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De forma segura, atividades no Campus beneficiam sociedade
Adotando todos os protocolos de segurança e recomendações das autoridades sanitárias, as atividades do Inmetro no Campus de Inovação e Metrologia, em Xerém, seguiram nesta quarentena com trabalhos presenciais em alguns laboratórios, para não interromper os serviços prestados à indústria e atender a uma demanda latente da sociedade. Afinal, muitas atividades são essenciais à economia ou assumem relevância para o país no enfrentamento da Covid-19.
É o caso da avaliação de diversos modelos de termômetros de radiação infravermelha usados para a medição de temperatura corporal, instrumento considerado novo no mercado e que é muito utilizado pela população durante da pandemia.
O trabalho, que conta com o apoio de fabricantes e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é realizado no Laboratório de Termometria, da Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia (Dimci) e visa ao desenvolvimento de uma metodologia de calibração do instrumento, de forma a propiciar confiança nas medições destes termômetros e contribuir para a saúde da população.
O presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior, esteve esta semana no Campus e participou de algumas dessas atividades que não foram interrompidas por conta da pandemia. Entre elas, as do Laboratório de Pressão, que contribuiu em importantes pesquisas para a fabricação de ventiladores mecânicos de baixo custo pela UFRJ e em calibrações de equipamentos utilizados no diagnóstico da Covid-19 para a Fiocruz.
Outro setor que manteve as atividades é o de Medição de Grandezas Fisico-Químicas, onde são realizadas as avaliações dos etilômetros, mais conhecidos como ‘bafômetros’, e dos medidores de umidade de grãos, instrumentos de grande relevância para propiciar confiança nas trocas comerciais.
E, ainda, os laboratórios da Diretoria de Metrologia Legal, que seguiram com as verificações em medidores de energia elétrica, taxímetros, cronotacógrafos e medidores de velocidade: todos instrumentos de grande importância para o país e para estabelecer confiança nas transações comerciais.
E, por fim, na Diretoria de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida (Dimav), onde conheceu o trabalho de padrões de drogas usados na perícia forense, a estrutura para o manuseio e análise de microrganismos, os projetos de construção padronizada de esferoides de células e análise genética e diagnóstico de doenças infecciosas, entre outros.
"Importante ter vindo ao Inmetro durante a pandemia para avaliarmos questões ligadas à segurança sanitária, o transporte, e a higienização. A partir dessa análise podemos traçar de forma organizada e com os cuidados necessários o plano de retorno das atividades no Campus”, resumiu o presidente Marcos Guerson.
Estratégico, escritório no Centro do Rio está quase pronto
Em janeiro de 2019 o Inmetro concluiu a transferência de todos os servidores e colaboradores que ocupavam a unidade do Rio Comprido, no Rio de Janeiro - cerca de 30% do corpo funcional - para o Campus de Metrologia e Inovação, em Xerém, garantindo além de mais dinâmica e integração ao trabalho, uma importante economia no orçamento.
Agora, um novo passo foi dado e parte do corpo funcional que estrategicamente precisa estar no município do Rio de Janeiro – definitivamente ou para cumprir agendas específicas - e até mesmo representantes da indústria e do governo terão um espaço adequado, com infraestrutura e conforto no centro do Rio. Estão quase prontos os últimos ajustes na infraestrutura para o escritório funcional do Inmetro no edifício do Banco Central, na Avenida Presidente Vargas.
“O Campus de Xerém tem a sua finalidade, como pesquisas e desenvolvimento de forma mais estruturada, em laboratórios e num espaço reservado. Mas, para o trabalho do Inmetro também é importante o relacionamento com a sociedade, como por exemplo nas reuniões com empresários, associações e entidades representativas. Sem essa necessidade de um deslocamento a Xerém, ganhamos flexibilidade num local que é mais apropriado. Isso sem citar que gera um conforto aos servidores e colaboradores que residem no Rio, e que precisem ir ao médico, por exemplo”, comentou o presidente Marcos Guerson.
O prédio conta com quatro torres que somam quase 1.100 m2 de área útil privativa. Elas serão ocupadas, inicialmente, pela Corregedoria e pela Procuradoria Federal e, em breve, abrigarão o Gabinete da Presidência e Coordenadoria-Geral de Tecnologia da Informação, além de quatro salas de reunião para uso compartilhado e um ambiente de
coworking
com 28 estações de trabalho.
A escolha pelo aluguel do espaço vai além da importância em receber parceiros estratégicos e de oferecer uma boa estação de trabalho. O novo local custará ao Inmetro R$ 60 mil por mês, incluindo condomínio, segurança, limpeza, energia elétrica e água. O valor representa uma grande economia em comparação com os custos de manutenção da unidade Rio Comprido, onde somente os gastos de energia elétrica eram de aproximadamente R$ 70 mil mensais. O novo espaço tem previsão para ser inaugurado ainda no segundo semestre deste ano.