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Reunião Conmetro
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, presidiu no dia 13 de abril, a 43ª Reunião do Conmetro que aprovou o Plano de Ação Quadrienal 2004 - 2007 do Programa Brasileiro de Avaliação de Conformidade.
O presidente Armando Mariante, o chefe de gabinete da presidência Carlos Eduardo Camargo, o diretor de Metrologia Científica e Industrial João Alziro Hertz da Jornada, o diretor da Qualidade Alfredo Lobo, o diretor de Metrologia Legal Roberto Guimarães, o coordenador de Planejamento Ricardo de Oliveira, a coordenadora de Credenciamento Elizabeth Cavalcanti e o coordenador de Articulação Internacional Paulo Ferracioli, participaram da reunião. O objetivo desta certificação é melhorar a competitividade dos produtos brasileiros para conquista de novos mercados.
O plano contempla 55 produtos, processos ou serviços passíveis de certificação, que foram definidos após ampla discussão com diversos segmentos representativos da sociedade tendo como base três critérios: - impacto na saúde, segurança e meio ambiente; - impacto na balança comercial; - fortalecimento do mercado interno
Entre os itens selecionados, podemos citar cachaça, fogos de artifício, luvas cirúrgicas, cinto de segurança automotivo, próteses humanas, óculos de grau e solar, ventiladores de teto, além de serviços como turismo de aventura, manutenção de elevadores e coleta e transporte de resíduos de serviços de saúde. Também serão avaliados pelo Inmetro ações de responsabilidade social de empresas e o setor de software, definido como prioritário dentro da nova Política Industrial.
Alguns destes itens terão certificação obrigatória, como é o caso de 45 produtos que já são submetidos a este processo, entre os quais preservativos masculinos e isqueiros. Outros terão adesão voluntária, seguindo o exemplo de frutas brasileiras como manga e maçã, que são vendidas ao mercado europeu com o selo de certificação e a marca do Inmetro. Cerca de 70% a 80% dos produtores de maçã hoje optam pela certificação, pois isso significa não só agregação de valor aos seus produtos como também um maior acesso a mercados exigentes, como o europeu, explicou Armando Mariante, presidente do Inmetro.
Segundo o ministro Furlan, este trabalho é consistente e colocará o Brasil na linha de frente do processo de certificação. Furlan disse também que, além deste trabalho, o Inmetro está presente na Política Industrial através de dois laboratórios: de metrologia química e o de metrologia de materiais, que será criado. Serão destinados R$ 350 milhões para a implantação destes laboratórios nos próximos anos, afirmou.
(ASCOM - MDIC)