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Benjamins: perigo elétrico
O Inmetro analisou 15 marcas de benjamins comercializadas nos Estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Sergipe e São Paulo: Alumbra, Cerge, Decorlux, Enerbrás, Fame, Ingemag, Iriel, Lorenzetti, Lousano, Mectronic, Perlex, Pial Legrand, Steinel, Tramontina e Walma. Os produtos foram coletados pela Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade, órgãos delegados pelo Inmetro, e testados no Laboratório de Eletroeletrônica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
Os resultados demonstram que esses produtos apresentam perigo ao consumidor; todas as marcas foram reprovadas no teste de proteção contra choques elétricos. No teste de resistência ao material isolante, para evitar curtos-circuitos, seis marcas foram reprovadas: Ingemag; Mectronic; Perlex; Pial Legrand; Steinel e Walma. Três marcas foram reprovadas no teste de resistência ao calor: Cerge; Decorlux; e Steinel . No teste de aquecimento, se o benjamin aumenta de temperatura em contato com aparelhos elétricos, três marcas foram reprovadas: Cerge, Enerbras e Steinel. Esses ensaios demonstram que os benjamins vendidos no mercado brasileiro não apresentam segurança ao consumidor, pelo contrário, derretem com o calor e propiciam aumento de chama de fogo.
O Inmetro encaminhará os resultados ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, e agendará uma reunião com os fabricantes, que tiveram as amostras de seus produtos analisadas, com a Associação Brasileira de Norma Técnicas, com o laboratório responsável pelos ensaios, e com entidades representativas do setor e dos consumidores, para que se discutam ações de melhoria da qualidade.
Os resultados das análise foram divulgados no programa Fantástico, da Rede Globo.