Notícias
Notícias
Umidade de Grãos e Sementes
O Inmetro vem realizando encontros com os setores produtivo e acadêmico, e instituições públicas e privadas, para identificar as necessidades e a prioridades para as suas atividades no campo da metrologia e da avaliação da conformidade.
Com a atual Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do Governo Federal, onde o Inmetro desempenha um papel de destaque, torna-se importante a realização desses painéis setoriais, dentro de seu esforço para exercer plenamente a sua missão de Instituto Nacional de Metrologia do Brasil, nos moldes de seus melhores congêneres internacionais, sendo responsável não só pelos padrões metrológicos nacionais, mas constituindo-se, também, num lócus de conhecimento avançado e instituição-base para o desenvolvimento industrial do País.
E para identificar novas necessidades de atuação, de acordo com a demanda da sociedade, o Inmetro organiza o painel setorial em Umidade de Grãos, com a participação de órgãos do governo, confederações e associações da indústria, da agricultura e de produtores agrícolas, e universidades e centros de pesquisas.
O painel foi dividido em três módulos que abordaram a armazenagem, instrumentos de medição e comercialização de grãos e sementes. Na agenda de entendimentos foram avaliados os quesitos relacionados às futuras ações do Inmetro, em parceria com outras instituições, na área de metrologia, qualidade e temas correlatos. O presidente João Jornada fez a abertura do evento, dia 26 de abril, às 9h.
O teor da umidade determina a qualidade de grãos e sementes
A determinação do conteúdo de umidade em sólidos, em especial nos grãos, é importante em diferentes situações, como na colheita, secagem, armazenagem e nas operações comerciais. Fatores econômicos estão associados à ação do calor e do teor de umidade: o aspecto visual, cor, germinação, maturação, contaminação pela proliferação de fungos e bactérias. O teor da umidade afeta, ainda, a valoração do preço de grãos e sementes em função da quantidade de água presente neles.
O tempo de armazenagem diminui à medida que o teor de umidade aumenta; grãos úmidos podem deteriorar-se em poucos dias, mas grãos secos e sadios podem ser mantidos sob armazenamento apropriado por muitos anos.
A produção nacional de grãos revelada no quinto levantamento da safra 2005/2006, feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 121,5 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 6,6%, ou um adicional de 7,6 milhões de toneladas sobre o total produzido na safra 2004/05. Para essa quinta pesquisa foram observadas as lavouras que se encontram na fase de maturação e colheita (algodão, arroz, soja, sorgo, mamona, girassol, e 1ª safra de feijão, amendoim e milho), e as culturas de 2ª safra, que estão na fase de plantio e desenvolvimento vegetativo. A área plantada no País, na safra 2005/06, está estimada em 47 milhões de hectares.
O painel aconteceu no auditório do Banco do Brasil, na Rua Lélio Gama, 105 / 21º andar, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.