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Inmetro realiza IV Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica do Instituto com apresentações de projetos de alunos bolsistas
Nos dias 13 e 14 de agosto, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou sua IV Jornada de Iniciação Científica e Tecnológica, no auditório do Prédio 6 do Campus de Laboratórios do Instituto, em Xerém, Rio de Janeiro. O evento foi promovido pela Divisão de Ensino e Pesquisa (Diepi), da Diretoria de Metrologia Científica, Industrial e Tecnologia (Dimci).
A programação incluiu apresentações dos projetos desenvolvidos por alunos de graduação e ensino médio que são bolsistas no Inmetro. Esses alunos participam dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica oferecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) para alunos de graduação, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), também para graduação e focado em inovação tecnológica, e o Programa Institucional de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM).
Segundo Luiz Fernando Rust da Costa Carmo, Diretor da Diretoria de Metrologia Científica, Industrial e Tecnológica (Dimci), o objetivo do evento é familiarizar os alunos com os grandes desafios científicos e tecnológicos voltados à infraestrutura de qualidade no Brasil.
“A Jornada Científica tem o objetivo de introduzir os alunos no universo da pesquisa científica, identificando e apoiando os novos talentos para a expansão da competência nacional aos patamares praticados nos países mais desenvolvidos”, disse Rust.
Novas bolsas
Charles Bezerra do Prado, chefe da Diepi, anunciou a ampliação do número de bolsas oferecidas pelo CNPq, com a adição de sete novas bolsas para apoiar projetos de alunos do ensino superior e médio. Com essa expansão, o Inmetro passará a contar com um total de 39 bolsas a partir do novo ciclo, que começa em setembro.
“Recebemos nesta semana a notícia que teremos um acréscimo de bolsas. Atualmente temos 19 bolsas para o PIBIC, 6 bolsas para o PIBITI, e 7 bolsas para o PIBIC - EM. Dessa forma, passaremos a ter 10 bolsas para o PIBITI e 10 bolsas para o PIBIC - EM. Sete bolsas a mais no total. Essa expansão reflete o reconhecimento pelo CNPq da qualidade do trabalho de iniciação científica praticado no Inmetro”, concluiu Prado.
Comissão avaliadora
No primeiro dia do evento, a comissão de avaliação das apresentações contou com três professores do Instituto Federal Fluminense (IFF) e uma professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No segundo dia, participaram professores da UFRJ e a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Metrologia do Inmetro, Vanderlea Souza.
Durante o evento, Marcos Vinícius Leal Costa, coordenador de Pesquisa e Extensão do IFF Campus Cabo Frio, destacou o alto nível das apresentações dos alunos.
“Os níveis dos trabalhos estão bem elevados, com características até de projetos de pós-graduação. Esse fato demonstra que estão aplicando os conhecimentos adquiridos de forma dinâmica e tecnológica, acompanhando, inclusive, as modernidades da Inteligência Artificial”, disse Costa.
O Instituto Federal Fluminense (IFF) mantém um Acordo de Cooperação Técnica com o Inmetro para a gestão pedagógica dos cursos técnicos oferecidos.
Para o presidente do Inmetro, Márcio André Brito, incentivar a iniciação científica é essencial para formar as próximas gerações de pesquisadores. Segundo ele, essa iniciativa não apenas fortalece a base científica do país, mas também garante que o conhecimento técnico e a inovação continuem a evoluir, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e competitivo do Brasil.
“O programa de iniciação científica estimula os alunos para que estejam voltados para o desenvolvimento tecnológico e o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica. O que pode indicar que a próxima geração de pesquisadores esteja garantida, tanto no âmbito do Instituto, quanto no sistema nacional”, concluiu Brito.