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Ex-funcionários participam de I Encontro de Aposentadas e Aposentados do INES
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O Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) promoveu, na tarde da última quinta-feira, dia 19 de outubro, o I Encontro de Aposentadas e Aposentados do INES. O objetivo foi reaproximar ex-professores, técnicos administrativos e outros profissionais da casa que fizeram parte da história da instituição, restabelecendo laços, compartilhando experiências e relembrando acontecimentos marcantes e períodos de convívio. Cerca de 100 pessoas se reuniram no auditório central do instituto, que também teve a presença da equipe gestora.
Além de momentos de interação e bate-papo, os convidados puderam assistir a uma apresentação musical de funcionários vinculados ao Departamento de Planejamento e Administração (Depa), a uma performance de dança de salão de professores e a uma exibição de fotos antigas no telão. Houve, ainda, um coquetel para os presentes e sorteio de exemplares do livro comemorativo dos 160 anos do instituto. O evento contou com a organização da Direção-Geral, da Associação dos Servidores (Assines) e da chefia da Divisão de Qualificação e Encaminhamento Profissional (Diepro) do INES.
A diretora-geral, Solange Rocha, apresentou a gestão atual e falou da alegria em reunir ex-colegas de trabalho. Segundo ela, a ideia é realizar outros encontros de aposentados nos próximos anos. "É uma emoção muito grande receber aqui várias gerações. Dá para ver que havia uma demanda reprimida para esse encontro acontecer. Que força temos: apesar das divergências, dos caminhos diferentes, somos todos o INES. E que enorme responsabilidade temos por isso", disse, ressaltando que até funcionários da década de 1950 vieram prestigiar o evento. Ex-gestores, como Lenita Viana, também foram mencionados.
A professora Silene Madalena, por exemplo, lembrou do projeto "Mãos em Canto", em que docentes da Educação Infantil e mães de alunos aprendiam e usavam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para interpretar canções no início da década de 1990: "Já sabíamos da potência da Libras, mas ainda não tínhamos a visão de um projeto de bilinguismo, que está sendo construído. A educação é uma construção permanente, e tenho muito orgulho de ter feito parte dessa história", afirmou. Outras profissionais, como Sílvia Pedreira e Marilene Nogueira, também aproveitaram para recordar suas trajetórias dentro do instituto e as fases iniciais da educação bilíngue de surdos, em meio a abraços emocionados que se espalharam por todo o auditório ao longo da tarde.