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Análise de sucos light
O Inmetro, em parceria com a Anvisa, analisou 42 amostras de sete marcas de suco light consideradas tradicionais e líderes de mercado, assim como outras de menor participação, fabricadas por empresas de médio e pequeno porte. As amostras foram adquiridas pelos Institutos de Pesos e Medidas Estaduais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul.
Todas as marcas analisadas atenderam os requisitos para a declaração light, seja por redução de valor calórico (mínimo de 25% quando comparadas aos produtos tradicionais), ou por conteúdo absoluto (máximo de 20kcal/100mL).
Os erros foram encontrados nas embalagens, que não trazem informações corretas ao consumidor. Em relação a quantidade de nutrientes, e, ainda, slogan induz a idéia de que o consumo do produto proporciona uma vida melhor, o que não pode ser comprovado.
A rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, entre outros itens, a lista de ingredientes, não sendo permitido o uso de qualquer informação adicional que induza o consumidor a conclusões equivocadas sobre as características do produto. Este ensaio foi realizado pelos técnicos da Gerência Geral de Alimentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
― Essas expressões dizendo que o suco ’é delicioso’, ‘dá mais saúde’, ‘emagrece’, ‘proporciona vida melhor’ não são previstas na legislação, são proibidas pelo código de proteção e defesa do consumidor, porque induz o consumidor ao erro, e não são fundamentadas cientificamente. No rótulo, a informação mais importante para o consumidor é o porquê de o produto ser light, ou seja, o que o fabricante reduziu para o produto ser considerado light”, disse o engenheiro de análises do Inmetro, Marcos Borges, em entrevista ao programa Fantástico, que divulgou os resultados da análise nesse domingo (11/11).
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