Inmetro avança em projetos com a Alemanha

Diante dos desafios em modernizar o seu modelo regulatório e a vigilância de mercado, e ao mesmo tempo atender as necessidades do setor produtivo pela Indústria 4.0, em áreas como a segurança cibernética, o Inmetro  engajou-se em dois importantes  projetos de cooperação internacional com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ),  com o potencial de trazer recursos e conhecimento técnico de ponta ao Instituto.

O primeiro deles, na área da Melhoria Regulatória, é uma iniciativa do Trade for Development Fund, com foco no trabalho de modernização regulatória em implementação pelo Inmetro.

“A intenção é que este projeto possa apoiar o trabalho que está sendo feito para a modernização do modelo regulatório do Inmetro. O projeto prevê o avanço em quatro linhas de ação, das quais podemos destacar o com relevantes experiências internacionais sobre aspectos específicos do processo regulatório e de vigilância de mercado; intercâmbio de informações com o setor produtivo durante a implementação do modelo que está sendo aprimorado; contratação de consultores para apoiar o Grupo de Trabalho que está encarregado desta função; e desenvolvimento de ferramentas de TI para aprimorar a  vigilância de mercado feita pelo Inmetro”, comentou Diego Pizetta,  Coordenador-Geral Substituto de Articulação Internacional.

O segundo projeto, denominado de Projeto Global da Infraestrutura da Qualidade, é fruto de um acordo entre o Inmetro, o Ministério da Economia do Brasil e o Ministério da Economia e Energia (BMWi) da Alemanha, e visa melhorar o sistema de infraestrutura da qualidade no Brasil para facilitar inovação e comércio, promovendo a qualidade dos produtos. O projeto terá duração até 2023.

“As linhas de trabalho neste projeto envolvem diretamente a Diretoria de Metrologia Científica e a de Metrologia Legal, embora outras áreas também deverão participar, pois estão ligadas à área da indústria 4.0, com destaque para o campo da segurança cibernética. O projeto prevê Intercâmbios técnicos com especialistas da Alemanha/EU assim como a realização de workshops com o setor produtivo”, complementou Diego.