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Inmetro discute o desenvolvimento na área de Medicina Regenerativa
O Inmetro sediou, entre os dias 10 e 11 de fevereiro, no auditório do prédio 6 do Campus de Inovação e Metrologia, a segunda edição do workshop ‘Bioimpressão e Engenharia de Tecidos: oportunidades e desafios das convergências tecnológicas na indústria 4.0’. Realizado em parceria com o Numpex-bio, do Campus Duque de Caxias da UFRJ, o evento ficou marcado por uma rica discussão sobre o desenvolvimento na área de Medicina Regenerativa, Métodos Alternativos ao uso de Animais e a geração de conhecimento e de novas tecnologias.
Especialistas e estudantes compareceram em bom número ao evento. Ao lado de Kleber Luiz de Araujo e Souza, Vice Diretor Geral da Universidade Federal do Rio de Janeiro do Campus de Duque de Caxias, e do vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, José Mauro Granjeiro deu as boas-vindas aos presentes. Destacou o potencial da Medicina Regenerativa, da extrema importância estimular a interação entre o ambiente acadêmico e o setor privado, e alertou que a indústria 4.0 será um dos grandes desafios para o Inmetro nos próximos anos.
Na sequência, João Batista, da ANVISA, abordou os aspectos legais da terapia Celular Avançada e as bases para o sistema de regulação: “Os caminhos para o desenvolvimento e aprovação de um produto da Anvisa, com seus riscos de uma tecnologia disruptiva”, definiu.
A bioimpressão de tecidos e órgãos, como um ramo da biofabricação, é uma variante da aplicação biomédica da tecnologia da impressão 3D para a substituição, reparo ou regeneração de tecidos e órgãos humanos lesionados.
Coube ao russo Vladimir Mironov traçar um histórico da impressão 3D no mundo, desde as primeiras máquinas, numa interessante apresentação: o cientista mostrou como imprimir órgãos, apresentou os conceitos, desafios e evolução e tendência da tecnologia da biofabricação de órgãos humanos, partindo da teoria da capacidade natural do organismo em se estruturar para formar novos tecidos.
Outras apresentações marcaram o primeiro dia de evento, como a de José Manuel Baena, da Espanha, sobre impressão 3D em medicina regenerativa e de Rodrigo de Vecchi, da L’Oréal Brasil, que abordou tecido de pele equivalentes para testes in vitro.
As atividades tiveram sequência no segundo dia de workshop, 11, com apresentações cientistas empreendedores, que dirigem ou atuam em startups de biotecnologia, sobre Bioimpressão de Pele, Desenvolvimento de Biotintas e Capacitação em Impressão, entre outras.
“É uma vitória estarmos aqui hoje, pela segunda vez, fazendo ciência em alto nível”, destacou o vice-reitor da UFRJ.