utilização de áreas produtivas menores, devido ao aumento da densidade de estocagem, quando comparado aos sistemas tradicionais, que vem sendo utilizados desde a década de 1970 no Amazonas.
A tecnologia BFT, no entanto, ainda não está completamente dominada para as espécies nativas da Amazônia. Desde 2015, o grupo de pesquisa vem desenvolvendo diversos trabalhos com BFT para as espécies tambaqui e matrinxã, visando oferecer uma tecnologia de produção mais produtiva, sustentável e viável para os produtores da região amazônica.
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Apoio
A capacitação é promovida pelo Grupo de Pesquisas Aquicultura na Amazônia Ocidental, vinculado à Coordenação de Pesquisa em Tecnologia e Inovação (Cotei/ Inpa) e conta com o apoio da Fundação de Amparo Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Banco da Amazônia (Basa), além da colaboração de pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Pampa (Unipampa).