Educação de Surdos: Formação
Das lutas surdas por reconhecimento da educação bilíngue à formação em pedagogia bilíngue no Brasil: Desafios e perspectivas na formação de pedagogos bilíngues (Libras/Português)
Ana Paula Jung
O presente trabalho propõe-se a compartilhar as constantes reflexões que a prática docente como formadora de Pedagogos Bilíngue (Libras-português) tem possibilitado ao longo dos últimos cinco anos, nos quais tenho atuado como docente do curso de Licenciatura em Pedagogia Bilíngue (Libras-português) do Campus Palhoça Bilíngue do IFSC (Instituto Federal de Educação de Santa Catarina). A metodologia proposta para esta comunicação traz um recorte da história recente dos movimentos surdos e, a partir destes, dos avanços legais em relação à educação bilíngue voltada aos estudantes surdos no Brasil. Neste sentido, optou-se por evidenciar os desdobramentos dos Movimentos Surdos, onde a temática do reconhecimento da Libras e da educação bilíngue para Surdos foram as principais demandas de debate e, por esta razão, acabaram ganhando força em todo o território nacional, possibilitando o reconhecimento da Libras, a criação de cursos de Letras-Libras, o curso de Pedagogia Bilíngue e, mais recentemente, a inclusão da modalidade de Educação Bilíngue na LDB. MACEDO (2009) auxilia na reflexão sobre os “atos de currículo”; QUADROS e STUMPF (2009) dão base a dados do início da oferta do curso de Letras-Libras; CAMPELLO e REZENDE (2014) abordam as lutas surdas recentes em defesa da educação bilíngue e do lugar de fala das lideranças surdas no cenário nacional; BÄR (2019) traz consistência a reflexão sobre os cursos de Pedagogia Bilíngue (Libras-português) no Brasil; entre outros autores que dão suporte à estas reflexões, propostas na presente comunicação.
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