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Inmetro e Indústria Mineira
O presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Armando Mariante Carvalho, anunciou ontem, durante palestra a empresários mineiros na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que a autarquia vai investir R$ 200 milhões na avaliação de 55 produtos brasileiros cuja conformidade será examinada nos próximos quatro anos, dentro da nova política industrial do governo federal. “O Inmetro será um instrumento ativo na nova política industrial para aumentar a competitividade da indústria nacional”, afirma Carvalho. Segundo ele, o instituto começa a certificar florestas de celulose - o que aumenta a competitividade nas exportações -, a produção integrada de frutas e softwares compatíveis com os padrões de qualidade e normas internacionais. Além disso, está investindo em novas áreas de metrologia, como a química e a biologia. Ainda este ano serão criados nove projetos pilotos com grupos de 10 empresas, selecionados entre os setores de software, frutas, produtos orgânicos, cachaça, gás natural veicular, reforma de pneus, componentes elétricos e embalagem de cesta básica.Durante o evento, o presidente do Conselho de Desenvolvimento Tecnológico da Fiemg, Francisco Dias Horta, apresentou ao Inmetro uma lista de reivindicações consideradas primordiais para garantir a qualidade e a presença dos produtos mineiros nos mercados interno e externo. Uma das preocupações diz respeito à cachaça artesanal produzida em Minas, já que o produto terá padrões de técnicos definidos conforme parâmetros nacionais por definição do instituto. “Precisamos garantir a participação de Minas nos grupos técnicos que vão definir os padrões de produtos de grande importância para o Estado, como é o caso da cachaça de alambique”, sustenta Horta. Ainda segundo ele, entre outras coisas, é necessário que os critérios de avaliação e de qualificação da Rede Mineira de Metrologia e do Inmetro funcionem em harmonia. Matéria divulgada no site da Federação das Indústria de Minas GeraisPor ZULMIRA FURBINO DOS SANTOS Gerência de Imprensa da Fiemg