NANORAD’s - Qual nosso foco?
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Qual nosso foco?
A recuperação das áreas degradadas (RADs) da Amazônia precisa ser definitivamente incluída nas discussões sobre políticas públicas, uma vez que pode promover tanto a conservação dos recursos naturais/serviços ambientais (resultado intrínseco), quanto o desenvolvimento social e econômico para a região Norte do Brasil. A busca por alternativas viáveis para remediar os impactos mais abrangentes do desflorestamento e mudança do uso da terra ainda precisa de respaldo científico. Dentre as possibilidades, os plantios florestais podem ser uma alternativa viável para atender tal demanda, e aqueles plantios que envolvem o consórcio de plantas de diferentes grupos sucessionais, sugerem expectativas mais promissoras para esta finalidade, uma vez que podem gerar produtos comercialmente valiosos em escalas de tempo diferentes e estabelecer cadeias produtivas. Porém, as condições físicas, químicas e biológicas extremas impostas pelas áreas degradadas como a baixa disponibilidade de água, nutrientes e a alta irradiância e temperatura tornam o processo de recuperação ainda mais desafiador e oneroso. Diante das referidas dificuldades, neste projeto propomos o uso de tecnologias mais recentes (bio e nanotecnologia) para potencializar o crescimento das árvores no campo. Nossa hipótese é que o uso de moléculas nanotecnológicas (arbolina, vide metodologia) pode revolucionar a recuperação de áreas degradadas na Amazônia. A expectativa é tornar as árvores mais tolerantes às supracitadas condições extremas e também por aumentar a produtividade dos plantios, entretanto, é importante investigar a sustentabilidade do uso dessas novas tecnologias nas condições ambientais e socioeconômicas locais. Por isso, nesta pesquisa pretende-se investigar o efeito da arbolina sobre a produtividade, características ecofisiológicas, assim como a viabilidade econômica de diferentes sistemas de plantio sobre áreas degradadas. A pesquisa será realizada em plantios experimentais que serão implantados nos nove estados da Amazônia Brasileira. Os sistemas de plantios avaliados serão: plantio puro, plantio misto e sistemas agroflorestais (SAF’s) com e sem a aplicação da arbolina. Ao final da pesquisa, do ponto de vista científico, espera-se entender o mecanismo de influência da arbolina sobre as espécies nativas nas condições de clima e solo da região amazônica e determinar a sustentabilidade do uso dessa tecnologia