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Fogo nos isqueiros piratas
O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo iniciou, dia 23 de outubro, a incineração de 5 toneladas de isqueiros falsificados e irregulares (mais de 200 mil unidades), que foram apreendidos pelo Ipem no comércio do Estado.
Os produtos são incinerados em um forno para resíduos industriais, numa parceria entre o Ipem, a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e o governo estadual que trabalham em ações contra a pirataria, e a Basf, empresa que detém autorização ambiental da Cetesb e possui o equipamento apropriado, que permite a incineração de um espectro bastante amplo de resíduos industriais, além de alta tecnologia que garante segurança no manuseio, destinação e descarte, garantindo confiabilidade no processo.Desde 2002, o Ipem, órgão delegado pelo Inmetro, fiscaliza a comercialização de isqueiros em todo o Estado, com o objetivo de tirar de circulação produtos não regulamentados. O total de apreensões atingiu 359.230 unidades, quase seis toneladas. Entre 2004 e 2005, o órgão promoveu duas grandes operações na Galeria Pajé, em São Paulo. Na primeira ação foram apreendidos 153 mil isqueiros e, na seguinte, 170 mil.
Segundo o diretor do Departamento de Metrologia e Qualidade do Ipem, José Fábio de Campos, é importante mostrar os esforços do Instituto em retirar do mercado produtos contrafeitos e contrabandeados.
— Dessa forma, sensibilizamos a população sobre a questão do risco que se corre ao adquirir produtos irregulares ao mesmo tempo em que alimenta o desemprego no país. O produto irregular apresenta riscos por se tratar de um artigo inflamável, fabricado com matéria-prima inadequada ou de baixa qualidade, explica o diretor.
O consumidor deve ficar atento ao selo holográfico do Inmetro, marca de garantia de certificação do isqueiro. Em todos os selos é possível identificar a letra I vazada por um N. Os falsificadores, para confundir o consumidor, colocam outras letras, como B e C no selo fraudado.