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Fogão econômico
ELZA YURI HATTORI A partir de março de 2003, comerciante que expor em sua loja fogão ou aquecedor a gás sem uma etiqueta que informe o nível de segurança e economia do produto quanto ao cosumo de gás será multado e terá as mercadorias apreendidas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Os lojistas terão de adequar seus estoques e mostruários para evitar as penalidades que estão previstas no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e no Programa de Racionalização do Uso de Combustível Derivado de Petróleo (Conpet) que buscam reduzir perdas e combater desperdícios.
O programa foi lançando oficialmente ontem em São Paulo, na Fiesp, com a participação de representantes do Ministério das Minas e Energia, da Petrobras, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e dos fabricantes do setor eletroeletrônico (Abinee e Eletros).
A indústria já se ajustou aos programas e toda a produção de fogões nacionais (3,5 milhões ao ano) e importados já estão saindo da fábrica, desde o início do mês, com a nova etiqueta que indica, por meio de letras (de A até G), o grau de economia do eletrodoméstico, sendo A o mais econômico e G o menos. Segundo Paulo Saab, presidente da Eletros, a adequação dos produtos não interfere nos preços, pois está embutida nos custos de produção.
Antônio Luiz Silva de Menezes, diretor da área de energia e gás da Petrobras e Luiz Augusto Horta Nogueira, diretor técnico da ANP, destacaram que 90% dos fogões fabricados no Brasil usam GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e, que melhorar os equipamentos significa reduzir as despesas domésticas com o gás e colaborar com a economia de divisas para o país já que 30% do GLP consumido pelos brasileiros é importado. “O programa permitirá que uma família, que consome, em média, um botijão ao mês economize dois botijões ao ano. Para o país significa economia de US$ 100 milhões/ano”, disse. Segundo o Governo, se todos os fogões em uso no país estivessem adequados a importação de GLP (sete milhões de tonelada/ano) seria hoje 35% menor.