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Sulanca é coisa do passado
O que existe hoje é o Pólo de Confecções do Agreste reunindo os municípios de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, com uma produção que precisa se adequar aos padrões internacionais de qualidade industrial. Há um consenso no Governo de que o Pólo é importante porque gera emprego e renda na Estado, além de ser algo que pode evoluir para a indústria da moda, desde que desperte para a importância do design como valor agregado. É consenso também que o Pólo ocupa o primeiro lugar no ranking da informalidade, pouco participando da arrecadação do Estado. Tudo isso, significa que o Pólo reúne empresários, como os de qualquer outro setor, que sabem enxergar oportunidades de crescimento e que é sempre bom pagar pouco imposto. Porém, todas as ações voltadas para o Pólo tratam os empresários de lá como se eles fossem ingênuos. E não são. Hoje, o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco, Inmetro, Sebrae, Fiepe, Sindvest e Sindcostura, estão reunidos na Associação Comercial de Caruaru, para mostrar a importância do uso de etiquetas, conforme as normas de conformidade industrial do Inmetro, para garantir a satisfação do consumidor, agregar valor às marcas e evitar prejuízos com multas ou apreensões. Nem é preciso ser empresário formal para ter etiquetas legalizadas, bastam CPF e notas fiscais avulsas da Fazenda. Eles sabem, sim, a importância das etiquetas. E, mais importante do que tudo isso, é saber que se tem uma boa rede de proteção.
Fonte: Jornal Diário de Pernambuco22/10/2004