Notícias
Notícias
Incubadora de Projetos do Inmetro
O evento despertou o interesse do público |
Lanza e Nicola apresentam as diretrizes daincubadora |
O diretor Jorge Nicola abriu o painel, em nome do presidente João Jornada que participava de uma reunião da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade em Minas Gerais, dizendo que o Inmetro está cada vez mais se envolvendo em inovação, por isso foi criada uma diretoria especifica para tratar de inovação e tecnologia, além de já possuir uma infra-estrutura que tem muito a oferecer a outras empresas e instituições.
― A Diretoria de Inovação e Tecnologia está formando duas coordenações; uma de Inovação Tecnológica, coordenada por João Luiz Hanriot Selasco, e outra de Estudos Estratégicos e Informação, conduzida por Cláudia Canongia. As metas imediatas dessa Diretoria são alavancar o Parque Tecnológico do Inmetro, consolidar uma Incubadora de Projetos, a inserção do Inmetro na Lei de Inovação, a regulamentação de Propriedade Intelectual e de Transferência de Tecnologia. Vamos fazer um levantamento para analisar como os produtos tecnológicos desenvolvidos dentro do Inmetro podem ser transferidos para outros segmentos. Já pedimos um estudo para conhecer nossos vizinhos (empresas) mais próximos, aqui de Xerém, para trabalharmos em conjunto, ressaltou Nicola.
O diretor disse ainda que os painéis setoriais, realizados pelo Inmetro, colocam sempre um tema aberto, como nesse que trazia para debate a incubação de projetos.
Em seguida, o responsável pela Incubadora, Frederico Lanza, explicou sobre a mudança de Empresas para Incubadora de Projetos. Segundo ele, o primeiro modelo demanda muitos recursos, empreendedores em início de carreira, ou um novo projeto ou empresa. “E muitas vezes está alocada em instituições de ensino com estudantes, mestrandos, doutorandos que têm a possibilidade de abrirem empresa em cima do projeto que estão desenvolvendo”, disse.
― Outra questão é a demanda de recursos para contratação de consultores em Marketing, Direito, suporte técnico, entre outros. Além dos recursos financeiros necessários para o desenvolvimento de uma empresa. Já a de projetos demanda necessidades das empresas não residentes e idéias de pesquisadores, ou seja, a produção do conhecimento humano é mais fundamental. Outro fator importante para esta mudança na Incubadora do Inmetro, foi a vinda do Samuel Penha Valle – da Diretoria de Metrologia Legal – que percebeu que havia interesse de pesquisadores em desenvolver projetos e não empresas.
Ele explicou, também, que por questões jurídicas o Inmetro não pode investir recursos financeiros nos projetos, em contra-partida, pode oferecer instalações físicas, pessoal especializado, suporte técnico e científico, e infra-estrutura de laboratórios que não se encontra na iniciativa privada.
Outra novidade nesse novo modelo, segundo Lanza, é no Edital – antes por um período limitado – agora é anual, ou seja, fica aberto do primeiro ao último dia útil do ano, o que permite aos interessados facilidade para apresentarem projetos técnicos a qualquer momento, que devem estar alinhados com as atividades do Inmetro – Metrologia, Qualidade e Produtividade. Ele ressaltou que todo o processo de seleção é transparente “o objetivo é o desenvolvimento do país”.
No módulo Desenvolvimento Tecnológico – Projetos Graduados foram apresentados os projetos de duas das primeiras empresas residentes na Incubadora do Inmetro, a Visomes, em 1999; e a Ensersud Indústria e Soluções Energéticas Ltda, em 2003.
Gerador da Enersud vai para a Antártica |
O diretor da Visomes, RodovalFilho, durante palestra |