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Inpa e Prefeitura discutem solução para manutenção da rede de drenagem que corta o Lago Amazônico do Bosque da Ciência
Para resolver o problema de obstrução da tubulação de drenagem de águas pluviais que passa pelo Lago Amazônico, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) convidou órgãos da prefeitura de Manaus para uma visita técnica. O Lago é um dos atrativos do Bosque da Ciência, espaço de visitação pública do Instituto. No ano passado, o parque verde urbano, na área central de Manaus, recebeu mais de 122 mil visitantes.
Participaram da visita, na quinta-feira (4), pelo lado do Inpa, o coordenador de Extensão, George Rebelo, o chefe do Serviço de Apoio às Áreas de Visitação (Seaav), Jorge Lobato, e os engenheiros da Divisão de Engenharia e Arquitetura (Diear), Marcelo Girão e Marcelo Oliveira. Do lado da Prefeitura, estiveram presentes o subsecretário de Serviços Básicos da a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Efrain Aragão, o secretário-executivo de Proteção e Defesa Civil da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), Gladiston Silva, o chefe da Divisão de Prevenção a Desastres, o engenheiro Renato Martins, e a assessora técnica do Gabinete, Christiane Oliveira.
O Bosque da Ciência encontra-se em uma área de bacia de contenção de águas pluviais,, e o sistema de drenagem do Vale do Amanhecer, bairro Petrópolis, atravessa a área do Lago Amazônico, que serve de habitat para plantas aquáticas, quelônios, peixes e outros animais. Esse sistema se estende até a avenida Rodrigo Otávio, passando pelo Campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e desembocando no igarapé do Coroado, entre as avenidas Beira-rio e Beira-mar.
De acordo com o servidor do Inpa, o engenheiro Marcelo Oliveira, o sistema de drenagem de águas pluviais é antigo, com mais de 30 anos, e muitas das manilhas estão danificadas. Oliveira também ressaltou que a falta de manutenção agrava o despejo de resíduos no Lago Amazônico, provenientes do bairro adjacente.
O subsecretário da Seminf, Efrain Costa, expressou a preocupação da gestão pública e da Prefeitura de Manaus em solucionar o problema. “Avaliando, este é um problema muito recorrente, infelizmente cultural, de [destinação] lixo, de despejo irregular de resíduos que provoca essas obstruções. A gente vai trabalhar na manutenção da rede para solucionar esse problema”, prometeu Costa.
O chefe do Seaav, Jorge Lobato, responsável pela gestão do Bosque da Ciência, recebeu com otimismo a visita e aguarda do cronograma de execução que Costa se comprometeu em iniciar ainda nesta segunda semana de abril.