Inpa recebe Seminário Áreas Prioritárias para a Conservação do Sauim-de-coleira

Nesta quinta-feira (21) acontece um Seminário para apresentação do estudo “Áreas Prioritárias para a Conservação do Sauim-de-coleira”, das 8h às 11h, no Auditório do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). O trabalho foi realizado em parceria com importantes instituições de pesquisa, ensino e gestão, incluindo a participação de pesquisadores do Inpa.

Estudo contou com participação do Inpa.

O evento é promovido pelo Instituto Sauim-de-coleira (ISC) e tem como objetivo reunir cientistas, gestores e sociedade para debater os resultados e buscar propostas, soluções e alternativas para a conservação do macaco sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), espécie endêmica do Amazonas que figura entre os primatas mais ameaçados do mundo. O animal está presente no campus do Inpa e no Bosque da Ciência, espaço de visitação do instituto.

No seminário, o pesquisador professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e membro da equipe do estudo e coordenador do Projeto Sauim-de-coleira, Marcelo Gordo, vai falar sobre o “Cenário de conservação do sauim-de-coleira”. Já a líder do estudo e pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi

(MPEG), Ana Luisa Albernaz, apresentará os resultados inéditos da “Identificação de áreas prioritárias para a conservação do sauim-de-coleira no Amazonas”. O estudo foi coordenado pelo Instituto Sauim-de-coleira, financiado pela Re:wild e realizado em parceria com Ufam, Inpa, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do ICMBio, e o Tamarin Trust.

A iniciativa foi do ISC, uma Organização da Sociedade Civil, voltada para a conservação da espécie, em atenção a Ação 2.2 do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Sauim-de-coleira do ICMBio/MMA. De acordo com o ISC, os resultados obtidos devem balizar as políticas públicas nas mais diversas áreas da conservação ambiental, direcionando esforços para criar áreas protegidas, refinar planos de conectividade de habitat, implementar restauração florestal, priorizar Áreas de Proteção Permanente (APPs) e implantar corredores ecológicos, entre outras ações estratégicas.