Superavit Comercial

Na terceira semana de julho, a média diária das exportações no período foi de US$ 664,4 mi, resultado 13,07% maior que a média da semana anterior (US$ 587,6 mi) e 5,1% maior que a média registrada de janeiro até a segunda de julho (US$ 632,2 mi).

Nessa semana, foram registrados aumentos nas exportações de produtos nas três categorias. A venda externa de semimanufaturados cresceu 8,9%, em função, principalmente, de celulose, açúcar em bruto e ferro fundido. Os manufaturados tiveram um acréscimo de 5,9% nos embarques de automóveis, laminados planos, aviões e autopeças. Os básicos, por sua vez, apresentaram expansão de 2,4%, especialmente, sobre as exportações de minério de ferro, farelo de soja e café em grão.

As importações apresentaram crescimento de 15,7% comparando com o resultado da semana anterior (US$ 2,159 bi). Esse resultado se deveu, sobretudo, em função do aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos e automóveis.

Mês

No mês, já com 15 dias úteis, as exportações somam US$ 9,644 bi e as importações US$ 7,287 bi, o que gerou um saldo positivo de US$ 2,357 bi. Ao se comparar a média diária das exportações brasileiras, nesse período, com o desempenho apresentado em todo o mês de julho do ano passado (21 dias), observa-se queda de 1,1% motivada pela retração nos embarques de produtos básicos(-3,2%) e manufaturados ( -1,3%). Ao contrário, os produtos semimanufaturados apresentaram crescimento de 8,5%.

Sobre as importações, aplicando-se a mesma comparação, observa-se um crescimento de 27,7%, com incremento, principalmente, das compras de adubos e fertilizantes (+114,7%), cereais e produtos de moagem (+64,3%) e farmacêuticos (48,8%).

No acumulado do ano, de janeiro à terceira semana de julho (139 dias úteis), a balança comercial brasileira contabiliza um saldo positivo de US$ 23,019 bi. Esse resultado se deve à diferença entre as vendas para o mercado externo US$ 82,859 bi e as compras US$ 59,840 bi. Ao se comparar o desempenho das exportações e importações com o mesmo período de 2006, constata-se crescimento de 16,8% e 26% respectivamente. 

Assessoria de Comunicação Social do MDIC