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Uniformes com etiquetas
Foram fiscalizadas quatro malharias e três delas foram notificadas por não colocarem as etiquetas com informações sobre a composição do tecido. As três malharias ficam no Centro da cidade. Segundo o chefe do setor de confecções do Ipemar, Clóvis Valois Filho, as três malharias têm 15 dias para apresentar a sua defesa. “As notificações foram dadas pela falta da etiqueta e pela falta de informações sobre a composição dos tecidos dos fardamentos. Observar as etiquetas pode evitar alguns problemas, como um cliente alérgico a um determinado tipo de malha que lhe provoca uma reação”, comentou.
De acordo com informações fornecidas pelos próprios empresários nessa época do ano, o consumo de tecido aumenta cerca de 50% em relação aos demais períodos do ano e as vendas duplicam. “Há uma grande rotatividade dos produtos, mas somente algumas das tecelagens enviam etiquetas com a composição das confecções que compramos.
Mesmo nas notas fiscais, onde deveriam vir essas informações, muitas vezes não há discriminação do que compõe o tecido. Na minha confecção, tomamos o cuidado de colocar um etiqueta própria, mas isso não é a regra do mercado”, explicou o empresário Humberto Mota, que é proprietário da única confecção que não foi notificada.
Normas - Durante a operação, os fiscais aproveitaram as visitas de inspeção às malharias para divulgar as novas normas que estão sendo aplicadas nas etiquetas. “As novas etiquetas vão conter mais informações. Entre as novas informações, está a necessidade de descriminar a composição do tecido, a razão social da malharia e os cuidados na hora de lavar. A nova etiqueta é até mais fácil de ser lida. Só iremos fiscalizar se o novo modelo está sendo usado depois que passar o prazo de adequação”, afirmou Valois.
Um outro detalhe que foi esclarecido ontem é que toda confecção, do pano de prato a cortinas, deve exibir etiqueta com as normas técnicas do Associação Brasileiro de Normas Técnicas (Abnt), responsável por formular as normas técnicas que vão servir de parâmetro para a fiscalização.
Durante o trabalho, os fiscais do Ipemar também colheram amostras de confecções produzidas na capital e que vão ser enviados aos laboratórios do Inmetro, para análise da composição do tecido. “Queremos saber se as informações da etiqueta batem com a composição do tecido”, explicou o chefe do setor de confecções.
A fiscalização está acontecendo simultaneamente em todo o país e na próxima semana os fiscais do Ipemar deverão fazer um trabalho idêntico em malharias de 50 cidades do interior do estado.