Relatório Técnico de Projeto de Pesquisa (Anexo 4 FAPES)
Anexo VI - Relatório Técnico de Projeto de Pesquisa
Chamada RESOLUÇÃO N° 189/2017 - REDE DE COMPARTILHAMENTO DE DADOS E
DIVULGAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Programa 189/2017 - Rede de Compartilhamento de Dados e Divulgação de Mata Atlântica
no Estado do Espírito Santo
Termo de Outorga 95/2017 Número do Protocolo 34603.526.17759.15122017
Tipo Final
Nome do Outorgado Sérgio Lucena Mendes Período 01/01/2018 a 30/11/2020
Título do Projeto Rede de compartilhamento de dados e divulgação da Mata Atlântica no Estado
do Espírito Santo
Instituição Instituto Nacional da Mata Atlântica
Área de Conhecimento Ecologia Aplicada
Valor Financiado R$ 740.840,00
Resumo
Descrever uma breve justificativa, objetivos e metas da pesquisa apoiada. Indicar a metodologia utilizada, os resultados e conclusões. O
preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 250 palavras.
O INMA está situado na região serrana do Espírito Santo, no “Corredor Central da Mata Atlântica”, área
considerada de alta diversidade biológica, apontada como prioridade nacional para ações de conservação. As
florestas da Mata Atlântica estão entre as cinco áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e entre as
25 áreas prioritárias de conservação no mundo, devido ao alto nível de diversidade de espécies, endemismo e
sua vulnerabilidade às ameaças. Este projeto objetivou promover ações conjuntas, nos campos da organização e
disseminação das informações sobre a biodiversidade no ES, de maneira a contribuir para o conhecimento,
conservação e uso sustentável do bioma. As metodologias foram desenvolvidas de acordo com as necessidades
de cada objetivo específico e suas respectivas metas. Os resultados obtidos possibilitaram o acesso a
informações e dados gerados nas análises do projeto, além da consolidação do processo educativo com
abordagens técnicas e educacionais sobre a biodiversidade e conservação dos recursos naturais, e o
estreitamento da parceria do INMA com o Espírito Santo. Concluindo, portanto, que este é o primeiro passo na
busca do entendimento sobre as fragilidades de áreas conservadas no ES, necessitando uma padronização e
atualização dos dados, além de revisões taxonômicas e coletas para alguns grupos de fauna e flora ou em
determinadas áreas. Diante disso, a RIMA sugere a alimentação desse sistema por pesquisadores, a fim de
confirmar a sustentação desses dados e dar continuidade às pesquisas, assim como iniciativas voltadas para a
educação ambiental em um nível de qualidade e constância adequadas.
Palavras-Chave
Indicar, no mínimo três e no máximo cinco, palavras-chave que identificam a pesquisa. O preenchimento deste campo é obrigatório.
Mata Atlântica, Espírito Santo, Unidades de Conservação, Redes de informações, Difusão Científica, Educação
Ambiental
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Síntese para Publicação
Descrever, de forma clara, simples e objetiva, uma síntese da pesquisa para publicação no portal da FAPES. O preenchimento deste campo
é obrigatório e terá o limite de no mínimo 250 e no máximo 500 palavras.
Há diversas instituições e grupos de pesquisa produzindo ciência sobre a Mata Atlântica. Entretanto, grande
parte dessas informações está dispersa na literatura especializada, dificultando o seu uso nas políticas públicas,
havendo a necessidade de preencher essa demanda de integração, necessária para a transformação da ciência
em base para o desenvolvimento sustentável. Dessa forma, o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA),
juntamente com o governo do estado do Espírito Santo criou a Rede de Compartilhamento de Dados e
Divulgação da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo com objetivo de promover o desenvolvimento de ações
conjuntas, nos campos da organização e disseminação das informações sobre a biodiversidade no Espírito
Santo, de maneira a contribuir para o conhecimento, conservação e uso sustentável da Mata Atlântica. Os
resultados obtidos com o desenvolvimento deste projeto poderão servir de modelo para um sistema nacional com
o mesmo objetivo. Além disso, os programas de pesquisa e compartilhamento de dados do INMA precisam ser
fortemente lastreados com atividades educativas, de maneira a estreitar a interface entre ciência e sociedade.
Soma-se a isso, a importância da popularização da ciência no despertar de jovens talentos para a carreira
científica.
1. DESCRIÇÃO DO PROJETO
1.1. Introdução
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 2.000 palavras.
O bioma Mata Atlântica, na definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o “conjunto de
vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala
regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma
diversidade biológica própria”. O bioma abrange cerca de 15% do território nacional, estando presente em 17
estados brasileiros (SOS Mata Atlântica), dentre eles o estado do Espírito Santo (ES), que tem a totalidade do
seu território inserido neste bioma.
Registros históricos mostram que o bioma sofreu o mais intenso processo de devastação do país (Dean, 1996).
Em função do alto grau de destruição e consequente fragmentação, a Mata Atlântica é considerada um dos
biomas mais ameaçados do mundo (Myers et al., 2000), apresenta ainda um elevado número de alterações
fisiográficas naturais (e.g. instabilidades geológicas e variações no nível do mar), que através dos tempos foi
responsável pelo isolamento e união de diversos ambientes aquáticos. Tais variações ambientais resultaram em
diversos eventos biológicos e evolutivos que, por sua vez, deram origem à toda essa biodiversidade (MMA,
2020).
As florestas da Mata Atlântica estão entre as cinco áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e entre
as 25 áreas prioritárias de conservação no mundo, devido ao alto nível de diversidade de espécies, endemismo e
sua vulnerabilidade às ameaças contínuas, sendo, portanto, considerada um hotspot da biodiversidade. As
formações florestais de ocorrência natural no bioma (Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista,
Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual e Floresta Ombrófila Aberta) acompanham as
características climáticas, de solo e de relevo, sendo influenciadas pela distância do oceano, altitude e regime de
distribuição de chuvas (Mendes et al., 2014).
Segundo o Portal da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, 31,6% de todas as espécies de plantas,
animais e fungos nativos das Florestas Atlânticas, sofre algum grau de ameaça de extinção (MMA, 2020). Mais
de 20 mil espécies de plantas vivem neste bioma e cerca de 8 mil são endêmicas (Myers et al., 2000). No âmbito
da fauna, são 518 espécies de anfíbios, sendo que 37 estão ameaçadas de extinção (Toledo & Batista, 2012),
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268 espécies de répteis, destas, 39 encontram-se ameaças (Costa et al., 2014), 850 espécies de aves, 270 de
mamíferos e 350 espécies de peixes (MMA, 2020). Coabitando os mesmos 1,3 milhões de km² originais de
extensão, no início do atual milênio encontrava-se mais de 70% da população brasileira, a principal ameaça ao
ambiente, responsável pela paisagem degradada (Dean, 2004; Galindo-Leal & Câmara, 2005; MMA, 2020).
As unidades de conservação representam um patrimônio nacional de valor inestimável, com enorme potencial
para promover benefícios ao bem-estar humano e ao desenvolvimento de forma racional e sustentada. São
áreas voltadas à manutenção da biodiversidade, à proteção de espécies ameaçadas e à promoção do
desenvolvimento sustentável, além de proporcionar meios e incentivos para o desenvolvimento de pesquisas,
educação ambiental e uso público. Essas unidades ocupam aproximadamente 17% do território brasileiro, em
diferentes categorias e esferas de gestão, no estado do Espírito Santo existem hoje 121 unidades de
conservação protegendo aproximadamente 10,5% dos remanescentes de Mata Atlântica e está entre os estados
que detêm maior biodiversidade (Dutra et al. 2015).
Diante da grande importância que tem as áreas protegidas na manutenção dos ecossistemas nelas encontrados,
vale ressaltar a quantidade equiparável ao recorde mundial de biodiversidade de plantas lenhosas por hectare,
que foi inventariada na Estação Biológica de Santa Lúcia no município de Santa Teresa, ES (Thomaz & Monteiro,
1997; Conservation International do Brasil et al., 2000). Outro fato importante em uma área protegida no ES, a
Reserva Natural Vale, em Linhares, foi a descoberta de uma nova espécie pertencente a um gênero, que até
então era monotípico com registros apenas na Amazônia. A Dinizia jueirana-facao, nova espécie da família das
Leguminosae, indivíduo com mais de 30 metros de altura e 60 toneladas, comprova como a biodiversidade
brasileira está ameaçada, uma vez que a sua descoberta só foi possível por estar em uma área protegida, caso
contrário, possivelmente teria desaparecido antes mesmo de ser descoberta pela ciência (Lewis et al., 2017).
O futuro da biodiversidade da Mata Atlântica e a sua proteção a longo prazo, dependerão do manejo de espécies
e ecossistemas. No entanto, sua conservação e recuperação constituem um grande desafio, uma vez que
estratégias, ações e intervenções necessárias esbarram em dificuldades impostas pelo estado fragmentado do
conhecimento sobre o funcionamento dos seus ecossistemas, num ambiente sob forte pressão antrópica,
marcado pela complexidade nas relações sociais e econômicas (Pinto et al., 2006). Portanto, avaliar o nível de
proteção da biodiversidade da Mata Atlântica torna-se essencial no sentido de garantir equilíbrio dos
ecossistemas a todos os seres vivos envolvidos e o uso sustentável dos serviços ecossistêmicos para as
populações atuais e futuras.
1.2. Objetivos Propostos
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
Objetivo Geral
Promover o desenvolvimento de ações conjuntas, nos campos da organização e disseminação das informações
sobre a biodiversidade no Estado do Espírito Santo, de maneira a contribuir para o conhecimento, conservação e
uso sustentável da Mata Atlântica.
Objetivos Específicos
1. Implantar um sistema de compartilhamento de dados sobre a Mata Atlântica do Espírito Santo, com ênfase
nas unidades de conservação, visando disponibilizá-las para cientistas, público leigo e tomadores de decisão.
2. Promover a educação ambiental e difusão científica com o tema “Mata Atlântica”, contribuindo para a formação
de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais e da importância da biodiversidade para a
manutenção de um ambiente equilibrado.
1.3. Objetivos Alcançados
1.3.1. Na sua avaliação, o(s) objetivo(s) da pesquisa foram atingidos até o presente
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momento?
Sim, Parcialmente.
Percentual de completude do projeto (0 - 100)%: 0%
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 250 palavras.
Os objetivos da pesquisa foram atingidos com algumas modificações metodológicas necessárias, haja vista que
no decorrer do desenvolvimento do projeto surgiram novas discussões e demandas com o grupo de
pesquisadores envolvidos, que levaram à necessidade de adequar alguns pontos específicos, que estão
detalhados nos demais itens deste relatório. Essas modificações, além de não terem gerado prejuízos aos
resultados esperados, viabilizaram outras discussões e resultados aqui apresentados.
2. EQUIPE TÉCNICA EFETIVA
2.1. Equipe de execução
Membros Instituição Participação
Sérgio Lucena Mendes Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Marinez Ferreira de Siqueira Instituto de Pesquisas Jardim BotÂnico do Rio
de Janeiro
Sim
Paula Felício Drummond de Castro Universidade de Campinas Sim
Frederico Falcão Salles Universidade Federal de Viçosa Sim
Felipe Zamborlini Saiter Instituto Federal de Educacao, Ciencia e
Tecnologia do Espirito Santo
Sim
Savana de Freitas Nunes Instituto Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos
Sim
Antonio de Padua Leite Serra de Almeida Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade
Sim
Claudio Nicoletti de Fraga Instituto de Pesquisas Jardim BotÂnico do Rio
de Janeiro
Sim
Helio de Queiroz Boudet Fernandes Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Arlindo Serpa Filho Sim
Leonardo Ferreira da Silva Ingenito Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Josiene Rossini Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Cristina Jaques da Cunha Universidade Federal do Espirito Santo Sim
Camilla Martins Botelho Sim
Liana Carneiro Capucho Sim
Lorena Tonini Freitas Sim
Adriana dos Santos Lopes Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Izabella Martins da Costa Rodrigues Sim
Mileide de Holanda Formigoni Sim
Felipe de Souza Fernandez Sim
Gabriel Angra Ghidetti Sim
Renata Henrique Mota Sim
Alyne dos Santos Gonçalves Sim
Everaldo Pereira Frade Museu de Astronomia e Ciências Afins Sim
Carolina Alves D'almeida Sim
Liana Carneiro Capucho Sim
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Ricardo da Silva Ribeiro Sim
Charles Gladstone Duca Soares Universidade Vila Velha - Es. Mantida Pela
Sociedade Educacional do Espírito Santo
Sim
Isabela Galarda Varassin Universidade Federal do Paraná Sim
Joana Zorzal Nodari Universidade Federal do Espirito Santo Sim
Rodrigo Barbosa Ferreira Universidade Vila Velha - Es. Mantida Pela
Sociedade Educacional do Espírito Santo
Sim
Luana Silva Braucks Calazans Universidade Federal do Espirito Santo Sim
Leonora Pires Costa Universidade Federal do Espirito Santo Sim
Haissa de Abreu Caitano Instituto Nacional da Mata Atlântica Sim
Marcio Ferreira Rangel Museu de Astronomia e Ciências Afins Sim
Observações
O Servidor Leandro Meneguelli Biondo do INMA/MCTI participou do apoio à execução do projeto entre
janeiro/2020 e o final da prestação de contas em março/2021, apesar de não estar inscrito na equipe de
execução.
2.2. Mudanças na Equipe
2.2.1. Houve mudanças na Equipe de Execução?
Sim.
Justifique
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
Alguns bolsistas solicitaram desligamento por conta de novas oportunidades ou motivos pessoais e as mudanças
podem ser acompanhadas nas solicitações de desligamento e substituição de bolsas que ocorreram ao longo do
projeto.
3. METODOLOGIA
3.1. Materiais e Métodos
A metodologia foi estruturada seguindo os objetivos previstos no projeto.
Objetivo 1. Implantar um sistema de compartilhamento de dados sobre a Mata Atlântica do Espírito Santo, com
ênfase nas Unidades de Conservação, visando disponibilizá-las para cientistas, público leigo e tomadores de
decisão.
A implementação do sistema de compartilhamento de dados sobre a Mata Atlântica do Espírito Santo teve início
com o levantamento de informações para a realização do diagnóstico sobre a biodiversidade das Unidades de
Conservação (UCs) do Espírito Santo. Esse levantamento ocorreu a partir de documentos oficiais, como planos
de manejos, atos legais de criação e Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC - ICMBio, 2018b),
além de informações complementares de fontes diversas (referências bibliográficas e sítios da internet).
Foram selecionadas 20 UCs, sendo 10 federais e 10 estaduais, em que o levantamento dos dados sobre a fauna
e a flora ocorreu em duas etapas distintas, observando a necessidade de metodologias diferentes para os dois
reinos em decorrência das particularidades sobre a forma de trabalho, organização e distribuição dos dados
pelos pesquisadores. A primeira etapa, comum à fauna e à flora, foi a busca e consulta de teses de doutorado,
notas e artigos científicos que tratassem sobre quaisquer aspectos da biodiversidade nas UCs selecionadas.
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Esse inventário foi iniciado através de consultas a uma ampla compilação de referências bibliografias, cedidas
pelo IEMA, relacionadas às UCs que se encontram sob sua administração (cerca de 315 referências). Para
complementar essas informações, foi necessária a realização de buscas em outros materiais na plataforma do
Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br/), para tanto, utilizou-se como termos de pesquisa, os próprios
nomes das UCs.
O resultado do levantamento bibliográfico sobre as informações da biodiversidade nas UCs foi transcrito para
uma planilha no Microsoft Excel obedecendo aos padrões Darwin Core (DwC). Outras informações também
foram consideradas para consulta interna e interpretação dos dados, são elas: bacia e Sub-bacia hidrográfica,
categoria de ameaça no ES, categoria de ameaça IUCN, origem da coordenada geográfica (original, alterada,
sede do município/localidade), divisão (flora), Clado PDVIG (flora), Unidade de Conservação de ocorrência,
origem da informação (artigo, nota ou tese), código da referência bibliográfica utilizada, especificação do estudo
(sistemática, ecologia, etc), método de registro de ocorrência (coleta, avistamentos, vocalizações, etc), e tempo
do estudo.
Para a segunda etapa do inventário, a metodologia ocorreu de forma distinta para fauna e flora, baseando-se em
diferentes bancos de dados preexistentes. No caso da fauna, foram incluídas três bases de dados distintas, a
saber: banco de dados do Projeto “Atualização da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção do Espírito Santo”
(INMA/IEMA/FAPES); planilhas de dados disponibilizadas por pesquisadores que colaboraram com o projeto
supracitado; e o banco de dados de ictiofauna da Coleção Zoológica Norte Capixaba (CZNC), da UFES de São
Mateus. As informações de ocorrências da flora nas UCs foram extraídas de plataformas digitais: GBIF,
speciesLink e REFLORA/JABOT e Espécies Ameaçadas de Extinção do ES (Fraga et al., 2019). As ocorrências
do specieslink e JABOT foram realizadas a partir de downloads individuais via solicitação. As ocorrências
provindas do GBIF foram realizadas usando rotinas em linguagem R (https://www.r-project.org/) em ferramentas
do pacote RGBIF (https://www.gbif.org/pt/tool/81747/rgbif). Foram incluídos dados dos Herbários BHCB, BOTU,
CEN, CEPEC, CESJ, CVRD, ESA, FLOR, FUEL, FVD, HB, HCF, HEPH, HUEFS, HUFSJ, HUFU, JOI, JPB,
MBM, MBML, NYBG, RB, RUSU, SP, SPF, UB, UEC, UFG, UFP, UFPR/UPCB, UPCB, US, VIC, VIES
(Acrônimos de acordo com Thiers, 2019) e coleções informais, de acordo com SpeciesLink (2019). A
nomenclatura taxonômica segue de acordo com a Flora do Brasil 2020 (em construção), a partir de rotinas
disponíveis via scripts em linguagem R, com funções desempenhadas pelo pacote Flora (https://cran.rproject.
org/web/packages/flora/index.html). Para ordens e níveis hierárquicos superiores de angiospermas,
utilizou-se APG IV (2016) com adaptações, já a nomenclatura de samambaias e embriófitas, deu-se a partir de
Judd et al. (2009), Smith et al. (2006) e Goffinet et al. (2008).
Os metadados associados às espécies (e.g., distribuição geográfica, fitogeográfica, hábito, forma de vida e status
de conservação), foram adquiridos a partir da rotina na interface WEB do Pacote Flora, o Plantminer
(http://www.plantminer.com/). As coordenadas geográficas de cada registro de fauna e flora seguem três
padrões: (1) coordenada original; (2) coordenada inferida: coordenada aproximada e sugerida pela equipe do
projeto com base em localidades, ou provindas de bancos gazeeter (Projeto “Revisão da Lista de Espécies
Ameaçadas de Extinção do Espírito Santo”); (3) centroides das UCs: coordenada centroide.
Além dos dados aqui compilados sobre a biodiversidade, também foram obtidas informações abióticas e
ambientais sobre as UCs estaduais e sobre o estado do Espírito Santo, cedidas pelo IEMA. Estes dados incluem
bases georreferenciadas contendo limites e zona de amortecimento das UCs, bases hidrológicas, bases
geológicas e geomorfológicas, fitofisionomia, uso do solo, áreas de risco de inundações, áreas de risco de
incêndio, zonas de licenciamento de mineração, e fiscalização. As bases cartográficas com limites das UCs
federais foram obtidas através do endereço eletrônico http://www.icmbio.gov.br/portal/unidades-de-conservacao.
A obtenção desses dados permitiu ilustrar o quantitativo de registros de ocorrência da fauna e da flora para cada
uma das Unidades de Conservação (UCs) envolvidas nesse projeto. Para tanto, foi necessária a organização de
uma base cartográfica contemplando informações referentes às UCs, limites políticos estaduais e municipais,
hidrografia e rodovias do estado do Espírito Santo. O banco de dados contendo os registros de ocorrências da
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fauna e da flora foi organizado em planilhas no formato .csv utilizando o software Microsoft Excel, para posterior
leitura no software Quantum Gis (QGIS), aplicativo utilizado para a criação da base cartográfica e elaboração dos
referidos mapas. Foram elaborados 76 mapas, sendo 36 para contemplar os registros de ocorrências da fauna, e
40 para ilustrar os registros da flora. A apresentação dos dados em cada mapa deu-se de forma distinta para os
dois grupos. Para ilustrar os registros da fauna nas UCs optou-se em evidenciar as suas classes, sendo elas:
actinopterygii, amphibia, arachnida, aves, chondrichthyes, insecta, malacostraca, mammalia e reptilia; que foram
organizadas em dois mapas para cada UC. Já a organização dos dados para ilustrar os registros da flora, deu-se
a partir do enfoque na divisão, sendo elas: espermatófitas, embriófitas e samambaias; e no Clado APG IV
(angiospermas indefinidas, eudicotiledôneas basais, grado ANA, magnoliídeas, monocotiledôneas,
superasterídeas, superrosídeas).
Para aprimorar a amostragem dos registros de ocorrência, objetivando ilustrar a situação mais aproximada da
realidade, adotou-se uma delimitação de 1 km no entorno de cada Unidade de Conservação, utilizando a técnica
do Buffer no QGIS. O entorno foi utilizado como limite de recorte para cada grupo de análise de fauna e flora,
permitindo tanto a elaboração dos mapas, quanto a exportação, em formato .txt, dos dados elencados a cada UC
aqui analisada, contribuindo assim para a elaboração dos gráficos e tabelas relacionadas às referidas análises.
Informações nacionais a respeito do estado de ameaça de extinção das espécies de fauna e flora, assim com
suas categorias, foram obtidas a partir dos sete volumes do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de
Extinção (ICMBIO, 2018a) e do Livro Vermelho da Flora do Brasil (Martinelli & Moraes, 2013), baseados nos atos
legais vigentes sobre o assunto. Dados sobre as categorias e estados de ameaça a fauna e flora no Espírito
Santo foram obtidos a partir de Fraga et al. (2019), baseados nos resultados do projeto “Revisão da Lista de
Espécies Ameaçadas de Extinção do Espírito Santo” (INMA/IEMA/FAPES).
Após a realização dessas etapas metodológicas, a síntese dos resultados obtidos foi disponibilizada em uma
publicação em formato digital, além da disponibilização do resumo da síntese, que mostra os resultados de
maneira mais didática. A criação do sistema de compartilhamento de dados da Mata Atlântica do ES deu-se a
partir de um sistema de compartilhamento em que a sua configuração foi estruturada por um equipamento do
INMA com oito processadores virtuais, 1,2TB de SSD, 8TB de HDD, 64GB de memória e duas placas de rede
gigabit (tendo sido supridos 64GB de memória, 2TB de SSD e 8TB de HDD em RAID, mais placas de rede
redundantes que foram adquiridas pelo projeto RIMA). São duas workstation redundantes que originalmente
tinham 32GB de memória, 240GB de SSD e 1TB de HDD e tiveram, portanto, suas capacidades ampliadas para
hospedar os novos serviços. A partir daí, foram criadas dez máquinas virtuais com configurações específicas
para atender ao objetivo, que utilizam de 22 a 54GB de memória, de acordo com a demanda individual das
máquinas e serviços (Anexo 1).
As máquinas relacionadas abaixo foram criadas a partir de outras do próprio INMA, em migração, para que toda
a estrutura pudesse ser interligada e mantida pelo instituto, tornando modulares os serviços que atendem os
usuários internos e externos, são elas:
SERVIDORDELLDC1 – Servidor de domínio, identidade e dados da rede do INMA, administra 32TB de storages
e backups de dados de coleções, do museu e das pesquisas. Gerencia o DNS e é utilizado de base para acessar
e administrar os equipamentos de rede do Instituto.
Monitor – máquina de acesso e gerenciamento de configurações do vmware.
geoproc01 – Máquina de processamento de dados espaciais e estatísticos configurada para uso de softwares
especializados como Python 2.7 e 3, GDAL/OGR, R-studio, entre outros.
Idcafeweb – máquina de serviço da RNP para conexão ao IDP-Café e serviços desta rede junto ao MCTI,
utilizada para conferências, compartilhamento de dados e rede específicos.
winsrv01 – Equipamento com serviços de acesso a banco de dados e rede Windows, utilizado para apoio ao
servidor.
Ubntsrv - Equipamento com serviços de acesso a banco de dados e rede Linux, utilizado para apoio ao servidor.
dbsrv01 – Servidor de banco de dados espacial das bases do projeto RIMA e outros projetos desenvolvidos no
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INMA. Este servidor foi configurado para o RIMA e recebeu outras bases do INMA em migração direta. Utiliza
PostgreSQL 12 com PostGIS 3.0, permite acesso direto à base de resultados e de referência do projeto com
aplicativos de banco de dados (pgadmin, psql, Qgis, ArcGIS), e acesso via serviço da máquina geosrv01.
websrv01 – Servidor web Apache para acesso aos dados do projeto RIMA, incluindo acesso ao site de
resultados e síntese, área de compartilhamento e discussão wiki e mapas interativos em javascript que acessam
os serviços espaciais da máquina geosrv01. O sistema operacional utilizado foi Ubuntu Server 12.5, com 4GB
memória disponível, 15GB de disco de sistema e 100GB de disco para base wiki. Apache 2.4 que hospeda o site
principal do projeto (rede.inma.gov.br – portal de acesso às ferramentas da rede de informações), com proxy
para o aplicativo rede.inma.gov.br/dokuwiki – ambiente web wiki colaborativo da mata atlântica, e para os
servidores rede.inma.gov.br/geoserver de dados espaciais e rede.inma.gov.br/mapas de publicação web (Anexo
1).
geosrv01 – Servidor de dados espaciais com geoserver, que se conecta ao dbsrv01 para publicação de camadas
de dados vetoriais e matriciais que podem ser acessados diretamente em aplicativos de dados espaciais (Qgis,
ArcGIS) ou por meio dos serviços WMS, WFS e mapas interativos da máquina websrv01 (Anexo 1).
stgsrv01 – Servidor de armazenamento de dados e backup das máquinas virtuais do novo ambiente, permite
acesso por parte das máquinas geosrv01 e websrv01 para publicação de documentos (para download ou
visualização) e bases de imagens e dados em arquivamento de pastas que não estejam no banco de dados
espacial. O sistema operacional utilizado foi Ubuntu Server 12.5, 8GB memória disponível, 3.500GB (3,5TB) de
disco de sistema e armazenamento. O servidor SAMBA foi utilizado para compartilhamento de pasta de arquivos
para dados redundantes de pesquisas, registros de coleções e arquivos de backup dos bancos de dados e
outras máquinas virtuais (Anexo 1).
Os dados vetoriais utilizados para a realização das análises e confecção de mapas somam aproximadamente 95
itens (e.g. rodovias estaduais, divisões políticas, unidades de conservação, hidrografia, fitofisionomias, entre
outros), e foram adquiridos tanto de outros projetos desenvolvidos no INMA, quanto de instituições estaduais e
federais, e podem ser acessados no banco de dados do sistema de compartilhamento desenvolvido neste
projeto.
Visando planejar e cumprir com o objetivo de integração das bases de dados geradas neste projeto com as
bases do Sistema de Informações Sobre a Biodiversidade Brasileira do MCTI, foi realizado um levantamento das
tecnologias utilizadas no SIBBR para que o ambiente desenvolvido pelo RIMA fosse compatível e as informações
pudessem ser intercambiáveis. Entre as principais características, o SIBBR utiliza software livre e é baseado
principalmente em: Banco de dados Espacial PostgreSQL com PostGIS; Geoserver (fornece dados vetoriais e
raster para os mapas e serviços) - https://ferramentas.sibbr.gov.br/geoserver/web/; Leaflet (exibe mapas) como
em https://ala-hub.sibbr.gov.br/ala-hub/explore/your-area; Grail framework (interação entre usuário e
funcionalidades); Biocache service (Australiano, utilizado para a estrutura) com ala-bie (github)
https://bie.ala.org.au/ws/.
Em resumo, os dados que podem ser visualizados no site do SIBBR utilizam javascript com o Leaflet para gerar
mapas, e conexão com um banco de dados PostgreSQL para exibir tanto os campos literais (números e
palavras) quanto os vetoriais (pontos, linhas e polígonos). Assim foi planejada uma estruturação de ambiente
com mesmos softwares e características e o ambiente RIMA ficou pronto para ser integrado ao SIBBR, tanto por
meio de serviços padrão OGC (Open Geospatial Consortium) como WMS e WFS, quanto por conexão direta
entre os servidores de bancos de dados.
O ambiente do RIMA foi implantado em paralelo a uma evolução dos ambientes de tecnologia da informação do
INMA, com a virtualização dos serviços locais e ampliação modular para hospedar um banco de dados novo com
informações deste projeto e preparado para receber dados de todas as pesquisas e bases de dados do instituto.
A diretiva adotada foi hospedar e publicar dados e resultados do projeto RIMA já em ambiente virtualizado com
máquinas independentes para não sobrecarregar o INMA e incluir mais instabilidade.
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Desta forma, foi possível melhorar desempenho e segurança de todos os serviços do instituto e de projetos
futuros. Foi utilizada virtualização e sistemas operacionais com software livre para não depender de licenças ou
aquisições na infraestrutura e que permitem tanto uma futura migração para serviços de processamento e
armazenamento em nuvem, quanto uma facilidade técnica para ampliar e atualizar o parque tecnológico do
instituto.
Na prática, o ambiente RIMA (e o novo ambiente de dados do INMA) permite a integração com qualquer base
implementada nos padrões atuais da OGC. Com o banco de dados agora configurado, todos os produtores de
dados podem alimentar esta base e todos os usuários tem acesso centralizado e organizado. O ambiente ficou
pronto para configurar integração com outros bancos de dados (em qualquer formato) por conexão direta
periódica, ao alimentar o banco local os serviços são automaticamente atualizados, assim como os arquivos em
formato padrão, pois os arquivos de visualização e de download (planilhas, imagens com mapas) não existem de
fato, são gerados por demanda de uso e em qualquer momento oferecem o estado atual da base de dados.
O servidor de dados espaciais (Geoserver) permite ao SIBBR ou outros sites e pesquisadores que trabalham
com mapas, adicionar camadas espaciais do INMA (projetos, resultados, com ou sem cores definidas) seja por
javascrits seja diretamente no desktop em softwares como ArcGIS e QGIS. É possível ainda o acesso direto ao
banco de dados PostgreSQL do INMA para realizar consultas estruturadas que permitem exportar os arquivos
em formatos específicos, como uma lista de espécies para upload no
https://specieslist.sibbr.gov.br/speciesList/upload (necessário cadastro).
A integração dos dois sistemas depende agora de aprovação da publicação dos dados deste projeto e trâmites
administrativos para garantir segurança e estabilidade na conexão da base do RIMA com o SIBBR. A submissão
de lista de espécies está pronta e descrita no material de apoio, e poderá ser gerada e enviada ao SIBBR com
anuência das instituições envolvidas neste projeto.
Os dados ficarão disponibilizados com acesso público às informações geradas no projeto e os dados resultantes
das análises realizadas, dessa forma, tanto os resultados estatísticos quando a base de informações de coleções
de fauna e flora geradas pode ser acessados diretamente pela BPBES para uso dos dados espacializados da
RIMA. Outros dados de pesquisas do INMA que venham a ser incluídos no banco de dados institucional também
ficarão disponíveis para acesso direto por meio dos serviços OGC ou integração direta de banco de dados que
pode ser solicitada.
Objetivo específico 2. Promover a educação ambiental e difusão científica com o tema “Mata Atlântica”,
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais e da importância da
biodiversidade para a manutenção de um ambiente equilibrado.
Os trabalhos realizados em cumprimento ao objetivo 2 constituíram-se em três frentes principais, para assim
contribuir de maneira eficaz na formação de cidadãos conscientes para a manutenção de um ambiente
equilibrado, através de: implantação do programa ciência cidadã envolvendo jovens da região com abordagem
de temas sobre a Mata Atlântica; parcerias com escolas para a recepção orientada de estudantes e professores
e desenvolvimento de atividades interativas nos recintos do INMA; e realização do inventário do acervo cultural e
histórico do INMA, como etapa preparatória do “Memorial Augusto Ruschi”, visando disponibilizar ao público
informações sobre a vida e obra do cientista e a história do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão.
Nesse sentido, desenvolveu-se o projeto “Roteiros temáticos de visitação guiada aplicados a escolas da região
centro-serrana do Espírito Santo: divulgação científica atrelada à história da conservação da Mata Atlântica
capixaba”, cuja metodologia envolveu o levantamento dos números de visitantes e a realização de uma análise
acurada do perfil do público escolar visitante por meio de minucioso exame das agendas de visitação a partir do
ano de criação do INMA.
As agendas de visitação são administradas pela equipe de recepcionistas do INMA, com versão impressa até o
ano de 2017. A partir de 2018 os dados passaram a ser registrados em planilhas digitais (Excel), com
informações não padronizadas sobre os grupos de visitantes, uma vez que os agendamentos eram realizados via
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telefone e e-mail, sem o uso de um formulário oficial. Porém, a partir de 25 de março de 2019, entraram em vigor
as Diretrizes para a Visitação ao Parque do MBML e o formulário padrão atualmente utilizado para agendamento
de grupos via e-mail e preenchida pela própria escola/instituição requerente. Dessa forma, a equipe de trabalho
do projeto RIMA analisou todas as informações imprecisas ou ausentes nas agendas, como nomes incompletos
ou equivocados de instituições, local de origem, informações de contato e anotações feitas em caligrafia de difícil
compreensão, e as corrigiu,. As informações não encontradas foram destacadas nas planilhas da base de dados
e não foram incluídas em determinadas contagens. Foram considerados “grupos escolares” aqueles
provenientes de instituições de ensino, das redes pública e privada, de educação básica (educação infantil,
ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos - EJA), educação profissional técnica de nível
médio e ensino superior, bem como grupos de instituições ou associações responsáveis por projetos
sócio-educativos e/ou de educação especial e outros que apresentassem integrantes em idade escolar. A faixa
etária foi registrada de acordo com o nível escolar dos grupos agendados: educação infantil (até 5 anos de
idade); ensino fundamental (6 a 14 anos de idade); ensino médio (15 a 17 anos de idade); EJA, técnico e
superior (acima de 18 anos de idade). Além da faixa etária, foram compiladas as seguintes informações acerca
de cada um dos grupos: nome completo e atualizado da instituição/grupo; tipo de administração (pública ou
privada); número de visitas agendadas por cada instituição/grupo em cada ano; cidade e estado de origem;
contato atualizado (e-mail/telefone); número total de visitantes por instituição/grupo em cada ano; e número total
de visitantes por mês de cada ano. A partir desses dados, foi possível extrair outros secundários e de grande
importância à descrição não só do perfil desses grupos, como também do comportamento das instituições mais
assíduas nos últimos seis anos.
Uma parte das atividades previstas no objetivo 2 foi desenvolvida com envolvimento do projeto “Realização de
atividades e eventos de Divulgação Científica com a comunidade da região centro-serrana do Espírito Santo e
adjacentes: divulgação científica atrelada à história da conservação da Mata Atlântica capixaba”, também no
âmbito do projeto RIMA.
A terceira frente de trabalho em atendimento ao objetivo 2 realizou a organização e digitalização do Arquivo
Augusto Ruschi (AAR), que reúne um conjunto expressivo de fontes inéditas relativas à memória científica
nacional do século XX e, em particular, à história do Espírito Santo. Trata-se de correspondências, ofícios,
estudos de campo, fotografias, mapas, ilustrações, entrevistas e artigos de jornais, objetos museológicos e
outros documentos produzidos ou mantidos pelo naturalista Augusto Ruschi (1915-1986) – cientista que ficou
mundialmente conhecido por suas pesquisas com beija-flores e orquídeas, tanto quanto por sua militância
sistemática em favor do meio ambiente – notadamente, pela conservação da Floresta Atlântica, fato que lhe
valeu o título de Patrono da Ecologia do Brasil, concedido pela Câmara Federal, em 1994. Todo esse trabalho
será destinado para consulta pública de novas fontes de pesquisa visando promover o acesso pessoal e digital a
esse patrimônio da ciência brasileira.
Realizou-se nessa etapa um inventário do acervo cultural e histórico do INMA – etapa preparatória para a criação
de um museu-casa na antiga residência de Augusto Ruschi, visando disponibilizar ao público informações sobre
sua vida e obra, bem como sobre a história do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão.
A metodologia utilizada para realização desse trabalho foi dividida em três etapas: a) construção de uma parceria
com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) para orientação técnica e acompanhamento do processo
de inventário do acervo; b) publicação na página eletrônica do INMA de uma síntese dos dados disponíveis no
AAR; e c) elaboração de um projeto de “memorial” visando à captação de recursos e sua implementação em
etapas posteriores.
3.2. Atividades Realizadas
Descrever as atividades realizadas em relação às atividades propostas.
Objetivo 1. Implantar um sistema de compartilhamento de dados sobre a Mata Atlântica do Espírito Santo, com
ênfase nas unidades de conservação, visando disponibilizá-las para cientistas, público leigo e tomadores de
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decisão.
Meta 1. Promover a articulação entre organizações, laboratórios e núcleos de pesquisa, com vistas à
implantação de um sistema, ou plataforma, de compartilhamento, síntese e disponibilização de dados sobre a
Mata Atlântica:
A realização do objetivo 1 teve início com a elaboração de uma lista de pesquisadores e instituições atuantes na
área ambiental (Anexo 2). Essa lista foi utilizada tanto para compartilhamento interno entre os pesquisadores e
bolsistas envolvidos no projeto, quanto para a organização e realização das reuniões com intuito de discutir
sobre as etapas subsequentes do projeto, que resultaram em diversas ideias e discussões voltadas para a
definição das diretrizes na elaboração do programa de compartilhamento de dados da mata atlântica do Espírito
Santo.
Foram realizados dois workshops com a participação de pesquisadores, técnicos e instituições que possuem ou
gerenciam dados sobre a mata atlântica, além da equipe de trabalho. O primeiro, realizado nos dias 23 e 24 de
maio de 2018 (anexos 3A, 3B e 3C), foi essencial para o estabelecimento das diretrizes do desenvolvimento de
um sistema capaz de compartilhar os resultados da síntese do diagnóstico sobre a biodiversidade das UCs do
Espírito Santo. No segundo workshop, realizado nos dias 30 e 31 de maio de 2019 (anexos 4A, 4B e 4C), os
participantes chegaram a um consenso sobre a melhor forma de disponibilização dos resultados com
consequente publicação e disponibilização para download dos dados que foram gerados durante o
desenvolvimento do diagnóstico. Trata-se de uma plataforma contendo resultados georreferenciados de todas as
análises que envolvem o objetivo em questão (http://rede.inma.gov.br/dokuwiki/doku.php?id=start&do=index),
apresentando os resultados do diagnóstico para o público leigo, pesquisadores e usuários independentes que
tenham interesse na aquisição de planilhas, mapas e demais informações, com intuito de adquirir conhecimento
ou na realização de pesquisas científicas, apoio a estudantes e pesquisadores no planejamento e execução de
estudos sobre biodiversidade, história natural, taxonomia, ecologia de paisagem e outras áreas que refletirão em
melhores estratégias para a proteção da biodiversidade (Anexo 1), assim como o desenvolvimento de uma
página, denominada wiki-Rima (http://rede.inma.gov.br/dokuwiki/doku.php), específica para participação de
pesquisadores e instituições interessadas em contribuir com informações relevantes sobre a mata atlântica, além
da possibilidade de discussões envolvendo abordagens sobre o tema (Anexo 1).
O “Programa Mata Atlântica Capixaba” está sendo desenvolvido por um pesquisador convidado com objetivo de
dar continuidade ao trabalho iniciado pelo projeto RIMA, assim como contemplar outras iniciativas abordando
diversas ações capazes de ampliar as análises nas UCs, mantendo as informações concisas e atualizadas.
Meta 2. Articular o sistema de compartilhamento de dados da Mata Atlântica ao SiBBr - Sistema de Informação
sobre a Biodiversidade Brasileira (http://www.sibbr.gov.br/).
As bases de dados resultantes do desenvolvimento do projeto RIMA foram implantadas em paralelo a uma
evolução dos ambientes de tecnologia da informação do INMA, de acordo com as características das bases do
SiBBr, porém a integração dos dois sistemas depende da publicação dos resultados deste projeto. A submissão
de lista de espécies está pronta e descrita no material de apoio (Anexo 5), e poderá ser gerada e enviada ao
SIBBR com anuência das instituições envolvidas neste projeto.
Os dados resultantes do projeto ficarão disponibilizados com acesso público, dessa forma, todos os dados
podem ser acessados diretamente pela XXXX para uso dos dados espacializados da RIMA. Outros dados de
pesquisas do INMA que venham a ser incluídos no banco de dados também ficarão disponíveis para acesso
direto por meio dos serviços OGC ou integração direta de banco de dados que pode ser solicitada.
Meta 3. Publicar material de apoio técnico/científico e educativo sobre a Mata Atlântica do Espírito Santo.
Além do sistema desenvolvido para compartilhar os resultados da síntese, o projeto RIMA desenvolveu um
manual/cartilha, apresentado de forma on-line no site do INMA contendo instruções que auxiliam na utilização do
sistema. Esse manual servirá de apoio técnico para que o usuário seja capaz de obter a informação desejada a
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fim de contribuir de maneira eficaz com seus objetivos (Anexo 1).
A síntese do diagnóstico sobre a biodiversidade das UCs do Espírito Santo foi concluída e o documento está em
fase de formatação para publicação em formato digital. Os resultados foram apresentados de maneira que
atendam tanto o público leigo quanto o público técnico (Anexo 6). Além da publicação dos dados de maneira
completa, o projeto RIMA apresentou os resultados em um formato resumido disponibilizado no site do INMA em
formato pdf, assim como todas as imagens em formato jpeg para quem interessar fazer o download das mesmas
(anexos 7A e 7B). Com essas publicações e disponibilização desses dados no sistema de compartilhamento, o
INMA almeja contribuir com resultados e informações relevantes e essenciais para a manutenção do equilíbrio
natural que garante a perpetuação segura das espécies de fauna e flora da mata atlântica, visando sempre que
projetos com esse propósito sejam cada vez mais contínuos, aumentando assim as possibilidades de
manutenção da vida essencial já existente nas UCs, assim como estabelecer metas para que no futuro
pesquisas na mata atlântica sejam cada vez mais frequentes e eficazes.
Uma das etapas do projeto RIMA tinha como objetivo contemplar a disponibilização dos dados apresentados no
sistema em uma publicação impressa, além da publicação em formato digital e on-line, porém, devido à
pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), a equipe de trabalho concluiu que a publicação digital se faz mais
assertiva devido à forma de acesso às informações digitais nos dias atuais terem se tornado mais eficazes.
Meta 4. Organizar um seminário estadual sobre a Mata Atlântica, congregando as principais lideranças
técnico/científicas e estudantes da área.
Considerando que a fase final do Projeto aconteceu no ano de pandemia, o INMA teve que suspender a
realização do seminário estadual sobre a Mata Atlântica no período do projeto e avaliar sua possibilidade para o
ano de 2021. A equipe do projeto deverá fazer uma reunião no mês de março de 2021, juntamente com
pesquisadores e técnicos das instituições parceiras, quando será avaliada a possibilidade de organização de um
seminário, mesmo que tenha que ser online. O seminário será importante não só para a apresentação dos
resultados do projeto, mas também para propor diretrizes para um programa continuado de conhecimento e
monitoramento da biodiversidade da Mata Atlântica no Espírito Santo.
Objetivo específico 2. Promover a educação ambiental e difusão científica com o tema “Mata Atlântica”,
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais e da importância da
biodiversidade para a manutenção de um ambiente equilibrado.
Meta 1. Estabelecer parcerias com escolas para a recepção orientada de estudantes e professores e
desenvolvimento de atividades interativas nos recintos do INMA.
O cumprimento da meta 1 do objetivo 2, teve início com a elaboração de uma listagem das escolas que
agendaram visitas ao parque do Museu Mello Leitão nos últimos seis anos (2014 a 2019), com informações de
suas localizações e contatos atualizados (Anexo 8). Posteriormente, realizou-se um levantamento e análise de
dados para a determinação do perfil do visitante agendado (Anexo 9), assim como o levantamento de temas
relacionados à ciência, conservação e Mata Atlântica que foram inseridos nos Planos de Ensino das escolas
participantes e a finalização de roteiros ilustrados para visitação guiada e compartilhamento dos mesmos com as
escolas parceiras (Anexo 10). Contudo, apenas um dos roteiros previstos pôde ser revisado junto à equipe de
recepcionistas antes do fechamento do parque, sede do INMA, em 16 de março, devido à pandemia do
coronavírus (COVID 19). As etapas subsequentes, como o treinamento dos monitores, aplicação-teste dos
roteiros e aplicação de questionários a visitantes espontâneos não foram realizados devido ao fechamento do
parque ao público e ao regime de "home office" estabelecido à equipe do INMA, com uma organização
esquemática para a escrita do segundo roteiro com previsão ainda indefinida (Anexo 11).
O desenvolvimento do objetivo 2 permitiu também a realização do projeto fotográfico-literário "Divulgação
Cientifica no INMA: a ciência em verso, prosa e imagem" com a participação de 50 alunos do Ensino Médio das
escolas: EEEFM "Frederico Pretti" (Santa Teresa-ES); e EEEFM "Prof. Hermann Berger", (Santa Maria de
Jetibá-ES) (Anexo 12). O principal objetivo foi promover o contato dos estudantes com a pesquisa desenvolvida
no INMA e a expressão do aprendizado por meio da arte, com produção de fotografias e textos. Para isso,
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durante um mês os alunos visitaram o INMA semanalmente, participando de diversas atividades, como o curso
de fotografia com celular, com o fotógrafo de natureza Leonardo Merçon, oficina de escrita criativa, visita aos
setores de pesquisa do INMA, entre outros. O projeto culminou na inauguração da exposição de quadros com
textos e fotografias de 16 alunos selecionados no auditório "Augusto Ruschi", no INMA.
O projeto “Realização de atividades e eventos de Divulgação Científica com a comunidade da região
centro-serrana do Espírito Santo e adjacentes: divulgação científica atrelada à história da conservação da Mata
Atlântica capixaba”, resultou na criação de uma conta do INMA no Instagram, objetivando divulgar os trabalhos
desenvolvidos, assim como maior interação com o público em geral, criando oportunidades para um
envolvimento frequente de todas as atividades internas.
Meta 2. Implantar um programa de “ciência cidadã” envolvendo jovens da região de pesquisa do INMA,
participando de atividades de coleta e compartilhamento de dados sobre a Mata Atlântica.
Essa meta não precisou ser executada no âmbito do projeto RIMA, pois o INMA teve a oportunidade de repassar
as atividades de ciência cidadã para o Programa de Capacitação Institucional (PCI), com recursos do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovações, sendo possível a contratação de pesquisadores bolsistas especificamente
para o desenvolvimento dessas atividades.
Meta 3. Realizar o inventário do acervo cultural e histórico do INMA, como etapa preparatória do “Memorial
Augusto Ruschi”, visando disponibilizar ao público informações sobre a vida e obra do cientista e a história do
Museu de Biologia Prof. Mello Leitão.
A meta foi parcialmente cumprida, finalizando com sucesso parte das etapas previstas e avançando as demais,
sem, no entanto, finalizá-las. Foi realizado um intenso trabalho de leitura, formação e descrição de 1.296 dossiês
(conjuntos documentais reunidos segundo a atividade desempenhada pelo titular do arquivo e/ou de acordo com
determinados temas de pesquisa), correspondendo a um universo de 13.802 documentos e 30.724 páginas
(Anexo 13). Apesar desse esforço, não foi possível executar as etapas de codificação e digitalização desses
documentos – basicamente, em razão de quatro fatores:
A própria natureza da atividade arquivística: o tratamento de documentos de arquivo é um trabalho que envolve o
domínio de conceitos e procedimentos da Arquivologia, tais como organicidade (os documentos derivam das
funções e atividades de seu produtor/acumulador), unicidade (os documentos conservam o mesmo contexto de
origem) e indivisibilidade (o documento só adquire sentido dentro do conjunto) ; a identificação de tipologias
documentais , a produção de quadro de classificação (divisão dos documentos em séries e subséries temáticas),
a leitura e formação de dossiês temáticos e sua posterior revisão, codificação e digitalização. A rigorosa
observação dessas técnicas implica, muitas vezes, na reordenação dos conjuntos documentais e,
consequentemente, a produção de uma nova descrição e a retificação no planilhamento dos dados (recontagem
do nº de documentos e de páginas, revisão das datas de produção documental, introdução ou exclusão de
palavras-chave etc.). Trata-se, portanto, de um exercício de constante fazer e refazer que demanda atenção,
técnica e forte integração da equipe, cujos membros devem compartilhar sistematicamente as informações
obtidas nos diferentes documentos sob análise. Daí a lentidão natural do processo, cuja finalização fica bastante
difícil de delimitar em marcos temporais rígidos.
A rotatividade dos bolsistas: Por demandar treinamento específico nas técnicas da Arquivologia e por exigir
intenso fluxo de informação entre os membros da equipe, as entradas e saídas de bolsistas – naturais do próprio
caráter temporário desse tipo de vínculo de trabalho – acabam por dificultar o funcionamento constante e
harmonioso das atividades, as quais acabam sofrendo uma desaceleração com a saída ou ingresso de um novo
bolsista para, lentamente, recobrar o ritmo anterior de trabalho.
A pandemia de Covid-19: O trabalho de leitura e descrição de dossiês só se faz diante do conjunto documental a
ser organizado, com troca constante de informações entre os mesmbros da equipe. É, portanto, um trabalho que
só se realiza presencialmente. Nesse sentido, a pandemia da Covid-19 interrompeu os trabalhos durante, pelo
menos, cinco meses. Após esse intervalo, as atividades foram parcial e lentamente retomadas, devido a
necessidade de se observar os protocolos sanitários de distanciamento social;
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A descoberta de novos documentos: A vivência cotidiana na Biblioteca Fernando Lee (INMA) nos proporcionou
várias aprendizagens e descobertas, entre elas nos deparamos com uma série de caixas e pastas de arquivo
contendo documentos produzidos ou mantidos por Augusto Ruschi, os quais não estavam previstos em nosso
planejamento original. Os processos de triagem, leitura e descrição de dossiês contemplaram, portanto, quase
4.000 documentos a mais do que a previsão inicial de 10.000 documentos.
Apesar desses desafios, a equipe do projeto finalizou a primeira e mais demorada fase de descrição documental,
restando as etapas de revisão, codificação e digitalização do material descrito para a produção do instrumento de
pesquisa (inventário) e sua consequente publicação na página eletrônica do INMA.
No entanto, conseguimos finalizar dois dos três produtos previstos no projeto RIMA: a produção de um
manuscrito sobre a relevância do AAR para publicação em revista científica (em fase de revisão e aprovação
pela coordenação do projeto) (Anexo 14), e a elaboração de um projeto de “memorial”. Sobre este último ponto,
cabe informar que construímos juntamente com o museólogo e servidor do MAST, Dr. Marcio Rangel, um
documento-base para a elaboração do projeto executivo arquitetônico e museológico da “Casa Augusto Ruschi”.
Nesse documento, decidimos substituir a ideia de “memorial” pela de “museu-casa”, posto que, conforme a
orientação daquele especialista, este modelo conceitual “possui características singulares, na medida em que a
casa musealizada guarda uma relação direta com o personagem que a habitava e ambas [casa e personagem]
são partes constituintes do acervo a ser trabalhado. Seus processos constitutivos estão permeados por
elementos não revelados que, ao serem interpretados, podem nos apontar a dinâmica da vida social destes
espaços” (Anexo 15).
Com a aquisição dos equipamentos (escâners e notebooks) para digitalização no âmbito deste projeto, o INMA
pretende, para 2021, em parceria com o MAST, treinar uma pequena equipe (servidores e/ou terceirizados) para
os trabalhos de codificação e digitalização de documentos. Isso deverá ocorrer em meados do ano, após a
conclusão da fase de revisão dos dossiês descritos, prevista para ocorrer em junho de 2021. Nossa meta é
entregar o Arquivo Ruschi, totalmente organizado para consulta presencial e remota, em dezembro de 2021.
4. RESULTADOS ALCANÇADOS
Informar todos os resultados técnico-científicos efetivamente alcançados na execução da pesquisa relacionando-os àqueles esperados.
Ater-se apenas aos resultados que decorreram especificamente da pesquisa apoiada. Esta informação é obrigatória e poderá ser diretamente
preenchida no campo abaixo ou anexado o arquivo (documento Word, pdf, txt, etc) correspondente.
Os resultados foram alcançados de acordo com os objetivos e metas aqui definidos, atingindo assim os
resultados esperados, uma vez que o compartilhamento dos dados sobre a mata atlântica no estado do Espírito
Santo ocorreu de maneira eficiente, permitindo o acesso e uso de informações, e dos inúmeros dados gerados
nas análises no decorrer do desenvolvimento do projeto. O projeto RIMA resultou na consolidação do processo
educativo com abordagens técnicas e educacionais sobre a biodiversidade e conservação dos recursos naturais,
além de estreitar a parceria do INMA com o estado do Espírito Santo. Naturalmente algumas metas e ações
precisaram ser alteradas, tanto devido à natureza de projetos que pesquisa, que usualmente carecem de ajustes
ao longo de seu desenvolvimento, mas, sobretudo, com o grande impacto que a pandemia de coronavírus
provocou em todos os setores.
4.1. Houve resultados de melhoria da infra-estrutura, ou seja, melhorias nas instalações
físicas da sua instituição, tais como, laboratórios, equipamentos, etc?
Sim.
Descrever
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
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Dois scanners e dois notebooks para uso com os scanners e com as coleções de botânica e zoologia, além dos
suprimentos de informática que permitiram a absorção pela infraestrutura do INMA dos sistemas e bases de
dados desenvolvidos no projeto.
4.2. Gerou publicações técnico-científicas?
Sim.
Descrever
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
Sim, publicação do livro Augusto Ruschi: notas biográficas”, da Dra. Alyne dos Santos Gonçalves (
http://inma.gov.br/livro-sobre-augusto-ruschi-sera-lancado-nesta-quarta-18/ ), elaboração da SÍNTESE DA
BIODIVERSIDADE EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (Anexo 6) e do
MANUAL DE APOIO TÉCNICO (Anexo 1).
4.3. Realizou serviços especializados para a comunidade?
Não.
4.4. Houve capacitação de recursos humanos?
Sim.
Descrever
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
Foram treinados os bolsistas que participaram e desenvolveram técnicas de organização, compilação, análise e
síntese de dados sobre biodiversidade dispersos na literatura e coleções científicas.
4.5. Houve difusão e divulgação da Tecnologia/Informação pesquisada?
Sim.
Descrever
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
O primeiro workshop foi realizado nos dias 23 e 24 de maio de 2018 (anexos 3A, 3B e 3C), foi essencial para o
estabelecimento das diretrizes do desenvolvimento de um sistema capaz de compartilhar os resultados da
síntese do diagnóstico sobre a biodiversidade das UCs do Espírito Santo. No segundo workshop, realizado nos
dias 30 e 31 de maio de 2019 (anexos 4A, 4B e 4C), os participantes chegaram a um consenso sobre a melhor
forma de disponibilização dos resultados com consequente publicação e disponibilização para download dos
dados que foram gerados durante o desenvolvimento do diagnóstico. Trata-se de uma plataforma contendo
resultados georreferenciados de todas as análises que envolvem o objetivo em questão
(http://rede.inma.gov.br/dokuwiki/doku.php?id=start&do=index).
4.6. Outros
Mencionar outros resultados alcançados pela pesquisa que porventura não se enquadrem nas classificações anteriores. Esta informação
poderá ser diretamente preenchida no campo abaixo ou anexado um arquivo (documento Word, pdf, txt, etc) que contenha os resultados
alcançados.
Desenvolvimento e publicação do ambiente de compartilhamento de dados espaciais do projeto, que passou a
ser parte integrante do ambiente de dados do INMA (http://rede.inma.gov.br/geoserver/web/ ) sistema
disponibiliza bancos de dados espaciais da instituição para uso em mapas interativos ou aplicativos desktop
pelos usuários. Exemplos de mapas interativos em http://rede.inma.gov.br/mapas .
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5. INDICADORES DE PRODUÇÃO
5.1. Produção Bibliográfica Quantidade
Nacional Internacional
Artigo completo publicado, aceito ou submetido em periódicos científicos
especializados (nacional ou internacional) com corpo editorial
0 0
Livros e capítulos publicados com corpo editorial e ISBN 0 0
Organização e editoração de livros e periódicos com corpo editorial 0 0
Comunicações em anais de congressos e periódicos 0 0
Resumo publicado em eventos científicos 0 0
Texto em jornal ou revista (magazine) 0 0
Trabalho publicado em anais de evento 0 0
Partitura musical (canto, coral, orquestra, outra) 0 0
Tradução de livros, artigos, ou outros documentos com corpo editorial 0 0
Prefácio, posfácio, apresentação ou introdução de livros, revistas, periódicos ou
outros meios.
0 0
Outra 0 0
5.2. Produção Cultural Quantidade
Apresentação de obra artística (coreográfica, literária, musical, teatral, outra) 0
Exposição de artes visuais (pintura, desenho, cinema, escultura, fotografia, gravura, instalação,
televisão, vídeo ou outra)
0
Arranjo musical (canto, coral, orquestral, outro) 0
Composição musical (canto, coral, orquestral, outro) 0
Sonoplastia (cinema, música, rádio, televisão, teatro ou outra) 0
Apresentação em rádio ou TV (dança, música, teatro ou outra) 0
Curso de curta duração 0
Obra de artes visuais 0
Programa de rádio ou TV 0
Outra 0
5.3. Produção Técnica ou Tecnológica Quantidade
Software (computacional, multimídia ou outro) com/sem registro/patente 0
Produto (piloto, projeto, protótipo ou outro) com/sem registro/patente 0
Processo (analítico, instrumental, pedagógico, processual, terapêutico ou outro) com/sem
registro/patente
0
Trabalho técnico (assessoria, consultoria, parecer, elaboração de projeto, relatório técnico,
serviços na área da saúde ou outro)
0
Mapa, carta geográfica, fotograma, aerofotograma, outro. 0
Maquete 0
Desenvolvimento de material didático ou instrucional 0
Organização e editoração de livros, anais, catálogos, coletâneas, periódicos, enciclopédias ou
outros
0
Outra 0
5.4. Orientação Concluída ou em Andamento Quantidade
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Tese de doutorado 0
Dissertação de mestrado 0
Monografia de conclusão curso de aperfeiçoamento ou especialização 0
Trabalho de conclusão de curso de graduação 0
Projeto de Iniciação Científica 0
Projeto de Extensão Universitária 0
Projeto de Ensino ou PET 0
Supervisão de pós-doutorado 0
Outra 0
6. IMPACTOS
6.1. Houve Impacto Científico?
Não.
6.2. Houve Impacto Tecnológico?
Não.
6.3. Houve Impacto Econômico?
Não.
6.4. Houve Impacto Social?
Não.
6.5. Houve Impacto Ambiental?
Não.
7. PARCERIAS INSTITUCIONAIS
Indicar as instituições de P&D, empresas, órgãos públicos e não governamentais, sociedade civil, entre outras, que foram parceiras durante a
execução da pesquisa, mostrando a articulação institucional vivenciada pela pesquisa.
Este projeto teve um forte componente de parceria institucional, envolvendo diretamente o Instituto Estadual de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo
(FAPES) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Herbário Virtual da Flora e dos Fungos (INCT-HVFF), bem
como a Universidade Federal do Espírito Santo, o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Instituto Chico
Mendes de Biodiversidade, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), além de escolas do município de
Santa Teresa – ES.
8. DIFICULDADES ENCONTRADAS E SUGESTÕES
Descrever as principais dificuldades de caráter técnico-científico, financeiro, administrativo e gerencial, enfrentadas durante a realização da
pesquisa apoiada. O preenchimento deste campo é obrigatório e tem o limite máximo de 250 palavras.
- Indefinição inicial de como formar e manter a rede de dados. Até a realização de reuniões e workshops, essa
dificuldade nos consumiu muito tempo.
- Falta de resposta das UCs federais que não responderam e-mails e não retornaram com informações
essenciais para o projeto, nos obrigando a buscar informações essenciais em sites específicos.
- Falta de padronização das planilhas de metadados, devido ao grande volume de informações. Os dados
utilizados foram provenientes de outros bancos de dados, projetos e pesquisadores. Essas planilhas
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apresentaram muitas falhas de preenchimento por seus proprietários de origem. A correção desses erros foi
realizada manualmente pela equipe e as correções de dados e escritas deram-se até o último dia de vigência das
bolsas da equipe.
- A pandemia do novo Coronavírus atrapalhou a execução da parte final do projeto, cuja equipe teve o ritmo de
vida alterado devido à quarentena. Ainda devido à pandemia, o seminário estadual de encerramento do projeto
previsto para o fim de maio/2020, e que já estava sendo organizado pela equipe, precisou ser adiado e o seu
formato modificado.
O projeto RIMA sugere estimular o desenvolvimento de projetos nas UCs com pouca ou nenhuma informação,
sugerindo também, dar atenção àquelas cujos pontos de amostragem estão concentrados em um único local,
com pouca exploração em outras áreas e àquelas sem planos de manejo.
9. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
Descrever as conclusões finais do projeto e apresentar as perspectivas de trabalhos futuros e outros possíveis projetos a serem financiados.
O preenchimento deste campo é obrigatório e tem o limite máximo de 1000 palavras.
Com a finalização do projeto conclui-se que a Rede de Compartilhamento de Dados e Divulgação da Mata
Atlântica no estado do Espírito Santo (RIMA) é apenas o primeiro passo na busca do entendimento sobre as
fragilidades das Unidades de Conservação no ES, no sentido de entender quais os efeitos sobre a manutenção e
proteção da sua biodiversidade. Porém, não basta avaliar a proteção e entender o nível de integração das
espécies em cada uma delas, uma vez que essas análises dependem de uma padronização e atualização
constante dos dados, além da necessidade de revisões taxonômicas e coletas para alguns grupos de fauna e
flora ou em determinadas áreas específicas, conforme os resultados aqui apresentados.
Diante dessa iniciativa com o apoio de renomados pesquisadores e importantes instituições governamentais, a
RIMA sugere a alimentação desse sistema por pesquisadores capacitados, a fim de confirmar a sustentação
desses dados e de dar continuidade às pesquisas que envolvam a proteção da biodiversidade, através da
criação de um Programa da Mata Atlântica voltado especificamente para o atendimento às demandas deste
bioma tão importante para o estado do Espírito Santo, assim como iniciativas voltadas para a educação
ambiental em um nível de qualidade e constância adequadas.
10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 1000 palavras.
Conservation International do Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Fundação Biodiversitas, Instituto de
Pesquisas Ecológicas, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, SEMAD/Instituto Estadual de
Florestas-MG. 2000. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Floresta Atlântica e
Campos Sulinos. Brasília: MMA/SBF.
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Lima, G. S.; Ribeiro, G. A.; Gonçalves, W.; Martins, S. V. & Almeida, M. P. (Orgs.). Ecologia de Mata Atlântica:
Estudos Ecológicos na Mata do Paraíso. Publisher: Supremo.
Dean, W. 1996. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Companhia das Letras, São
Paulo. 484 p.
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Dutra, V. F.; Alves-Araujo, A. & Carrijo, T. T. 2015. Angiosperm Checklist of Espírito Santo: using electronic tools
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Fraga, C. N.; Formigoni, M. H. & Chaves, F. G. (Orgs.). In press. Fauna e flora ameaçadas de extinção no estado
do Espírito Santo. Santa Teresa: Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). 432 p.
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biodiversidade, ameaças e perspectivas. C. Galindo-Leal & I. de G. Câmara (Eds.); traduzido por Edma Reis
Lamas. – São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica.
Goffinet, B.; Buck, W. R. & Shaw, A. J. 2008. Morphology and classification of the Bryophyta, pp. 55-138. In:
Goffinet & Shaw (Orgs.) Bryophyte Biology 2nd edition, Cambridge: University Press.
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Ameaçada de Extinção. Vol. I-VII. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.
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Biológica de Comboios. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. 87 p.
Judd, W. S.; Campbell, C. S.; Kellogg, E. A.; Stevens, P. F. & Donoghue, M. J. 2009. Sistemática Vegetal: um
enfoque filogenético. 3 Ed. Porto Alegre: Artmed. 464 p.
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Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 1100 p.
Mendes, S. L. et al. 2014. O Muriqui: símbolo da Mata Atlântica. 2 ed. Vitória, ES: Instituto de Pesquisas da Mata
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Thomaz, L. D. & Monteiro, R. 1997. Composição florística da mata atlântica de encosta da estação Biológica de
Santa Lúcia, município de Santa Teresa ES. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão (Nova Série), 7: 3-48.
11. INFORMAÇÕES E AVALIAÇÃO GERAL
11.1. O resultado do projeto tem inovação tecnológica?
Não.
11.2. O resultado do projeto (tecnologia gerada) pode ser repassado a terceiros?
Não.
11.3. O resultado do projeto é passível de proteção (patentes, cultivares, direitos
autorais, softwares, entre outros)?
Não.
11.4. Houve relação da pesquisa com atividades de ensino e de extensão na sua
instituição (Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária)?
Não.
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11.5. Houve durante a execução da pesquisa momentos de interação e integração com
a sociedade civil?
Sim.
De que forma?
O preenchimento deste campo é obrigatório e terá o limite máximo de 500 palavras.
Durante os workshops, e na coleta de dados de coleções e outras instituições.
11.6. Descreva o público-alvo que pode se beneficiar com os resultados da pesquisa
apoiada.
Os resultados do projeto beneficiam, além dos pesquisadores e instituições da área ambiental, a população em
geral, estudantes de diferentes níveis de escolaridade interessados sobre o conhecimento e conservação da
biodiversidade.
11.7. Qual o número estimado, direta e indiretamente, de pessoas que podem se
beneficiar com os resultados da pesquisa?
0
_____________________, ___ de _________________ de _________________________________________
Sérgio Lucena Mendes
Obs:
- Não esqueça de entregar este relatório impresso e devidamente preenchido juntamente com a prestação de contas.
Certificamos que este Relatório foi enviado à FAPES no dia ___________ às _______ horas
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