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Abertura do Encontro
Foi aberto em São Paulo o II Encontro Internacional de Metrologia e Inovação para a Competitividade. Participaram da mesa de abertura o presidente do Inmetro, Armando Mariante, o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia, João Luiz Selasco, o secretário de Ciência e Tecnologia Carlos Alberto Lima, o prefeito de Vitória Luiz Paulo Velloso Lucas e o presidente do Movimento Brasil Competitivo Fernando Mattos.
O presidente do Inmetro deu as boas vindas e depois de cumprimentar os membros da mesa disse ser uma honra estar abrindo o segundo Encontro Internacional realizado pelo Inmetro, que recebeu o nome de II Encontro Internacional de Metrologia e Inovação para a Competitividade.
Segundo o presidente do Inmetro, a competitividade, no nível da empresa, está assentada em dois pilares básicos: a produtividade e a qualidade. “Claro que, fora dos muros da empresa, se a estrada está ruim, se o porto é caro, são as variáveis exógenas, mas dentro da empresa, se faltar um dos dois fatores (qualidade e produtividade) a empresa perde poder para competir”. E acrescentou: “A não qualidade acarreta a não competitividade e a não competitividade pode ter custos gigantescos para o País não só no plano econômico mas também no social, porque é o cidadão, em última análise, quem paga a conta da não qualidade e da não competitividade”.Mariante acrescentou ainda há um terceiro fator intimamente ligado às duas citadas anteriormente e que se chama inovação. A empresa só consegue manter o nível de qualidade e produtividade; só consegue ganhos nessas áreas, se houver inovação de forma perene. Como os processos são dinâmicos, não havendo inovação, a empresa não consegue se manter competitiva, não consegue perenizar a competitividade informou.
O presidente do Inmetro explicou também que na base da qualidade estão a metrologia e a normalização. Lembrou que leu num exemplar da revista Harvard Business Review um versículo que diz: “ não há qualidade sem controle; não há controle sem normas; não há normas sem medidas; não há medidas sem padrões e não há padrões sem metrologia”.
Informou que a metrologia e a normalização são dois grandes pilares da qualidade assim como a qualidade e produtividade são os pilares da competitividade.
Mariante esclareceu que o Encontro tem por objetivo propiciar uma visão geral conjunta dos temas metrologia, avaliação de conformidade, inovação e seu impacto na competitividade e no acesso a mercados.
“Este Encontro vem se somar a toda uma série de iniciativas que o Inmetro vem desenvolvendo há anos no sentido divulgar, debater, difundir esses conceitos que podem ser triviais para algumas grandes empresas mas não são para a maioria delas sejam pequenas, médias ou grandes. Também não são triviais – pelo menos em conjunto - para academia, entidades governamentais e não governamentais” esclareceu.
Durante o evento o presidente disse que serão abordados os diferentes temas ligados à metrologia , tecnologia avaliação da conformidade, inovação e acesso a mercados no cenário nacional e internacional. E acrescentou: vamos tomar conhecimento de experiências públicas e privadas. E amanhã no Congresso Internacional Brasil Competitivo o dia será totalmente dedicado à competitividade.
Segundo Mariante a parceria do Inmetro com o MBC é óbvia, histórica e é fundamental. O MBC emerge do velho e bom Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade . É um casamento que já dura 13 aos e tem apresentado resultados extremamente positivos para o País.
A parceria com o INT é histórica e fundamental, até porque o Inmetro nasceu do INT. Em 1932, lá se vão 71 anos, criava-se no INT um departamento de pesos e medidas. Esse departamento deu origem em 1961 ao INPM, que por seu turno se transformou no Inmetro em 1963. O Inmetro como tal, com sua configuração atual, está completando 30 anos e esse nosso Encontro é também uma celebração aos 30 anos do Inmetro.
A parceria com o Sebrae é também histórica e importantíssima. O Sebrae fala o idioma da pequena empresa e toda a infra - estrutura da qualidade, todo o ferramental da qualidade e competitividade tem que estar voltado principalmente para a pequena e média empresa sob pena de perdermos o foco no desenvolvimento do País. As pequenas e médias empresas são as grandes geradoras de postos de trabalho e também grandes geradoras de inovação.
Mariante ao finalizar agradeceu aos patrocinadores, aos servidores do Inmetro e a Empresa Capacitá, organizadora do evento.