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Brasil e ciência
O professor Krieger disse que a classificação dos países baseada em C&T;, do Banco Mundial, foi feita usando os indicadores do PIB, número de cientistas, produção científica, patentes e pesquisadores por número de habitantes. A posição brasileira se deve à produção científica dos últimos 20 anos, em especial do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, devido ao número de doutores.
O presidente Mariante (centro), diretores e técnicos do Inmetroparticiparam da palestra do professor Krieger, no dia 02, em Xerém |
- Em 2003, sete mil doutores formaram-se, estamos triplicando a cada década. Mas ainda não é suficiente. Temos que expandir a ciência no País, principalmente nos estados do Norte e Nordeste, disse Krieger lembrando que hidroelétricas, aviões, satélites, informática, microeletrônicos e biotecnologia são exemplos de sucesso do Brasil, mas o número de patentes ainda é baixo em relação ao de artigos científicos. E que as empresas precisam absorver os doutores, como fazem os países desenvolvidos, onde 70% dos doutores estão nas indústrias e apenas 30% nas Universidades. Para ele, a inovação revolucionária vem, principalmente, das pequenas empresas.