Sobre o evento
1ª Conferência sobre Veículos Inteligentes: segurança jurídica e tecnológica para inserção no Brasil
A conferência reunirá representantes de ministérios e órgãos de segurança viária, montadoras e fornecedores de tecnologia, profissionais da área jurídica e de seguros bem como acadêmicos para discutir a criação de regras claras que permitam viabilizar e impulsionar a adoção segura das tecnologias relacionadas a veículos inteligentes no Brasil.
A tecnologia dos veículos autônomos evolui em ritmo acelerado e o Brasil, por representar um dos maiores mercados automotivos do mundo, não pode ficar fora dessa importante batalha industrial e comercial. A difusão da automatização de veículos desafia regulamentação e políticas atuais, obstáculos que precisam ser rapidamente superados.
Mesmo havendo iniciativas de eventos junto ao setor automotivo e de telecomunicações, elas são esparsas e sem uma participação direcionada de autoridades públicas e governamentais. Isso é prejudicial ao desenvolvimento de um quadro regulatório e de iniciativas governamentais articuladas e adaptadas à nossa realidade para introdução de veículos inteligentes em vias públicas.
As principais áreas temáticas serão:
- Normas e regulamentos de segurança permitindo testes de veículos autônomos em vias públicas;
- Pistas de testes: um caminho necessário para o controle técnico das inovações;
- Análise da responsabilidade em acidentes envolvendo veículos autônomos;
- Atribuição da responsabilidade civil e criminal no caso de um ataque cibernético, invasão ilícita do sistema ou interferência deliberada em um veículo automatizado;
- Mudanças no sistema de seguro existente;
- Privacidade e proteção de dados;
- Compartilhamento de dados e Interoperabilidade;
- Testes para homologação de veículos inteligentes;
- Sensoriamento embarcado: garantia da medição e rastreabilidade metrológica;
- Redes veiculares e IoV: comunicação V2X; Edge and fog computing; ITS.
Para garantir a mobilidade segura e inteligente, a indústria automotiva e de infraestrutura, os serviços técnicos e as autoridades precisam trabalhar em conjunto e definir a estrutura da mobilidade futura no Brasil.