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Uniformes com garantia
Uma equipe com três profissionais, sendo dois técnicos e um engenheiro têxtil, percorreram as lojas de toda a cidade para analisar se o tecido de que é feito o fardamento está dentro dos padrões expressos na etiqueta do produto. O engenheiro analisa a textura e a composição para ver se corresponde às especificações. “Na maioria das vezes isso não acontece”, disse o diretor geral do Ipem, Augusto Targino. Mais de dez estabelecimentos haviam sido visitados, mas apenas um, no bairro de Ponta Negra, vendia uniformes dentro dos padrões de qualidade. Todos os demais foram autuados. A multa prevista pela lei é a partir de R$ 350 e não há um limite. Depende do tipo de infração e se o local é reincidente, entre outras coisas”, esclareceu Augusto Targino. As mercadorias não foram apreendidas porque, para que isso aconteça, é necessário um exame laboratorial comprovando a irregularidade. Em todos os estabelecimentos autuados o Ipem recolheu amostras dos tecidos dos uniformes que serão enviadas ao Centro de Tecnologia na Indústria Têxtil (Cetit), no Rio de Janeiro, para serem analisadas. O coordenador-geral do Procon Estadual, Sérgio Melo de Lima, explicou que os pais que tiverem dúvidas em relação à qualidade do tecido e acharem que a composição não está de acordo com a discriminação da etiqueta devem procurar o órgão. “Mandaremos uma equipe de fiscais até a respectiva loja.” No caso da compra já ter sido feita, a orientação é a mesma: denunciar à entidade para que os profissionais verifiquem se a reclamação tem fundamento.