Educação de Surdos: ensino e metodologias bilíngues
Produção de Unidade Didática (UD) - Práticas de preservação ambiental: o lixo, seu descarte e o ambiente
Daniela Dantas Martins Ribeiro
Osilene Maria de Sá e Silva da Cruz
O presente estudo é fruto de reflexões durante o curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Portuguesa: Leitura e escrita no ensino de surdos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e faz parte do produto final. Com base em pesquisas sobre a importância do desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita em aprendizes surdos (MESQUITA, 2008; PEREIRA, 2014; ALBRES, 2012; CRUZ, GOUVEIA, 2018, entre outros) e diante da necessidade de materiais didáticos autênticos e baseados em gêneros textuais (RAMOS, 2004), foram propostas atividades, tendo como ponto de partida manchetes e imagens de reportagens de jornais retirados de sites da Internet sobre o lixo, a reciclagem e os tipos existentes. A proposta é fazer com que o aluno desperte para a importância do cuidado com o meio ambiente através do descarte correto do lixo e, através da leitura de imagens, identifique as informações apresentadas e as diferenças entre elas. Além de exercícios sobre compreensão textual, foram elaboradas atividades para ensinar conteúdos gramaticais, como o uso do dicionário, os sinônimos e seus sentidos no texto, focando o letramento (SOARES, 2003) como parte essencial no processo de ensino-aprendizagem. As atividades foram planejadas, levando-se em consideração a perspectiva bilíngue de ensino – Libras como L1 e Língua Portuguesa escrita como L2 (QUADROS, 2005), de forma lúdica e diversificada, com apresentação de conceitos progressivos, de modo que os estudantes surdos possam compreender e interpretar os conceitos sobre o lixo, a preservação e a reciclagem.
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A inclusão dos surdos no ensino remoto: o tilsp-educacional e ações de inclusão no ensino superior
Felipe de Oliveira Miguel
Este trabalho tem por objetivo demonstrar uma iniciativa desenvolvida por profissionais Tradutor-Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa-Educacional (TILSP-Educacional), no ensino superior no curso de Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, para viabilizar a inclusão e acessibilidade, com o grupo social acadêmico.
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O desenvolvimento de crianças surdas frente às barreiras nas mídias digitais em língua de sinais
Emanuelle Schmitt
Daniel Henrique Scandolara
Vania Ribas Ulbricht
O uso de vídeos em língua brasileira de sinais e animações acontece em diversas escolas. Em Santa Catarina, professores(as) surdos(as), professores(as) auxiliares, grupos de atendimento educacional especializado e outros, utilizam estes meios para auxiliar os(as) alunos(as) surdos(as) a compreenderem conteúdos de disciplinas distintas. Mediante a importância do tema surge este estudo, de cunho qualitativo, realizado com profissionais da educação no Estado de Santa Catarina. O objetivo pautou-se na coleta de dados sobre a efetividade de vídeos em língua de sinais em disciplinas em escolas, principalmente nos anos iniciais. A metodologia partiu de uma entrevista com seis profissionais surdos(as) da educação, com base na seguinte questão de pesquisa: Quais as barreiras que materiais didáticos em LIBRAS causam nas crianças surdas?. Em seguida foi realizada uma análise descritiva a fim de evidenciar os principais argumentos dos entrevistados em relação à teoria da autora. Os resultados mostram que o uso de vídeos em língua de sinais é produtivo, desde que seja adaptado para a realidade dos alunos surdos. As considerações apontam questões a serem pensadas sobre os vídeos em língua de sinais e possíveis trabalhos futuros.
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O contexto da Sociedade e da Cibersociedade dos Surdos: os ruídos causados pelos Avatares 3D na atualidade
Emanuelle Schmitt
Daniel Henrique Scandolara
Vania Ribas Ulbricht
A tecnologia permite o avanço de sistemas de tradução automatizada, entre estes os Avatares 3D que atuam em língua brasileira de sinais em plataformas mobile ou web. No Brasil o uso destes sistemas é um processo disseminado por instituições públicas e privadas com a intenção de oferecer acessibilidade. O objetivo deste artigo é discutir o contexto da sociedade e da cibersociedade e os ruídos causados pelos Avatares 3D no cotidiano das pessoas surdas. O desenvolvimento teórico é pautado em três áreas e os resultados demonstram a preocupação do uso da tecnologia para resolver uma questão específica e os impactos no cotidiano das pessoas que participam do processo de acesso à informação. As conclusões apontam que apesar dos avanços dos Avatares 3D, ainda existem ruídos de comunicação que estes agentes causam às pessoas surdas.
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Cibersociedade e as pessoas surdas frente às tecnologias digitais da informação e comunicação
Daniel Henrique Scandolara
Emanuelle Schmitt
Vania Ribas Ulbrciht
O desenvolvimento das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) possibilitam avanços na conexão de pessoas, serviços e empresas, disseminando conhecimento e estruturando a comunicação pelo mundo. No entanto, apesar dos avanços técnicos em ambientes web no que se refere ao uso de Avatares 3D, usuários surdos não estão satisfeitos com tecnologias que lhe são apresentadas como modelos acessíveis. Inicialmente, foram utilizados os pensamentos de Zygmunt Bauman e outros autores e em seguida realizadas discussões sobre a acessibilidade em ambientes digitais, utilizando avaliações empíricas para dar suporte a análise do estudo apresentado. Os resultados mostram que apesar da aproximação das comunidades surdas em ambientes digitais, ainda existem limitações que afetam negativamente os sujeitos surdos, justamente porque estes consomem conteúdos não acessíveis, causando desinteresse e insatisfação.
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